terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ 2012! "ESCREVA A SUA HISTÓRIA" - Toni Garrido

Todo dia, toda hora temos a oportunidade de escrevermos nossa história. Na virada de um ano para o outro, tanto podemos continuar o que de bom começamos, quanto aproveitar o momento onde todos estão se preparando para algo novo, e mudar! Ou, melhor, começar a mudança. É meio perigoso falar "mudar", porque incita o imediatismo e nenhuma BOA mudança é imediata. O esforço é constante, frequente e intermitente.

Bom, estava a procurar um texto que me ajudasse a ilustrar o que tenho vontade de dizer; que exprime meus pensamentos mais profundos. Um texto que falasse a/à minh´alma. Abri meus e-mails e lá estava ele "ESCREVA SUA HISTÓRIA", enviando por minha sogra, que ouviu alguém declamando. Como sou fã do Toni Garrido - desde "Cidade Negra", como ator e pelo que ele nos passa como pessoa, fiquei em êxtase: pronto! E eis aqui, essa poesia belíssima! Um alerta! Um lembrete. Uma convocação! Chame como quiser, mas, não apenas leia, como viva! 


"Escreva sua história na areia da praia
Para que as ondas a levem através dos sete mares
Até tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes.
Conte sua história ao vento.
Cante-a nos bares para os rudes marujos
Aqueles cujos olhos são faróis sujos, sem brilho.
Escreva no asfalto, com sangue,
Grite bem alto a sua história,
Antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra o peito na direção dos canhões!
Suba nos tanques de Pequim!
Derrube os muros de Berlim!
Destrua as catedrais de Paris!
Defenda sua palavra.
A vida não vale nada
Se você não tem uma boa história para contar." 
(Toni Garrido)

Que em 2012, quem ainda não começou a escrever a própria história, comece já! O mais importante é passar desta para melhor e ter se deixado vivo em suas feitos. Nossa história não é só nossa. É de quem fica, também. E não precisamos esperar uma hora para começarmos a fazermos bons feitos, boas ações em vida, para termos uma Vida. A melhor história que podemos contar é a nossa! E a única maneira de contá-la é vivendo e quebrando as barreiras que nos impomos a vida inteira. A Vida é muito mais do que fazemos dela.

E, mais uma do Toni - o Garrido e o Tornado, pois a música é do Tony Tornado e o Garrido regravou  - para recomeçarmos a cada instante: "ME LIBERTEI"


FELIZ 2012! FELIZ VIDA DE CADA UM! QUE ESCREVAMOS NOSSAS HISTÓRIAS!

Pat Lins.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

BALANÇO 2011 - PROJETOS E METAS 2012


Pois é,  pois é, pois é! "Mais um ano vai. Outro ano vem. Paz! Muita saúde! E amor, também! Trabalho e grana..."

Faz 2 anos e meio que me escrevo e me leio aqui, nesse espaço virtual e, para mim, tão real. Boa parte desses registros fizeram - ou fazem - parte da minha escritoterapia. Aqui, minha mente grita e os meus dedos se acabam para dar conta (risos). Quem me vê, quando paro para escrever aqui, das duas uma: ou se acaba de rir ou nem chega perto. Imagine uma coisa assim: uma pessoa parada, do nada toma um choque - são meus estalos mentais - e diz: "vou escrever". Sento e já era. O mundo pode se acabar que estou dando vazão aos gritos imperativos de minha mente. E haja dedo. Raramente releio o texto para corrigir. É um desabafao e assim vai. Depois que jogo e derramo tudo aqui, sento e me leio. Nossa! Tem vezes que penso em retirar a maiorira do que acabei de escrever. Mas, deixo, para que eu me veja e pondere mais. Só quando estou para engasgar com tantas idéias e palavras que precisam gritar e existir dentro do contexto "botaparaforasenãotesufoco" corro e ponho aqui. No mais, comecei e me ajustar melhor e diluo ainda dentro de mim e vai. Brincadeira? Coisa séria. O fato de colocar aqui, escrito tem um efeito devastador ou elucidador para mim. Preciso parar de tempos em tempos para não tornar esse espaço num vício. Essa nunca foi minha proposta. Este espaço é para descoberta. Para crescimento. 

Nesses últimos anos, meus balanços não vinham sendo muito positivos. Muitas pendências emocionais de um ano para outro. Muito ressentimento. Muita raiva. Muito desgaste. 

Este ano, como continuidade dos anos anteriores, minha busca foi mais intensa e me determinei deixar o passado no passado. Lógico que não é num estalar de dedos... trata-se de ESFORÇO. E esforço é contínuo. Descobri, na prática, que cansa muito menos me esforçar, ver de frente e encarar o desafio, firme na escolha que fizer, do que fugir e fingir não ver as coisas de frente. Bom, ainda tenho muita demanda de coisas - melhor chamar de coisas... (risos) - que esquivo e olho de ladinho, com os dedos nos olhos e um querendo abrir para ver. Um dia, olho de frente e me liberto de vez! Na maioria das vezes, tudo que nos trava tem um nó inicial. Soltando ele, as coisas andam no fluxo aberto.

Pois bem! Estou feliz! Não deixo de ter, nem viver problemas, provas, desafios, obstáculos... Nem de me irritar, estressar e perder as estribeiras. A diferença está em como lido com isso. Ainda percebo depois de ter feito, reagido ou algo parecido. Melhor do que ficar perdida em repetir afirmações como se fossem mantras e nada fazer de concreto. Uma coisa é repetir "eu posso. eu mereço. eu consigo", outra coisa é acreditar e "poder, merecer e conseguir". Conseguir, eis a questão! Uma coisa sou eu dizer, saber e ver - através de esforço, mesmo que "fulano é assim, tenho que entender e sair da linha de fogo" - vixe, meu marido diz que para mim tudo é luta ou guerra, porque uso termos como "guarda erguida" e "linha de fogo"... mas, se estou numa batalha? Sou como todo mundo que assume sua batalha interna - outra coisa, seria eu falar só por falar, tentando me convencer, sem nada fazer e sem saber como me colocar aí e me mantendo na linha de fogo. Não é bom nem para mim, nem para a pessoa. Eu me esforço, mesmo. Muitas vezes, me mantenho muito mais armada do que de peito aberto, mas, o fato de assumir isso para mim já me mostra que falta tanto e muito e que não devo me cobrar mais do que o necessário por isso. Ah! Não me culpar é uma grande vitória! Minha ficha, enfim, caiu! Uma coisa é saber, falar... outra é viver, sentir! Essa é a diferença de quando muda de verdade para quando ou estamos no esforço - o que não quer dizer que não tenha que continuar me esforçando... - ou na ignorância, ou no fingimento ou na deturpação - quando fingimos que mudamos e nos tornamos tão frios que demonstramos ali, através do desequilíbrio que é a frieza, o quanto estamos fingindo e não mudados... 

Ah, se todo mundo bem soubesse o quanto temos que desconstruir e sair dessa normose que nascemos imersos para aprendermos o que é um leve sinal do que pode ser entrar no caminho para ser feliz e livre... Tudo que aprendemos, na maioria das vezes, é como ser aquilo que querem que sejamos e acabamos sendo: nada ou ninguém. Nunca seremos tudo que todo mundo quer, até porquê, ninguém consegue ser tudo que todo mundo quer, é muita coisa e coisas que não se encaixam, se opõem, contrapõem. Ai, como seria bom se todo mundo que cobrasse se olhasse um pouco. Como não acontece, olho eu para mim, que já me é trabalho por demais, sô!

Estou gostando dessa minha nova fase. Precisei recuperar em alta velocidade muito do que era e aliar a quem sou. Bom, impossível não ver que algumas pessoas se espantam. Muita gente fica presa ao que acha mais conveniente lembrar. Melhor lembrar de Patricia nos três anos onde esteve mergulhada na Depressão - originada numa DPP -, do que ver o trabalho que deu e o esforço que fiz para sair e saí! Nossa! Nesses últimos dois anos eu entendi o que quer dizer: "a mudança é individual. Só eu posso, sou capaz e responsável por essa mudança. Mas, ninguém precisa fazer isso sozinho!". Tive ajuda, apoio, espaço e construi meu tempo para receber essa força extra. Sim, se a pessoa não tem forças para superar um obstáculo, está sem fôlego, cansada e sem norte, vai se bater a vida toda e continuar no mesmo lugar cada vez mais fraco e sem orientação. Quando temos um problema-mor bizarro que requer uma força sobre-humana, os outros probleminhas cotidianos não deixam de existir e param dizendo: "vamos poupar essa criatura"... Então, como conseguir sair? Para mim é medo uma pessoa negar receber apoio. Ou, burrice, mesmo. Mas, cada um no seu tempo. Eu me abri e aceitei da vida que essas pessoas se chegassem e elas vieram. Aos montes. De corações abertos. Pessoas honestas e íntegras que admitem ter falhas como qualquer ser humano. Sou grata a todos a cada um deles.

Amigos de verdade podem continuar sendo amigos de verdade, mas, um reforço é imortante. Ajuda profissional, de profissional competente e qualificado, também. Vergonha e tabu é o que atrapalha. Daí, tanta gente rude na vida por se achar o máximo e sem e menor inteligência desenvolvida. Pessoas intelectualizadas que pouco vivem na prática aquilo que adiquirem em forma de acesso ao conhecimento; pessoas vazias e ocas, rudes e grosseiras; pessoas ignorantes, porque ignoram ser possível ir além...

O que mais tem é gente tosca para atrapalhar. Nem se ajudam e ainda se incomodam com quem quer seguir sua melhora. Eu penso assim: "tá bom para você? Não está invadindo o espaço de ninguém... Beleza!". Tem gente que precisa afundar para sair. Tem gente que afunda e lá fica. Tem de tudo e só a pessoa pode se ajudar. Até para receber a ajuda certa é preciso querer.

Tem gente que vive falando que faz isso e aquilo e na prática, não têm noção do que vem a ser limite, respeito ou afins. Para mim, os mais perigosos são os que sa fazem de prestativo e são verdadeiros agiotas emocionais. Eles se oferecem para ajudar e praticamente impões sua presença. Você quer recusar mas, eles fecham o cerco com truques e estratégias bem montadas. Se fazem de pessoas desapegadas, viajadas, cabeças-abertas e todo mundo acredita. A sós, não lembram de vestir suas máscaras e deixam que vejamos como e quem são: pessoas carentes, tristes, vazias e infelizes, que querem, como vampiros, sugar as gotas de sangue quente de que quem quer voltar a viver. Essas pessoas agem através da manipulação velada. São prestativos diante de platéia, mas, cruéis - mesmo sem saber que assim são - através de boas intenções manipulatórias. Se se ofereceu para fazer uma comida enquanto você arruma a casa e lava roupas, perguntam se você gosta disso ou daquilo e faz o que você não gosta. Quando você não come, paga um preço elevadíssimo: a desfeita; a ingratidão. Isso é um exemplozinho bem fictício, para tentar ilustrar. Fora quando você diz: "não precisa fazer nada, proque vou sair para almoçar fora". Vixe! Aí, a bomba explode feio. Você além de ingrata é tão insensível que nem pode aceitar uma ajuda. Ou seja, seus planos não devem ser levados em conta; sua rotina, tem que ser nula, para que essa pessoa possa agir. Daí, você recupera uma pequena força e usa todinha para estabelecer um espaço-limite e uma distância saudável dessa pessoa. E, nesse momento, você vira um monstro frio e que não sabe aceitar ajuda. É meio doido, mas, vivi isso por muitos anos. Daí, meus termos de guerra... além das minhas batalhas internas, as externas também insistem em nos desestabilizar através de pequenas bobagens.

Precisei resgatar muito de mim: a capacidade de dizer "não"; de saber qual o meu espaço e demarcar território, porque nossa individualidade precisa disso e se algumas pessoas se doerem com isso, verificado e comprovado que não invadimos o de outrem, o problema é dessas pessoas que não se tratam... Precisei aliar ao que sou: nada de culpa. Se erro, foco na redenção. Ou seja, só se resolve resolvendo. Levantar problema é fácil, difícil é resolver ou se dispor a resolver. Dói, viu? Não é sem dor que a gente cresce, não. Por isso muita gente desiste no caminho. Eu, para não desistir, cuido de uma questão de cada vez. E vou seguindo. Tive que aprender a lidar com o tempo - isso a custo de muito esforço. Não é um movimento natural e espontâneo, não. É um movimento de esforço, mesmo - saber que tempo não é o que o relógio marca. Tempo é o tempo necessário para que seja bem resolvido. O que não é bem resolvido, vai durar e te perseguir por muito e muito tempo. E você viverá sob uma tensão que nem sabe que tem. Na iminência de se deparar com aquilo que tanto foge, explodirá em quem não tem nada a ver... e nem terá consciência. Já fiz muito isso: explodi nos outros. E ainda explodo. Não é tudo de vez, não. 

Estou feliz em poder me ajudar mais agora. Feliz em entender que eu sou responsável pelo que falo, não pelo que a pessoa entende. Tem gente que você pode explicar e desenhar, ela só vai entender o que sua mente de ilusões estabelecida mandar. Você pode mostrar o céu azul e ensolarado, essa pessoa verá até estrelas. Ou, mostrar um céu nublado e essa pessoa enxergar o sol, só para dizer que é você que não sabe ver o lado bom das coisas. A gente pecisa saber que as pessoas são como são. Daí, ver o que somos capazes de aguentar para evitar conflitos e desgastes. Eu opto pela minha velha e básica distância saudável, baesada na minha teoria da interseção - tem em algum post bem antigo, essa teoria... risos - onde há espaço para encontros necessários, mas, há um espaço que é só da pessoa e isso eu não admito mais que tentem invadir. E me vigio para não invadir o do outro, nem do meu filho.

Meu balanço de 2011 é maravilhoso! Foi um ano que aprendi muito. Tive dores, perdas, frustrações, tristezas... mas, nesses momentos também pude colocar em prática meus valores e entender que não se briga com a Natureza. Se perdi o bebê, não posso descarregar nas pessoas que me encheram o saco e me miraram com suas invejas - infundadas - nem me apeguei ao que ouvi que foi "olho gordo". Aceitei o fato. Se foi catalisado por essas negatividades externas, o mal maior sofrerá quem me enviou. Não acredito que alguém tenha tanto poder assim. Se essa foi a causa, algo precisei aprender. Prefiro entender como entendi: não era a hora e pronto. Aceitei assim e entendi o meu pacto com o tempo: tudo na hora certa. Muita gente não aceitou minha maneira de agir, esperavam de mim uma reação depressiva, para baixo... ou algo como a menina mimada que havia/há em mim... Sofri e deixei passar. Não essa a minha proposta para comigo? A DOR SÓ DÓI ENQUANTO ESTÁ DOENDO, DEPOIS,  PASSA!

Para 2012, quero continuar. Quero o justo! Nem mais, nem menos: o necessário! E quero, acima de tudo, entender e saber o que será o necessário... (risos). 

Se puder fazer um desejo, do fundo de minh´alma, peço que o poder do amor toque o coração das pessoas mais duras. Que esse bando de político corrupto e sacana que envolve pessoas inocentes em suas falcatruas sejam tocados e abram mão dessa ambição desmedida que tanto destrói. Que a justiça seja feita no mundo e o bem seja mais vivido do que a propagação do que há de ruim. Que lembremos que coisas boas existem e façamos mais coisas boas. Que esse discurso de que "fazer o bem pelo bem não tá com nada" seja refeito e que façamos o bem pelo bem, sim!

Um dos meus maiores desejos é VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO a começar por cada um de nós. 

Minha maior meta em 2012 é entender qual meta da minha alma e seguir esse caminho. A gente perde muito tempo querendo juntar dinheiro e ambição profissional e esquece que somos humanos. Depois, a vida se faz valer e a gente funde a cabeça... Observei, como exemplo, uma coisa: conheço duas pessoas que são extremamente bagunceiros e desorganizados na vida pessoal, uma juíza que é extremamente infantil, porém, são pessoas bem resolvidas na profissão. Mas, toda pessoa que conheço que é bem resolvida como pessoa, no mínimo, bem organizada, assim o é no âmbito profissional. Concluí algo que acreditava: tudo parte do pessoal. O profissional é uma faceta, uma parte de nós. O pessoal é que fica. O pessoal é quem somos! A juíza, ao sair do tribunal, é a pessoa infantil de sempre. Que em 2012 isso faça mais sentido em minha vida e que eu saiba dar o lugar certo para a profissional - estou mudando meu ramo de atuação e isso é mais mudança... Viu, não ficou pedar sobre pedra após minha DPP, estou reconstruindo tudo. Tudo ruiu de vez, por algum motivo, já que a vida me deu essa oportunidade, quero seguir e essa é minha maior meta, com cautela e segurança, sabendo aonde tenho que ir e o Tempo a me guiar, mas, de maneira ativa, porque a passividade é aliada do tempo demorado que chegará, mas, não no Tempo mestre. Para isso, tenho que colocar em prática e reforçar as fronteiras do meu espaço EU, porque muita gente acha que eu tenho que comercializar meus talentos. Lógico que minha vocação profissional deve ser respeitada e em contrapartida, receber um salário justo para tanto, porque vivemos num mundo capitalista e essa onda de que o desapego é não comprar..., para mim não cola, vai da característica pessoal de cada um, porque o que vejo é que para ligar meu computador precisamos pagar as contas de luz e da internet. As contas chegam, seja você materialista ou não. O que preciso é ter uma relação saudável com o capital. 

QUE EM 2012, OS SONHOS SEJAM TORNADOS REALIDADE - desde que não sejam sonhos loucos como bombas nucleares e de destruição alheia - E QUE SAIBAMOS QUAIS SONHOS DEVEM SER VIVIDOS E QUAIS FAZEM PARTE DE NOSSAS ILUSÕES INFANTIS E EGOÍSTAS. QUE O BEM SEJA CADA VEZ MAIS LEMBRADO E VIVIDO, NÃO COMO APENAS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES - isso também - MAS, COMO VIRTUDES VIVIDAS, COMO AÇÕES ÉTICAS E MORAIS DE CADA UM DE NÓS! 

DESEJO UM 2012 LIMPO, COM HONESTIDADE, FORÇA E MUITAS ALEGRIAS!

MUITO AMOR! MUITA PAZ! MUITA SABEDORIA! HUMILDADE! NOBREZA! CRESCIMENTO PESSOAL! REALIZAÇÕES MATERIAIS! REALIZAÇÕES PROFISSIONAIS! SAÚDE! QUE TENHAMOS TEMPO E CONDIÇÕES DE FAZERMOS BOAS VIAGENS! QUE TENHAMOS MAIS TEMPO PARA O LAZER, PORQUE ELE FAZ BEM E RECARREGA NOSSAS BATERIAS! QUE SEJAMOS MAIS GENTE, MAIS AMIGOS, MAIS LEAIS! QUE SAIBAMOS O QUE É SER FELIZ E LIVRE! EQUILÍBRIO! SERENIDADE! SENSATEZ! RESPEITO! TUDO DE BOM, SEMPRE!

Que cobremos menos. Que culpemos menos. Que julguemos menos. Cada dia menos, até pararmos!

OBRIGADA 2011, POR CADA APRENDIZADO! POR CADA LIÇÃO! POR CADA OPRTUNIDADE! VOCÊ VAI COMIGO ATRAVÉS DO QUE APRENDI! QUE FIQUE PARA TRÁS O QUE JÁ FOI RESOLVIDO! TODOS OS ANOS ESTARÃO VIVOS EM MIM, MAS, NO LUGAR CERTO! AGRADEÇO COM CARINHO POR CADA DIA - até aqueles que tanto resmunguei - E TE DEIXO. JÁ, JÁ, NOVO ANO. CONTINUIDADE! RENOVAÇÃO. INOVAÇÃO!


SE CHEGUE 2012! VEEEENNHHHAAA! COM TODA POSITIVIDADE! CONSCIÊNCIA! LUZ! AMOR! DDDDEEEUUUSSS!

Beijos, beijos e beijos!

Pat Lins.

domingo, 11 de dezembro de 2011

MUITA GENTE NÃO ENTENDE, MAS, EU É QUE TENHO QUE ENTENDER!

Muita gente não entende nossas escolhas. E muita gente boa, viu? Na verdade, quando falo nossas escolhas, falo diretamente das minhas, mas, me vejo como parte de um time - o time dos seres humanos em evolução... (risos) - e falo pelos que pensam como eu, mas, sou eu pensando por mim e a partir de mim.

Bom, escrevendo para meu outro blog MÃES NA PRÁTICA, me veio uma linha de raciocínio paralela e que não cabia lá, sim, aqui. 

Tem gente que não entende nossas escolhas e sempre vão achar que não deveríamos ir por determinado caminho porque pode ser por carência e podemos nos ferrar. Porque o melhor caminho é aquele onde devemos ficar parados, esperando que caia do céu uma gota de algo que nos carregará imediatamente para onde devemos ir, sem esforço pessoal algum. Para outros, o melhor caminho é aquele que só serve se for cheio de espinho e dureza porque a moleza enfraquece o homem. Para outros existe o caminho do meio, mas, este requer muito mais força do que pensamos, e, muitos preferem para onde deu para chegar e criam um lugar para criar ou até ter forças para prosseguir ou por falta de forças, se manter ali. O fato é que vivemos em busca, mesmo sem nos darmos conta.

Eu me abro para muitas coisas, mas, me fecho nessas aberturas, também. Daí, vejo que não estamos isentos, invulnerávies, nem cônscios constantemente. Tudo se trata de um esforço. Bom, isso eu não li num livro, nem aprendi na escola, nem foi porque alguém me disse, isso, é o que penso e vivo.

Voltando, Patricia! Lá ia eu entrar por outro assunto que não vou abordar agora, porque faz parte de minha "guarda erguida" para algumas pessoas e que preciso me fazer entender que elas não podem me atingir, porque essa não é a intensão e nem podem ter a capacidade para tanto: de minha vida, cuido eu. Mas, como pessoa, faz parte das minhas fraquezas. Voltando...

Sim, tem muita gente que não entende nossas escolhas. Se pautam nas próprias, se colocam - eu me vejo nos dois lados, nos que cobram e nos que são cobrados... quem disse que também não sou hipócrita...? - acima e discursam o discurso dos tolos que se acham sábios e cheios de moral. Todos nós somos assim. Nenhum escapa. Temos essas sombrinhas - ou kuravinhas, ou defeitos, falhinhas... - do lado sombrio de nós mesmos. Se optamos ter filhos, sabemos - ao menos, algumas mulheres se esforçam para saber, o que não as impede de viver os dilemas e as próprias situações de ajustes, desajustes e reajustes constantes - que nossa vida mudará. Muito diferente de quando optamos por um caminho profissional, se casamos ou vivemos solteiros... essa opção é a mais séria e mais linda, também, quando a fazemos e vivemos assim. Mas, trata-se de uma escolha e uma escolha que envolve uma entrega e dedicação que me fará chegar, agora, onde quero.  Cada mãe-mulher agirá dentro de sua complexidade - não leia isso como algo pejorativo ou negativo, mas como algo factual: todo ser humano é complexo porque vive interferências diversas e conlfitantes que o molda e remolda. Bom, temos várias escolhas e caminhos, mas, também não vou adentrar nesse outro campo. Ao menos, não agora. - e se não admitir que vive imersa numa complexidade continuará imersa nela, mesmo que sem saber. É como a radioatividade - não comparando com os efeitos danosos, apesar de considerá-los, também, mas, no aspecto do que não pe visto - que mesmo que não vejamos, está agindo. Aliás, muitas coisas agem sobre nós e nem sabemos, porque insistimos em ver apenas as ilusões de óticas que criamos...

Ops! Voltando: a partir de nossas escolhas, seguimos novos caminhos, rumos e metas. Eu estabeleci as minhas e só eu sei quais são, daí, não falo delas para ninguém, porque exitem coisas pessoais que devem permanecer nesse âmbito. Porém, existe um fator que me guia: minha busca pelo aprendizado na escola da vida de maneira prática. Ao contrário daqueles que na teoria sabem de tudo e na prática são ótimos teóricos, que mudam argumentos como quem nunca pronunciou o anterior, eu experimento o que penso que vale a pena e tomo novas decisões, tudo isso em paralelo ao ser mãe. Não tenha dúvida, a responsabilidade de ser mãe vem na frente, mas, logo em seguida da necessidade de se saber quem se é, senão, a mãe afunda no vazio. Tudo parte de quem sou. Meu filho não em dirá isso nem deve ter a penosa missão de me fazer ver. Porém, a relação com ele me lembra a todo instante minha escolha e tenho que administrar nossas vidas. Afinal, ele é uma criança e precisa de minha presença e dos meus "nãos", dos limites. Isso não me faz perfeita e nem me impede de errar. Não me culpo mais. Há dois anos atrás tenha certeza, tudo me culpava, hoje, meu discurso tem mais consciência e verdade prática. Ontem, pensava e temia meus pensamentos, porque ninguém entendia. Guardeio-os para mim e vou vivendo, dentro de meu espaço de complexidade, interseção, individualidade, coletividade...e, da maneira como consigo administrar, elaboro e sigo minha escala de prioridades. Meu filho não é o responsável pela minhas escolhas, eu as fiz. Que isso fique bem claro para mim! E para quem quiser. Se meu tempo não dá para fazer farra, não é por ele, é porque não faz mais parte da minha rotina escolhida e pronto. Muitas mulheres mesmo após ser mãe, mantém esse ritmo. Eu é que não vejo mais graça em boteco e shows cheios de gente. Coisa minha. Movimento meu. Antes de meu filho nascer já estava low profile. E daí? Tenho minhas fugas, algumass estou encarando nessa nova fase. Não dá para vivermos tudo de vez e ainda temos tanto mais para descobrir, além do que já sabemos - incluindo o que fazemos questão de nos esconder.

E daí? Se eu não quiser vadiar, nem tomar todas num bar, o que é que tem? E daí se não quero fazer deste espaço algo comercial? E daí se tenho talento para a primeira profissão que escolhi e hoje não quero mais? E daí se fiz novas escolhas, com outra cabeça, outra visão, outras experiências? E daí se não quero falar de certas coisa e só ouvir, porque acho muito pitoresco escutar a vida dos outros como os outros as descrevem? E daí se falo mal de algumas pessoas? E daí se falo pelos cotovelos por defesa - ou ataque, para me defender - quando estou diante de algumas pessoas que não quero dar espaço para tentar invadir meu espaço e falo e contradigo tudo que me dizem só para afugentar a pessoa? E daí se na maioria das coisas que acabei de escrever eu sei que estou errada, porque sei que estou e quero fazer diferente, pois meu lado luz assim me ensina e revela - todo mundo tem esse lado - e meu lado sombra quer a treva, o orgulho, a vaidade de manter a posição de quem "sabe de tudo"? E daí que se eu sei o quê devo fazer, a melhor opção é fazer. Dá um trabalho da zorra, mesmo assim, com todo esforço, ainda derrapo. E daí? Ora, levanto e sigo. A mudança no caminho da "luz", vamos assim colocar, é melhor do que ficar caída e afundando na sombra do passado e do pensamento: "ah, mas, fulano não vai saber que eu mudei isso em mim...". Primeiro, se mudou, não só fulano vai saber como eu em primeiro lugar e todos ao meu redor; segundo, fulano pode ter sua importência, mas, a maior importância é se redimir das próprias falhas. Como? Ao identificá-la, agir para mudar. Essa de falar e não fazer não cola.

Eu gosto muito de fazer cursos, mas, os encaro como uma maneira de troca de experiência. Uma pessoa que conheço vive falando em intuição, sem saber distinguir o que vem a ser intuição e desejo. Perdia um tempo danado atacando-a através de contra-argumentos e exemplos que conheço de que o que ela falava era contraditório. Esta semana, me vi fazendo isso de novo e me achei uma chata. Vi que eu estava agindo com ela como ela age comigo: cheia de razão do vazio. Puxa! Parei e pensei: "não precisa ser assim, mas, assim eu fiz..." Me veio aquela idéia de querer mostrar para ela que ela pode pensar e agir como quiser, porque o problema é dela. Puxa! Parei e pensei de novo: "sim, e daí?". Comecei a mudar em mim e explorei os pensamentos que me vinham. Esgoteio-os arduamente. Me esgotei, também e caí no sono. Custou e está custando, mas, as fichas estão caindo. Quando a ficha cai é muito legal! É massa! Sai da teoria e vai para a prática, sem peso ou rancor, sem qualquer reserva de força para manter a "guarda em alta". Não tem do que se defender, é entender que a pessoa é assim, que ela vai calar e fingir que escuta o que eu falo, não pode nobreza, mas, por natureza de fuga e de não gostar muito de esgotar idéias conflitantes. Esse tipo de mergulho nas idéias e caminho para esclarecimento só levo até o fim com quem confio e vejo que está na mesma vibe de elucidar, de esclarecer... não de impor. Com essa pessoa a relação é tensa, porque ela é tensa e teme a si; vive na teoria e quando uso do mesmo tipo de argumento que ela se faz, apenas para estabelecer uma ponte através da linguagem, vejo que ela não aceita e me alfineta com frases feitas e de impacto. Daí, vi que o buraco é muito mais embaixo: ela não sabe o que está fazendo. Pronto, naquele momento minha ficha caiu e 'baixei minha guarda". Não para ser atacada, mas, porque consegui ver de que não se tratava de uma luta, mas, de uma pessoa que não se dá o esforço da batalha interior. Se limita a superficialidade da aparência de quem busca e se isola para não interagir e anda, anda, anda para não ter o trabalho de parar para pensar. Sua agonia e ansiedade são tão dominantes em sua vida que afirma ser uma pessoa calma e equilibrada e que prega tanto o bem que nem percebe que não o faz... nem a si. Aí ela se torna um perigo. Acredita ser quem não é e não vê que invade o espaço alheio. Diante de uma negativa através de freio-limite ou como posso ilustrar, uma barreira delimitadora de espaço com placa "não passe daqui", se desespera e perde o rumo. Começa a acelerar e quer anadar e fala, fala, fala, sem deixar ninguém falar e empurra para onde nem sabe que quer ir, nem sabe onde chegar, mas, mexe e quer levar consigo a todos, argumentando ser o melhor caminho. Como não vou e digo que escolho ficar, sou taxada de difícil e inflexível. Daí, volta e meia me vem com a parábola do bambu, sendo que nem ela sabe na prática seguir o que fala. Foi assim que comecei a ver que ela é perdidinha da silva, e que não devo entrar na zona de aceleração, para isso, mantenho minha querida "distância saudável", mas, com uma diferença: já não fujo mais. Me afasto com consciência de que é impossível ter uma boa convivência com alguém que não sabe conviver nem consgigo e que se vê sozinha e sofre por isso, mesmo assim, prefere procurar fora e alimentar o externo em vez de parar um pouco. Tem gente que é assim: anda, anda, anda e não chega a lugar algum. Gosta da natureza e se fecha numa selva de pedra. 

Pois bem, aos poucos, vou vendo que também eu faço isso: fujo de mim, vendo apenas os outros. Vejo nessa pessoa, ao menos, o que não quero fazer: ser infeliz fingindo ser feliz. Agora, de todas as fichas que estão no processo para cair, uma caiu: eu tenho que entender o meu caminho. Já vivemos muita complexidade para enfiar mais outras. Olha, vou falar uma coisa, no caminho para a simplicidade, facilidade não há, mas, é possível, sim! Desde que comecemos a aparar as arestas. Se a idéia é diminuir nossos próprios pesos, para quê carregar mais? Ainda carrego um monte que não deveria, mas, isso se dá aos poucos e sempre, com esforço e consciência.

Por isso que não posso mais dar trela para o que pensam de mim ou das minhas escolhas. Quem tem que saber sou eu. Se não sou mais a amiga solteira e sem filho que estava sempre a disposição, posso ser a amiga casada, com problemas como todo mundo tem, com filho e com seu próprio caminho a refazer - já que escolhi seguir minha vida rompendo com a normose, mas, fazendo parte dela... portanto, o processo deve ser gradativo e aos poucos, mantendo um ritmo e este, só quem sabe se está cadenciado ou não, sou eu... - mas, ainda sou legal, de outra maneira, num caminho novo que pode cruzar por essas estradas da vida e que a magia da vida permite que sejam possíveis e normais os encontros. Como ia falando antes, outras mulheres são mães e todo mundo conhece várias mães que agem de diversas maneiras. Cada uma com a sua. Eu tenho a minha. Muitas vezes berro que preciso de tempo para mim e, depois de tanto berrar, silenciei e me escutei: faça seu tempo. Aos poucos, vou fazendo. Só que não dá tempo para tudo, então, reprogramo. Qual minha escala de prioridade? Meus esforços estão tendo retorno? Isso é que conta para mim: minha auto-avaliação. Quando me dizem que observam que não estou tendo tempo para mim, antes, precisam saber o que é tempo para mim, concorda? Já me vi ser julgada por uma pessoa muito querida porque acreditava que estava deixando meu potencial morrer... Detalhe, eu havia deixado bem claro que não queria mais desenvolver aquele potencial, que o que precisava dele já usei e passar dali me era incomodo. Só porque eu tenho talento para uma coisa não quer dizer que precise ser só aquela coisa. Quero ser outras coisas, também e no meu ritmo, dentro das minhas complexidades, vou desembaraçando o que está antes para continuar. Precisei resgatar muito de mim e me permitir ser muito do que sou para chegar onde quero chegar e isso, só eu posso avaliar. Sei quando erro, mas, nem me puno mais, me pergunto: "por onde começar?" e vou. 

Aos poucos, vou entendendo que nem todo mundo consegue ser bambu... e tem gente que é cana, tem gente que só é oco... tem gente que é pedra - sem ofender as pedras -, tem gente que é mato e nasce e cresce em qualquer lugar... vacile para você ver se um matinho não cresce em seu pé? Tem gente que deixa a erva daninha dominar... Tem de tudo, como na Natureza. Tem o que é belo e o que é aparentemente belo... A natureza humana é rude. De nada adianta correr para ver a lua se apenas admirar não é suficiente, tem que impor alguém a ver, também. Tem gente que não tá afim e nem por isso deixa de gostar... só não quer naquela hora, nem daquele jeito... Tem gente que nem sabe o que quer, só apurrinhar. Tem gente que nem sabe respeitar. Tem gente que é gente e se assume assim. Eu? Sou gente que quer aprender com o bambu como ele faz para seguir o vento sem quebrar.

Pois é, se cada um tentar entender as próprias ações, seria melhor. Assim, entenderíam a grande diferença entre falar e fazer. Ah, ser feliz é ser. Nem adianta fingir... Um dia a ficha cai e a gente vê o que é e o que não é. Não tem jeito, a vida faz isso. E tem gente que insiste em não ver e a vida persiste em ensinar... Fazer o quê? Eu só posso falar de mim. E daí, para mim, eu já sou coisa demais!Uma ficha já caiu para mim - mesmo que eu não goste, mas, é assim: NÃO HÁ BÔNUS, SEM ÔNUS!

Pat Lins.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

RECARREGANDO

Toda fase do cansaço faz parte da vida. Para mim, trata-se de um pedido interno de rever e recarregar para nova fase, para mudança. Até na agricultura, o rodízio é necessário e uma parte da terra precisa descansar e se preparar para receber novas sementes. Todo mundo deveria se permitir uma pausa para ter mais tempo no tempo. 
Pat Lins.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ESCOLHA NOSSA DE CADA DIA

Um tirano pede que nos curvemos para ele, em troca, uma vida toda de escravidão e privações, com muita dor e sofrimento e a gente se curva, alegremente, porque acha que está seguindo o rumo normal.

Um rei ordena que nos ergamos, para uma vida livre, justa e bela, regada a bondade, com alegria e felicidade, porém, com esforço constante e trabalho árduo para manter e conquistar ainda mais, e reclamamos.

O rei, é nossa alma, imortal e divina; o tirano, nossa personalidade, nossa matéria densa e passageira.

A vida é feita de escolhas diárias. Dominar a personalidade é elevar a consciência e libertar o Indivíduo.

Pat Lins.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

NÓS QUEREMOS SABER DEMAIS O QUE NÃO É DA NOSSA CONTA

As pessoas querem saber demais o que não é da conta delas. Se sentem na "obrigação" de pedir satisfação sobre a vida alheia, em vez de cuidar da própria.

Eu não entendo o que leva as pessoas a julgarem tanto por suas cabecinhas vazias, pessoas que se esforçam a crescer e que têm a honestidade de assumirem suas falhas e a vontade de corrigí-las. Entendem esse ato de redenção - que não é tão fácil e rápido, mas, parte de um processo de trabalho, esforço e ritmo - como fraqueza, sem ver que ali existe uma força emergente. Essas pessoas querem sair da lama, as que se acham fortes, por fingirem e empurrarem com a barriga são as fracas, porque não sabem usar a própria força para algo melhor e ainda gastam parte dessa força na língua e nos pensamentos pequenos, medíocres e vazios de pessoas sem rumo.

Eu, humildemente, faço minhas as palavras do Mário Quintana:

"Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!"

É difícil, a batalha é árdua. Por vezes preciso recuar um, dois ou três passos, para voltar firme e andar muito mais a frente e subir, subir, subir. Esse é meu ideal. Não ficar mais alta do que ninguém, mas, subir os degraus da minha vida, rumo ao meu encontro comigo e com minha essência. Isso faz com que me chamem de "metida", "estranha" e etc, mas, paciência, aos poucos venho entendendo que as pessoas se magoam porque assim se fazem, em meu caminho não tenho a intenção de magoar ninguém, nem poder para isso, meu caminho é minha vida e não há como magoar alguém num caminho que não é dela... talvez, essa pessoa que esteja no caminho errado... deveria voltar para o seu próprio caminho, em vez de adentrar no caminho do outro.

Minha fraqueza é o que me fortalece. Ali, onda há falha em mim é que vou. Ali, está o próximo passo dessa minha jornada, em cada ferida curada e superada. Dor não é sinal de vitalidade, mas, de enfermidade. Se é para seguir, fazer-se forte cuidando de cada passo.

Pat Lins.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

POR FAVOR, NÃO SE DOA, EU SÓ QUERO VIVER MINHA VIDA

Não entendo porque as pessoas se doem tanto quando outra quer viver a própria vida.

Portanto, para que não haja dúvida:

POR FAVOR, NÃO SE DOA. EU SÓ QUERO VIVER MINHA VIDA.

Não quero machucar ninguém, magoar ninguém, nem abrir mão de ninguém. Mas, se as pessoas não sabem respeitar isso, elas é que se magoam, não eu as magoou. Melhor: elas magoam a si mesmas. O respeito e o amor precisam se manifestar na prática, senão, não faz sentido. Estar ao lado não quer dizer aceitar o que é feito, mas, respeitar cada conduta, ação ou, até, limitação nossa e do outro.

Olha, está faltando isso, trabalhar o EU e O OUTRO nas pessoas.

Tá demais, viu? A burrice insandecida já ultrapassou o limite do limite do aceitável. Hora de agirmos em prol do bem, senão, esse caos vai tiranizar ainda mais!

Pat Lins.

domingo, 13 de novembro de 2011

A VIDA COM SENTIDO, ALIADA AO TEMPO E O VENTO

Existem pessoas que levam a vida inteira dedicadas a grandes construções. Assim fazem com plenitude, porque sabem e escutam a voz d´alma. Diante de um vento forte que derrube tudo, não lamentam o que foi destruído; não sofrem. Se sacodem, tiram a poeira dos escombros e começam tudo de novo, com o mesmo afinco - ou, até maior - e com dedicação. Depois de passada ventania eles agem, recalculando o que precisa ser feito e contabilizando o que farão. Sabem que para tudo há uma possibilidade de começar. Ao redor, cada um dando o melhor de si e recebendo o melhor do outro. Nem precisam pedir apoio, já sabem que têm e que dão.

Existem pessoas que começam a construir por mirarem-se no exemplo daqueles construtores plenos e conscientes do que fazem; pedem informação, orientação e buscam encontrar o sentido da sua construção para saber o que construir, como construir e com a ajuda de quem. Essas pessoas, quando começam, sentem dificuldades; sentem o peso; olham o céu, porque, se chover, terão que parar, e sofrem por antecipação por medo da chuva que nem caiu, porque, se pararem, ainda perdem o que já tiveram um trabalho imenso para levantar e isso não é justo... - assim pensam, assim reagem. Quando começam e a ventania chega, caem junto com o que construíram. Sofrem, choram, se punem e culpam os céus por tamanha injustiça. Em algum momento, voltam a olhar os construtores plenos. Não entendem a razão de estarem naturalmente a postos e dispostos, começando, enquanto eles nem conseguiram se recuperar. Alguns sentem-se ofendidos e vão embora, deixando o canteiro da própria obra e unindo-se aos que nada constroem. Outros, levam um tempo letárgicos, sem saber o que pensar, o que fazer... Outros, aceitam a realidade, pedem um gole de água da fonte dos contrutores plenos e aproveita para pedir mais orientação. Esses, mesmo com tanto a construir, sempre têm tempo para ajudar a quem precisa e quer ser ajudado. Para eles, o tempo é uma ilusão que, para nós, lamentadores de plantão parece um afronte, uma piada... a gente acha que eles são superiores. Eles, sabem que estão num patamar mais alto, mas, sabem que sempre têm algo a aprender e ensinar. Assim, os lamentadores pela perda começam a mudar seu foco e com a ajuda certa, reajustam e focam no (re)começo e arregaçam as mangas. Construindo e buscando forças para não desistir. Guiados e conduzidos pelo ideal de que constroem a própria vida. Isso não os impede de sentir a força cruel do tempo desconhecido. Ao caírem, perderem parte das forças, pedem ajuda, bebem a água da fonte, se deitam um pouco e voltam a construir. Não sabem quando terminarão, mas, continuam a construir, com a meta de concluir ao menos um cômodo de cada vez, uma pedra de cada vez. Eles aprenderam a seguir algo por algo e sabem que não estão sozinhos, porque aqueles que já se dispuseram a começar e passaram por isso dão provas vivas de que é possível e de que fraquejar não é falta de força, mas, a força querendo se manifestar. Quem não entende isso, não suporta a própria força e a responsabilidade que ela traz e cai. O peso de sua dor foi maior e aí, a fraqueza se instala e se mantém. Para essas pessoas, a responsabilidade é um peso muito grande que não querem viver. Para os que entedem que essa força é vital e que o esforço é necessário, se apoiam, porque sabem que levantar de vez pode derrubar, afinal, a força está emergindo, a mudança está começando. Essa fase inicial requer cautela, tempo para maturar. Quando olham para o lado, sabem que não estão sós. Basta pedir que uma mão se ergue. Sabem que não podem e nem precisam fazer nada sozinhos. Estes são os aprendizes de construção, que têm como mestres os construtores plenos.


Existem pessoas que nada constroem, a não ser uma casa de palha. Esses, nem conseguem ver os construtores plenos, porque, para eles, aqueles são o inatingível; eles são as lendas, os mitos... ilusões. Essas pessoas só vêm os construtores que se esforçam e se miram nas lendas e estes são os seus alvos. Nada constroem, nada querem, por não saberem sequer o que querem, quem são ou para onde vão. Acreditam que vão onde a primeira onda levar. Pois, ali, sim, é o lugar. Onde todo mundo está. Se intitualm autênticos por terem a "força" de irem para lá, quando na verdade, são levados, sem o menor esforço. Essas pessoas que nada constroem ainda, por vezes - algumas muitas, outras poucas - se incomodam com os construtores e do nada decidem atrapalhar, roubando parte do material; ocupando o tempo deles com presença e perguntas sem sentido e se sentem ofendidos diante de um: "se você quiser fazer parte, é só pegar aquela pedra ali e começar a empilhar". Reclamam e bradam: "vai querer me fazer de escravo? Eu tenho minha vida livre, vou ficar perdendo meu tempo aqui, construindo, construindo, construindo? Eu posso ficar onde quiser.". Ainda insatisfeitos, quando a ventania derruba a construção daqueles aprendizes de construção, se regozijam e disponibilizam uma boa parte do seu tão "precioso" tempo para tentar dissuadir os aprendizes daquela construção "sem sentido" e "idiota" que volta e meia cai uma parte e eles precisam começar tudo de novo. Eles não vêm que a construção só começa de onde parou, porque, onde já tinha base sólida e paredes bem erguidas, as colunas nem se abalam. Os aprendizes, então, entendem o que os mestres falam sobre a ilusão do tempo e cedem parte do seu para ter uma conversa com os que nada constroem e dizem, com a pureza de quem entendeu uma lição valiosa: "vejam o quanto já construí. Nada fiz sozinho. O vento sempre vem, sempre passa. Ele é amigo do Mestre Tempo que, de tempo em tempo, nos lembra do que precisamos saber. Acontece que nós não temos a menor capacidade de entendê-lo e ele, então, precisa nos mostrar. Daí, manda Vento passar. O que ficar em pé, é resultado de nossa construção bem feita e bem solidificada. O que cai, foi mal feito, precisa ser fortalecido. E assim, se faz o sentido da minha obra. No dia que uma parte cai, me acomodo em outra, recupero minhas forças e retomo meu rumo. Veja lá, os grandes construtores, felizes, plenos e côncios de seus papéis.". Insatisfeito, o que nada constrói lança: "Ha! Aqueles lá vivem constriundo e nunca terminam! É nesse exemplo que se mira? Chegar a lugar algum?". Em resposta, não tão singela, mas num esforço íngreme de compreender a ignorância dessas pessoas, respirou fundo, ordenou seus pensamentos e disse: "eles constroem para nós. Veja lá, bem longe, onde nossas vistas nem alcançam, aquele vasto infinito. Ali é a morada deles. Eles, aqui só estão para ajudar aqueles que querem seguir o próprio rumo. Nada nos pede, a não, ser dedicação, esforço  e vontade. Eles são livres. Nos ensinam o caminho da liberdade pelas Leis naturais da vida. Eles são tão amigos do Tempo que acabam fazendo parte dele. Vento só vem para que eles ajudem quem precisa no tempo e no lugar certo.". "Utopia!" Gritam os que nada constroem, porque, à medida que um para, tantos outros vêm sem saber o porquê e se aglomeram em grande multidões, unidos por estrondos e urros quase animalescos, de palavras pesadas e atitudes insanas de desordem e violência, sem a menor razão, sem o menor sentido. Aliás, para eles sentido é "a liberdade de não ter que se preocupar com nada". Isso é escravidão, e eles nem sabem, ainda. Agridem os aprendizes e ainda se unem para derrubar o que fora levantado, como quem quer provar e privar o outro de sua própria galgada. Conseguem derrubar algumas pequenas partes, porque eles só alcançam as partes expostas e abertas que Vento acabou de derrubar. Eles só pegam o que já está no chão, não têm poder, força ou autorização da Vida para mexer no que já está erguido. Pois, nesse instante, eis que os grandes construtores escutam um pedido de socorro e seguem em direção a horda. Quase ninguém precebe suas presenças, apenas os que de coração puro pediram ajuda e assumiram sua falta de força para sair dali. Saem de mãos dadas e andando pela multidão que nada vê, porque já nem sabem com quem se desentender. Brigam com quem está ao lado, sem saber porquê, mas brigam, afinal, todos estão brigando e, para eles, ser "autêntico" é fazer o que todo mundo faz, senão, é diferente. E a bagunça prossegue vida a dentro. Tempo passa e eles nem se dão conta. Daí, Vento vem e Vida fala: "hora de tudo isso terminar. Por que tanta algazarra? Por que tanta violência?" e ninguém ouve. Alguns, cansados, escutam uma voz bem longe, uma voz agradável de Vida, mas, estão tão cansados de onde vivem e não querem mudar para não ser diferente, já que ali é o centro normal urbano de autenticidade e futuro - detalhe é que ali não se sabe nem conjugar um verbo, quem dirá, entender em que tempo está... - e adormecem em meio a balbúrdia. Vida fala suavemente, mas, ninguém a escuta. Pede apoio ao irmão Tempo para passar de novo e quantas vezes precisar, até que Vento derrube tudo que não preste. E assim vivem os que nada constroem, a mercê da boa vontade do Tempo e do Vento, como única maneira de um dia escutarem Vida, que espera pacientemente, o dia em que cada um se tornar aprendiz de construção e, um dia, construtores plenos e, nesse dia, ela se fará mais deslumbrante porque estará unida a Sentido, que é o que falta na vida de toda essa massa, chamada "gente".

E assim, há quem construa e um novo lar firme e sólido a nos esperar, construído por grandes construtores, para nos acomodar enquanto construimos o nosso próprio lar.

Pat Lins.

sábado, 12 de novembro de 2011

CRESCER É UM ESFORÇO FEITO DE FERRO E SANGUE

Certa vez escutei uma frase que não entendi bem, até que hoje, a ficha caiu:

"UM REI NÃO NASCE, É FEITO DE FERRO E SANGUE. PARA SER REI, VOCÊ TERÁ QUE APRENDER A MAGOAR AS PESSOAS QUE AMA."
(Rei Philip II da Macedônia - trecho de "Alexandre - O Grande"

E isso me remeteu a um trecho do livro do Talal Husseini - Paz Guerreira - quando seu personagem principal é indicado para a sucessão do trono e seu amigo e mestre lhe diz: 

 
"(...) Serás justo e injusto. Muitas vezes, a justiça soará como injustiça para os ouvidos ignorantes. Amarás e odiarás. Só um Rei, ou um Príncipe, pode abarcar os extremos do sentimento dentro de uma só alma. Compreenderás e não serás compreendido. Tal como um bom médico que para salvar a vida do doente não deverá ouvir seus queixumes, deverás cruzar a linha da sensatez por um bem maior. A solidão será tua maior companheira e só será suportada se encontrares em ti fibra do silêncio. No pináculo da solidão e do silêncio se encontra o poder, ponto de comunhão de todos os reis de todos os tempos. (...) Abre mão de sua própria vida para encontrar a vida própria do conjunto..."

E, antes disso, o havia alertado:

"(...) a paz só surge na terra quando há sabedoria. Mas no mundo em que vivia não reinavam os sábios. Então, seria necessário lutar pela sabedoria, lutar para alcançar a paz. E a maior luta deveria ser travada dentro de cada um, para vencer a ignorância, permitindo o surgimento da sabedoria. Não havia como se inspirar pela paz sem antes passar por essa guerra interior."
 
Essa é a diferença de lermos bons livros, nos auxilia no momento que as fichas querem cair, que queremos alcançar um grau de consciência. O que a gente não faz, normalmente, é ver que nós somos um misto de todos os personagens de um livro, porque como ser humano temos características comuns, mas, como indivíduo, fazemos escolhas e temos metas diferentes, porém, iguais na questão de sabermos qual é e como cumprí-las, afinal, todos temos limitações, os obstáculos - internos e externos. Não entendemos quando falam "Reis" e levamos ao pé da letra. Soa estranho, mas, nós, somos reis de nossas vidas. REIS. Não se trata de apologia ao machismo, mas, de se saber qual a característica para ser um Rei, que não é o sangue "nobre" e "real" por descendência, mas, de se fazer líder honrado e digno de si mesmo. Enquanto ficamos presos às deturparções e rumos sem rumos que as palavras e nossas ações tomaram, o jogo da vida segue e a gente vai levando xeque-mate. Acima de tudo, precsiamos entender e aceitar que, na vida prática, os reis e rainhas têm papéis estabelecidos de acordo com suas características naturais - homens e mulheres são diferentes - o que não quer dizer que a maneira como o machismo conduziu seja a maneira correta, ali, no momento em que o machismo se fez erguer e manipular, o poder foi corrompido. Assim como o feminismo também não é a solução, mas, o equlíbrio das forças naturais. Esse é o ponto que poucas pessoas se dão o trabalho de olhar e focar. Reis e rainhas são, antes de tudo, cavalheiros e damas e isso, só se sabendo o que quer dizer para se entender o que vem a ser ser. 

Pois bem, voltando ao que me fez escrever aqui, para que eu me entenda, ser rei de nossas vidas quer dizer que algumas pessoas vão se incomodar, outras vão se magoar, outras vão ajudar, outras vão torcer a favor e outras contra. Imagine, se em se tratando de uma vida esse círculo de injustiça, ambição, manipulação e falso poder já querem imperar e dominar territórios alheios, imagine isso com relação a Terra? Mas, o foco, hoje, é nosso Eu e nosso Eu-Rei ou superior. Nosso EU que é quem nós somos em essência. E, querer alcançá-lo é dominar nosso euzinho animal, sem consciência de si e de suas responsabilidades, autômato e denso. Quem vai querer travar essa batalha consigo? Isso vai envolver a "morte" da convivência e de aceitar que cobranças infundadas e alheias sejam mais fortes do que a consciência de quem se é - ou, quer ser - e do que tem que fazer para manter o próprio trono do império Indivíduo que Sou. Daí, noções mínimas do que vem a ser ser nobre, digno, honrado, corajoso, forte, justo, bom, belo... se faz imperativa. A batalha é árdua, mas, não é uma guerra sanguinária, sem causa, com desordeiros, trata-se de uma guerra pela paz; trata-se de se lutar pela paz guerreira, onde, dominar a si é o mais importante e isso fará com que fora, não desejemos dominar o que não nos cabe. Assim, só assim, poderemos reestabalecer o respeito pelo outro, há muito perdido, deturpado e esquecido. Assim, entenderemos que vários impérios e grandes civilizações podem existir, sem pobreza, dor ou martírio, porque ninguém estará cobiçando o que não lhe cabe. Cada um saberá até onde pode ir e aonde quer chegar, sem precisar matar ou morrer. Quando soubermos governar a nós mesmos e tivermos consciência do tamanho vasto do nosso território interior, veremos que administrá-lo vai requerer nobreza e isso vem da alma, porque nossa alma é nobre e é para esse mundo divino que devemos voltar. Dever é consciência do que precisa ser feito e fazer, não porque alguém obriga, mas, porque se sabe que precisa ser feito e como deve ser feito. Reforçando: completamente diferente da manipulação que vivemos hoje em dia nessa horda de antivalores. Viver os verdadeiros valores, as grande e verdadeiras virtudes.

Ser rei de nossas vidas é isso: se fazer com ferro, para se defender dos ataques daqueles que ainda não se voltaram para descobrir ser reino interior e, portanto, sendo assim, único reino que precisamos cuidar e conquistar. Os reinos alheios são para convivermos, trocarmos experiências, somarmos força no bem, no belo e no justo. Não devemos invadir o reino de ninguém, e, nem permitir que invadam o nosso. Daí, vem a mágoa. Os reinos barbarizados alheios não entendem, nem aceitam essa máxima e querem invadir o nosso porque o deles está todo destruído. O fato d´eu querer reconstruir meu reino interno desperta a cobiça dos que não querem reunir forças para reconstruir o próprio e ainda querem destruir o dos outros, ou seja: se todos os reinos estiverem destruídos, o dessas pessoas não será alvo de intriga, por estar detruído também... É essa normose apática que vivemos e nos permitimos viver. Engraçado que todo mundo tem a mesma capacidade de ser feliz, é só querer começar a lutar com metas e ideais estabelecidos e pautados no bem. A mágoa cai em quem não se dá esse trabalho de se recosntruir e recuperar a nobreza da alma. Todo mundo tem essa alma nobre, agora, deixá-la imperar é abrir mão da tirania diária que nos permitimos viver.

Nos façamos, pois, reis de nossas vidas. Infelizmente, nossas escolhas vão incomodar, mas, quem não tem que se incomodar somos nós. Travar a batalha vai nos exigir: saber e ter metas firmes; estar em alerta para ataques externos e saber que ele acontecem a todo instante e vêm de diversas direções; ter domínio sobre nossas condutas, sobre nossa personalidade; saber que a luta está só começando e que não queremos matar ninguém, nem invadir territóros alheios, só queremos reestabelecer nossa ordem interna e reinar em nosso mundo, em harmonia e respeito com os outros - COEXISTINDO. 

Pois é, cansa, dói, mas, é preciso. "Navegar é preciso" e assim como precisamos navegar em nós mesmos e conhecermos nossos mundos internos, há a precisão de que vamos nos encontrar. 

 Pois  é, hoje a ficha caiu e fiquei feliz. O ferro das lanças estão erguidos, pois, afinal, existe tentativa de invasão num terreno instável, em reconstrução; o sangue é o que nos lembra a condição humama e imperfeita, mas, que sente a necessidade de ser mais e voar mais alto e livre. Essa liberdade é assumir e seguir o caminho da nossa meta de vida. Essa é a liberdade, seguir um ideal, um rumo que tem como base três pilares: o bom, o belo e o justo. Assim como a Natureza. Ela é sábia, perfeita e tem ordens estabelecidas para se manter a harmonia e a continuidade. Basta olharmos  e vermos, com olhos abertos, puros e vivos. Coexistir com tudo em harmonia, em paz, em respeito ao espaço de cada um se sabendo que a beleza e a justiça se manifestam onde estão reunidos, unidos e em equilíbrio, ou seja, ninguém vive ou sobrevive sozinho. Mas, não há como viver em harmonia se em vez de sabermos qual o nosso espaço, queremos invadir o dos outros. PAZ, meus amigos! E sejamos Reis de nossas vidas, não tiranos cruéis e sem sentido como essas grandes tiranos que roubam as terras alheias e nem sabem qual a própria. Ambição desmedida, usura, cobiça, inveja, orgulho... isso é base para a tirania. Força, humildade, justiça, coragem, nobreza, honra são base para um império, um reino harmônico.

Pat Lins.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA - onde começa, mesmo?

Vivo me questionando sobre onde e quando essa violência e esse grau de intolerância começou a se firmar como padrão "normal" de comportamento.

Nossa, parece que ser agressivo passou a ser "a onda" da vez. Como se fosse uma demonstração de força e poder - bom, não deixa de ser uma demonstração de força, bruta, animal e irracional, mas, força. 

O pior é que vem sendo "legitimado" pelos próprios pais, parentes, amigos... os adultos estão reforçando essa situação, enaltecendo os "filhos" agessivos e violentos como "bravos", "guerreiros", "corajosos", "poderosos", "vigorosos". Vejo isso de perto. Vejo e escuto pais, mães, tios, tias... falando: "isso mermo, melhor você batendo do que apanhando..." ou "tem que ser esperto" ou "esse é meu filho!". ABSURDO!

Não estou dizendo que a criação da violência seja essa, afinal, a violência faz parte do ser humano. Meu filho, hoje com 5 anos, passou uma fase agressiva e batia nos colegas. A diferença é que nunca enalteci isso nele, nem me sentia "feliz" por meu filho ser o "valentão", pelo contrário, converso com ele e o levo a refletir com ações. Isso não tira a violência que já existe nele, como em mim e em qualquer ser humano, que nada mais é do que nossos resquícios animais, mas, trabalha o domínio da razão. Essa é a questão. Uma boa formação de caráter, creio eu, fará com que ele domine essa violência e canalize para o local correto. Precisamos de doses dessa agressividade para superarmos nossos obstáculos, não empurrar em cima de ninguém.

Mas, o que me levou a escrever esse pots foi uma coisa que vi no orkut. Um menino derrubando o outro, pelas costas - se pela frente já é algo inadimissível, pelas costas ainda é pior - com uma cadeirada. O jovem que divulgou a imagem, colocou como se aquilo fosse uma maravilha, com legenda de briguinha de time, como algo engraçado. Muita gente vai dizer: "mas, que bobagem, não é ele que está fazendo. Isso é coisa de quem estuda demais, vê problema em tudo..." Sei que vão pensar assim por se tratarem de pessoas que nem dão valor a estudo, nem a moral, muito menos a boa conduta. São pessoas que gosto muito, mas, convivo pouco, por uma questão de incompatibilidade ética e moral. Afinal, aceitar as pessoas não quer dizer que tenhamos que ser como elas e, muito menos, conviver de perto. É meio complicado conviver e ter algo a conversar, trocar ou interagir com pessoas brutas e que fazem questão de assim se manter - porque evoluir, crescer, ser mais do que se é, como pessoa, dá trabalho... e o trabalho de ser bruto é muito menor.

Fiquei chocada! A gente vê jovens se matando e destruindo por tão pouco. No trânsito, as pessoas andam como se apenas elas fossem importantes. O que mais me choca é que conheço pessoas assim, que acham que todo mundo - e leia-se TODO MUNDO - que estiver a sua frente os está atrapalhando, porque tratam-se, segundo essas pessoas de "um bando de barbeiro". Tudo deturpado. Ontem, por exemplo, estávamos no carro, debaixo de forte chuva, à noite, numa rua com dois cruzamentos e um carro grudado em nosso fundo - sendo que a nossa frente, outros tantos carros. O da frente freou, lógico, nós, também. O carro que estava atrás, estava tão grudado que só não bateu porque Deus não deixou, só pode. Esse "bendito" motorista disparou a buzinar, como se nós estivéssemos errados. Parei, até, para refletir: "é, devemos estar errados, mesmo, por ter freado e não ter batido no da frente". Oh, diante dos absurdos que vemos, estar certo está em desuso. Estar certo passou a ser coisa de "otário", "babaca" e afins. Nossa, como sou babaca, então. Imagine, se eu começar a agir de maneira errada só e somente só com o argumento de que todo mundo é assim mesmo. E onde está a responsabilidade nossa de cada dia? 

Responsabilidade. Respeito a si e ao outro. Respeito às diferenças. Tudo isso passou a ser tema de debates teóricos e desenvolvimento de teses e teses que tentam comprovar a origem desses fatos individuais e sociais. Eu penso que devemos nos voltar um pouco mais para as soluções. Para medidas de combate a esse terror, esse caos. Cada um pode colaborar. Eu, fiz um simples comentário para o referido jovem - que citei anteriormente - que estava chocada com aquele vídeo. Não pela legenda de briguinha entre times - o que, em proporções de intolerância, denotam essa falta de respeito ao outro e às diferenças, apresentando uma ausência do que vem a ser bom caráter - mas, pela apologia à violência gratuita. Uma briga, para mim, já se trata de irracionalidade, imagina por motivos fúteis. Pessoas com menets vazias e sem um ideal de vida vive assim, vagando pelo mundo pregando o que não presta e vai procurar se envolver com pessoas do mesmo nível - ou desnível. Por uma necessidade de aceitação no grupo, esses jovens são capazes de transformar o mundo nisso que vivemos hoje e o futuro só pode ser algo bem pior. Não há um amanhã diferente do que é hoje se, hoje, não fizermos algo melhor - e bom. Esse jovem encontra o apoio dos pais na omissão, na ausência de diálogo, de estar junto. Falta cumplicidade entre muitos pais e filhos e, em geral, isso se dá nessas classes sociais - não me refiro, nem limito à econômica... existe muita gente pobre com caráter e rico sem, bem como vice versa... a questão aqui é o grupo social - onde não há senso crítico desenvolvido - e entenda-se por senso crítico o bom senso, a inteligência desenvolvida, que é diferente de intelectualismo, a capcidade de pensar, refletir, questionar e agir de maneira íntegra, com sabedoria, não falar mal dos outros, como se é entendido por crítica. As pessoas se permitem ser rudes e pequenas e não se incomodam com isso porque, quem está ao seu lado assim também o é e para quê ser diferente? Para ser chato? Para eles e como dizem: antissocial. Tudo deturpado. Eles são os antissociais. Não sabem - e isso não é preciso ir a faculdade para saber... educação moral se aprende desde que nascem quando se tem. Faculdade é meramente voltado para a formação profissional, que fique claro isso - que ser social é saber ser quem é e respeitar que o outro é diferente. Isso não é um exercício fácil para quem se esforça para ser alguém melhor, imagine para alguém que ache que ser melhor é ser melhor do que fulano, beltrano ou cicrano?! Quando falo em ser melhor, é ser o melhor que há em mim a cada dia. 

Se todo mundo levasse a sério que se eu dou o meu melhor, você der o seu melhor, todos receberemos o que há de melhor em cada um e assim, os bons valores poderão voltar serem vividos e essas cultura de antivalores poderá deixar de existir. Lealdade, companheirismo, confiança, honestidade, verdade... isso liberta. Isso não quer dizer ser ingênuo ou crédulo demais, mas, simplesmente, pessoas de bom caráter e isso dá firmeza, segurança e nobreza a qualquer ser humano. Não se pode ser valoroso, virtuoso sem viver e saber o que é virtude.

Me entristece não poder fazer por essas pessoas nada, além de me firmar em meu propósito. Me entristece ver que essas pessoas não fazem a mínima questão de ser melhor. Se limitam a jogar a culpa no outro em vez de assumir sua responsabilidade em ser ator de sua própria vida. Todo mundo se acha diferente, único, sendo igual no que há de pior. Me entristece ver pessoas tão próximas e tão diferentes do que vivo e de como vivo. Tem gente que associa ser uma pessoa melhor ao que não tem, tipo: "eu estou cheio de problemas, não tenho tempo para ficar pensando nessas besteiras...". Não ter tempo para pensar "nessas besteiras" quer dizer em si e em se tornar alguém melhor. Aliás, se tornar alguém melhor só quando vale a pena em contrapartida financeira, ou seja, quando se vai ganhar dinheiro ou algumas vantagens. Uma pessoa só é "digna" de "honrada" se souber fazer fortuna. Agora, me diga, você acha que pessoas desse tipo, com ou sem dinheiro, são diferente? Olha, já cansei até de tentar refletir mais sobre isso. Pessoas que seguem tendências desastrosas e se afirmam originais, copiando e seguindo o que é determinado sabe-se lá por quem e seguido por todos... Tá, se for ligado a moda de vestuário, comida, tudo bem, mas, em propagar a violência por modismo é o fim! 

Só para concluir, guerreiro é completamente diferente de galo de briga; força é algo necessário para se empreender uma mudança - de preferência positiva; coragem é ter consciência do medo e não paralisar por conta dele, mas, ir em frente, sem perder a noção do limite da própria força. Poder é algo que precisa ser exercido com justiça e sabedoria. Violência, intolerância, falta de respeito é apenas burrice e falta de inteligência, de racionalidade. Pessoas brutas, grosseiras são assim: violentas e a única linguagem que se fala e entende é a de um "soco no meio das fuças". O que eu chamo de ser, simplesmente, baixo astral! 

Vamos preencher esse vazio com coisas boas, só assim o saco não vai ficar cheio. Nunca vi tanta gente que anda de "saco cheio" de coisas vazias tão pesadas. AAAfff!

Vamos dar a nós mesmos a oportunidade de sermos melhor do que o vazio que alimentamos; vamos mudar, crescer e permitir que nossos jovens tenham nossos exemplos. A esperança se faz hoje, para, amanhã poder ser melhor. 

Pat Lins.

domingo, 6 de novembro de 2011

AS MÚSICAS DA MINHA VIDA - blogagem coletiva

Ingrid, você sempre mexendo e remexendo com idéias brilhantes!

A sugestão da BLOGAGEM COLETIVA é falar das músicas de minha vida. Nossa, vieram tantas que nem deu para identificar. Me senti como aquela brincadeira da TV, onde é preciso identificar a música em meio a tantas músicas que tocam simultaneamente.

Então, esbocei, mentalmente, minha biografia musical - risos - tentando trilhar cronologica e linearmente - o que para mim é difícil e eis que esse me foi o desafio - as fases e mudanças em minha vida.

Vamos lá, ver no que vai dar:

QUANDO NASCI E BOA PARTE DA MINHA INFÂNCIA, ESSA ERA A MÚSICA DE MINHA VIDA:
"Oh, coisinha tão bonitinha do pai. Oh, coisinha, tão bonitinha do pai! Você vale ouro, todo meu tesouro. Tão formosa da cabeça aos pés... Agradeço a Deus porque lhe fez. Oh, coisinha, tão bonitinha do pai..."

AH, UMA QUE É MINHA CARA ATÉ HOJE - porque, é sério, eu sou FOGO, viu? - risos.

"(Uuuu...)
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
(Huuum...)
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção"

UMA MÚSICA QUE SEMPRE ME MARCOU, EM DIVERSAS ÉPOCAS E ATÉ HOJE - "eu caçador de mim":

"Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim

Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura

Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim

Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim"

MAS, VOLTA  E MEIA, SIMONE GRITAVA EM MEU OUVIDO E EU, COMO SE ESTIVESSE COM UMA BANDEIRA ERGUIDA, SEGUIA EM FRENTE:

"Que venha essa nova mulher de dentro de mim,
Com olhos felinos felizes e mãos de cetim
E venha sem medo das sombras, que rondam o meu coração,
E ponha nos sonhos dos homens
A sede voraz, da paixão
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das onças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor....quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minha vontades e dona de mim....
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das corças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor quero ser assim, quero ser assim,
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minhas vontades e dona de mim....
Que venha essa nova mulher de dentro de mim
Que venha de dentro de mim ou de onde vier
Que venha essa nova mulher de dentro de mim"

AH, ROUPA NOVA TAMBÉM FEZ MINHA CABEÇA:

"Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideais
Pelas ruas onde andas
Onde mandas todos nós
Somos sempre mensageiros
Esperando tua voz
Teus desejos, uma ordem
Nada é nunca, nunca é não
Porque tens essa certeza
Dentro do teu coração
Tan, tan, tan, batem na porta
Não precisa ver quem é
Pra sentir a impaciência
Do teu pulso de mulher
Um olhar me atira à cama
Um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo
Porque sei que és minha
Dona!!!
Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideais
Não há pedra em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
Que te impeçam de voar
Entre a cobra e o passarinho
Entre a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
Nos carregam pela mão
É a moça da Cantiga
A mulher da Criação
Umas vezes nossa amiga
Outras nossa perdição
O poder que nos levanta
A força, que nos faz cair
Qual de nós ainda não sabe
Que isso tudo te faz
Dona! Dona!
Dona! Dona! Dona!"

GONZAGUINHA FAZ PARTE DE MINHA VIDA, SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE!

"Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar"
AH, ANA CAROLINAAAA! ESSA TAMBÉM FAZ PARTE DA MINHA TRILHA SONORA - meu Deus, será que vou conseguir terminar esse post? - cada novo disco dela, sempre tinha uma música que era a "minha" cara. Com ela, já subi "ELEVADOR", já atravessei o "RIO"... Essa eu terei que só citar os nomes, porque ela, realmente, canta minha vida, sem brincadeira - rsrsrsrs.

AH, ZECA BALEIRO, É OUTRO QUE CANTA MINHA VIDA... QUANDO ESTOU A "FLOR DA PELE", ENTÃO...

"Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!"
TEM MAIS DELE, QUANDO ME PASSOU UM "TELEGRAMA" E TCHAU BAIXO-ASTRAL!
"Eu tava triste
Tristinho!
Mais sem graça
Que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só
Sozinho!
Mais solitário
Que um paulistano
Que um canastrão
Na hora que cai o pano
Tava mais bôbo
Que banda de rock
Que um palhaço
Do circo Vostok...
Mas ontem
Eu recebi um Telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama
Dizendo:
Nêgo sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!...
Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(2x)
Eu tava triste
Tristinho!
Mais sem graça
Que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só
Sozinho!
Mais solitário
Que um paulistano
Que um vilão
De filme mexicano
Tava mais bôbo
Que banda de rock
E um palhaço
Do circo Vostok...
Mas ontem
Eu recebi um Telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama
Dizendo:
Nego sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito te ama!
Que tanto, tanto te ama!...
Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Me dê a mão vamos sair
Prá ver o sol!
Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(2x)
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...(2x)
Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(4x)
Me dê a mão vamos sair
Prá ver o sol!"

TIMMMM! TIM MAIA ME CANTA, TAMBÉ, QUANDO EU QUERO QUE SAIBAM QUE APENAS SOU ALGUÉM EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR, PARTINDO DE MIM.

"Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito prá contar
Dizer que aprendi...
E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce prá sofrer
Enquanto o outro ri..
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar..."
E QUANTAS VEZES ME SENTI COMO "O BÊBADO E O EQUILIBRISTA", NA VOZ DE ELIS. OU "COMO NOSSOS PAIS"?
"Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..."

NOSSA, MUITA MÚSICA! A GENTE PARECE NOVELA, SEMPRE UM TEMA PARA CADA SITUAÇÃO, PARA CADA ÉPOCA! POR ISSO, TEREI QUE SAIR "A FRANCESA", SENÃO, ESSE POST NÃO VAI TER FIM... E NÃO, TEM, PORQUE ELE NÃO SE ESGOTA NELE MESMO. NEM EM MINHA VIDA. QUANTOS TEMAS PARA CANTAR E OUVIR! NOSSA, QUANTA COISA BOA BATE "NA MEMÓRIA DA PELE".

SÓ PARA DAR UMA CONCLUSÃO - SEM SER FIM - FECHO COM A MÚSICA DA VIRADA DE MINHA VIDA, QUE FOI QUANDO MEU PEQUENO NASCEU E ESSA MÚSICA ME INUNDAVA, E EU, CANTAVA PARA ELE:

"De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim
Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor
Você
É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava, baby
Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Sou feliz agora..."
MELHOR PARAR, PORQUE NÃO DÁ MAIS PARA SEGURAR "EXPLODE CORAÇÃO"!
Bem provável que haja uma nova discografia de mi vida, mas, por enquanto, essa já dá o tom. Tudo isso, porque "I´LL SURVIVE".

Até a próxima, Ingrid! Se conseguir organizar meu tempo, faço a parte II, III, IV... XXXV...

Beijos, Pat Lins.

sábado, 5 de novembro de 2011

PODER, RIQUEZA MATERIAL... ESSE É O NOSSO IDEAL?

Não é de hoje que tenho sede de entender o porquê de agirmos como escravos de nós mesmos... Pois é, aos poucos, minhas fichas vão caindo. Seja em meio a uma leitura, a um filme, a uma boa conversa... Tiro conlusões do que acredito, com o que sei, com o que aprendo, com o que sempre chega e o que sempre vai. Na vida, tudo é troca. Pena que transformamos boas trocas, trocas de aprendizado em mercadorias. Nós nos transformamos em mercadorias. Detalhe, bem baratas, porque temos um preço e, normalmente, é o que oferecerem e a gente se acha tão sem opção - e, diante da atual realidade, onde tudo chegou, parece mesmo que não temos... - que aceita e se submete.

Para variar, tive uma dessas súbitas quedas de ficha assistindo dois filmes que, apenas assistindo aos filmes, ninguém vai entender o que entendi e ver o que vi. Alguns outros não só entenderão como poderão me acrescentar informações relevantes. Os filmes foram "300" e "Alexandre - O Grande". É bom ter um mínimo conhecimento de história e da cultura daquele povo. Para a gente, eles eram bárbaros, mas, nós, seguindo o que os tiranos lobbystas que sempre existiram, preferimos nos curvar ao que o falso-poder prometia de escravidão em forma de liberdade: "entregue-me seus inimigos que pouparei sua vida, permitindo que seja meu escravo..." e a isso nos curvamos, como fez Efialtes, que, para não assumir que sua limitação física poderia comprometer a eficácia das falanges, e não aceitar que poderia ser útil ao seu povo de outra maneira - coisa que sempre fazemos... não damos importância ao que devemos fazer, mas, ao que queremos fazer, desde que a gente ache que é a única maneira de parecer ser algo que não é... - assim, Elfiates, que, não podia se levantar, preferiu, então, se curvar ao tiranos Rei Xerxes. Isso nós fazemos. Nós criticamos aqueles que têm um ideal e os taxamos de frios, insensíveis ou cruéis, por não fazerem o quê e como nós queremos. Nós agimos como eternas crianças que não aceitam ouvir "não" dos pais e só depois cai a ficha e entende que os pais podem ter errado em muitas coisas, mas, era o que acreditavam estar certos. Pois é, nós nem sabemos ao que servir e servimos aquilo que achamos que vá nos dar "poder", "dinheiro", "status". Para quê? 

A diferença dos gregos era que eles não viviam para lutar, mas, lutavam e morriam pela vida. Pela vida de todos, não de um. Eles viviam um ideal maior. Eles tinham um ideal. Eles não eram cegos, tolos ou inflexíveis. Eles seguiam uma única e simples razão: o uso da razão. a fraternidade os unia como um único corpo. Não uma massa vazia e oca como somos, mas, uma massa cinzenta de sabedoria e inteligência. Cada um dava o seu melhor e recebia o melhor do outro. Havia um companheirismo leal que a gente faz questão, nas tal da civilização - se é que já vivemos uma civilização nos tempos atuais - que vivemos de creditar às atitudes dos antigos gregos como violentas. Alguém já parou para ver que eles apenas defendiam seus territórios que eram inúmeras vezes alvo de invasão? Quando Alexandre ergueu suas tropas e foi para a Pérsia, ele foi em nome do seu pai, recuperar terras Macedônicas e, lógico, ele era humano e o poder também lhe subiu a cabeça. Para piorar, ele precisava fugir de sua mãe. Muitas detruições que ele fez foi por intolerância - pelo que pude perceber, resultado dos embates que ele travava em si por conta dos venenos que sua mãe lhe impunha, só vendo o mal nas pessoas - e, ele era tão grande em tudo que fazia que até o que destruía era grande. Mas, ele não invadia e criava impérios, ele libertava as terras que invadia e deixava que fossem regidas pelos próprios governantes daquele povo. Ele queria levar conhecimento a todos. No filme dão pouca atenção às Alexandrias. Alexandria era um centro cultural livre. Lá, pessoas de diversas partes do mundo, crenças, religiões, culturas eram iguais. Eram humanos em busca de investigar, conhecer. Lá a matemática, a física, a filosofia e etc se desenvolveram ainda mais. Lá, as ciências viviam junto com as atres, a política e as religiões, como pilares para se alcançar o que há de mais sublime em nossa missão aqui na Terra e pouco buscamos: SABEDORIA. A maioria de nós se acomoda a ser apenas esperto e tirar proveito de tudo em vez de cultivar a própria horta. A maioria das pessoas - e disso me excluo com propriedade - só quer o que pertence aos outros. Poucos de nós sente a honra e a nobreza de cuidar da própria vida como um verdadeiro tesouro.

Os gregos viviam e morriam não por um, mas, por todos. Cada um vivia e morria por si e pelos outros. Lógico que havia os invejosos e os urubus de plantão. Tanto é que aquela civilização foi extinta. Sempre existiu o mal. Ele está em cada um de nós, só que precisamos conhecer e admitir isso para que ele seja transformado, senão, ele nos escraviza e daí vem a inveja, os desejo de poder, a felicidade como algo que seja relacionado ao que tem um preço... Os gregos sim, eram uma nação. Apesar do rigor - nossa cultura nunca entenderia isso, porque nenhum de nós tem valor moral para entender - eles eram nobres, éticos - rigorosamente éticos e morais - e isso incomodava e incomoda as nossas fraquezas. Eles não alemjavam o poder, eles sabiam que o poder é para quem tem vida ética e moral, porque o poder é a força que leva um dirigente a dirigir seu povo de maneira ética e moral e guiar para um caminho de sabedoria. Isso que vivemos hoje em dia é tirania, não poder de um lider. Imagine um político deixando de roubar e cumprir com suas obrigações? Os gregos viviam isso. Ah! Mas, para nós, isso é loucura. Mas, já existiu. Já existiu civilização e justiça e foi esse fato de justiça - e justiça não é nivelar todos como iguais, mas, dar aquilo que cada um precisa para se desenvolver - que incomodou e incomoda. Por isso, melhor dizer que os gregos eram severos como algo pejorativo do que mostrar que eles eram íntegros. Isso sempe me incomodou. Eu tenho um fascínio pelo povo da Grécia antiga que nem eu sei explicar. Eu admiro a capacidade de construção, sabedoria e ideologia que eles tinham. Eu admiro como eles sabiam lidar com medo e coragem, não essa banalização de hoje em dia, que a gente acja que coragem é partir para a briga. Eles eram diplomáticos e só depois de não conseguir via negociação, se defendiam ou atacavam. Eles eram pessoas livres. Isso é um guerreiro: um ser livre que assume o dever e cumpre-o, como parte de um todo, parte de uma nação e disposto a tudo para proteger esse lar, essa cidadania. Essa liberdade fazia toda a diferença. Isso é coragem, força. Eles usavam a razão. Para mim, eles só precisavam equilibrar os sentimentos. Mas, também, não existe nada perfeito. O que a gente chama de amor é algo muito raso para termos a mínima compreensão do porquê eles agiam com rigor. A disciplina era tudo. Vá falar em disciplina hoje em dia... toma logo um teor de ditadura, de imposição. Completamente diferente do que era a disciplina para os gregos. Para a gente, honra é igual a orgulho; nobre é quem descende da monarquia... Nós somos tão ambiciosos que nem conseguimos sequer aceitar que o que digo aqui faz sentido. Nós aprisionamos em "nome do amor". os gregos sempre ensinaram que o verdadeiro amor liberta e só livres podemos saber o que devemos fazer. Quando a gente tem filho, a gente começa a abrir uma porta para aprender a amar, mas, acabamos caindo no mesmo viés: prisão. Não conseguimos nos libertar de nossos entraves, então, tapamos nossos buracos com nossos filhos. Isso a gente vê muito em novela, mães que queriam ser Miss e jogam as filhas para serem aquilo que não foram; pais que saem da miséria financeira e montam algum negócio e não admitem que os filhos queiram seguir outro caminho a não ser o de  dar continuidade ao "império" que conseguiu montar... Estamos preparados para nos libertar de nós mesmos? Estamos preparados para nos enfrentar?

Acabamos crescendo aprendendo a temermos tudo e paralisarmos pelo medo; vivemos sofrimento e dor como punição, em vez de superarmos e nos curarmos para viver a felicidade. No filme, eles se dizem vitoriosos por estarem em guerra e isso me remete ao Bhagavad Gita, da tradição milenar, se não me engano, do hindus, onde o Arjuna vive um conflito entre entrar em guerra pela cidade da sabedoria. Quando ele decide partir para a guerra, ele se torna vencedor. Isso nos remete ao fato de que nossa vida é luta e esforço diário. Não existe um dia de vitória e sim, situações que vencemos e precisamos manter. Cristo, por sua vez, nos ensinou a buscar a felicidade com outros termos, mas, com esforço e dedicação, para vivermos as virtudes na prática, pois, só assim, podemos entrar no reino dos céus. Qual de nós segue o que Ele ensinou? Assim que morreu por nós, nos ensinando algo de nobre - o ideal maior - nós nos viramos e fomos procurar culpados para continuar a matança. Cristo lutou, sem guerra de armas, mas, com batalhas de palavras e ações coerentes e práticas, enquanto nós só queremos teorias e acreditar naquilo que nos falam e pronto. Respeitamos mais a dor, o medo e o sofrimento do que a libertação deles.

Nós temos medo de ver, de nos vermos. Vivemos sem sentido, sem rumo e o rumo que nos dão é o da aparência. A isso nos contetamos e nos curvamos. Enquanto a vida só quer que fiquemos de pé e sigamos o sol. A vida só quer que a gente cresça e se liberte dessas banalidades que fazemos trivialmente. A vida quer que vivamos muito mais! Mas, como já mergulhamos nessa lama, só com guerra poderemos encontrar a paz. A guerra interna onde vencendo dentro se vence fora! Por isso que a morte do Cristo foi em vão... Não o que Ele fez, mas, como nós agimos depois do que Ele fez: nós continuamos a matá-lo, a cada dia, em cada ação fraca nossa. Nós só queremos a carniça da escravidão e não o banquete da liberdade. Por isso sofremos e alimentamos esse sofrimento. Por isso um espartano nos soa como louco e exagerado. Porque a nossa loucura nós não vemos, fingimos que não somos e fingimos que não estamos sofrendo. 

Nós somos seres capazes de desenvolver a razão. Mas, para isso, precisamos dominar uma coisinha muito simples, porém, muto complexa: nossa personalidade e nossos euzinhos. Mas, isso fica para outro post. Preciso estudar o mito de Pisquê. Como os mitos, nos toca de maneira que não entendemos nessa mínima consciência que temos, mas, como todos temos o caminho para a perfeição dentro de nós, eles falam com esse lugar na gente e, aos poucos, um dia, em meio a algo como um filme, uma conversa inteligente, uma boa obra literária... essa ficha caia em forma de consciência, como de fato tem que ser: vertical e desenvolvida, mesmo que, para isso, tenha que escutar que as pessoas inteligentes são doidas... Bom, toda coragem requer um pouco de loucura, uma dose para romper com essa normose instalada e que creditamos a algo benéfico. Depois de um tempo, vem o agradecimento aos "loucos", por nunca desistirem de acreditar em algo maior e melhor.

Nós somos o mundo melhor. Só entendendo que mudando a gente é que podemos mudar o mundo, mudaremos! Bom fortalecermos nossos pilares morais, éticos com disciplina e determinação.

Pat Lins.

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