domingo, 30 de outubro de 2011

TODA MÃE TEM QUE ENTEDER... EU TENHO QUE ENTENDER....

Toda mãe, aliás, todo mundo, precisa entender que as pessoas só vão entender que nós não somos iguais e cada um tem seu tempo, sua história, suas características, seus ambientes (micros e macros; internos e externs; sociais, educacionais, econômicos...) e isso leva cada um a agir de determinada maneira, no dia que entender que todos somos diferentes, cada um tem seu tempo, sua história...

Então, diante de uma mãe que conheço que se pune muito, por conta de acreditar que deixou de dar mais aos filhos - não é dar o naterial, isso, graças a Deus, ela pode dar - acaba querendo ser uma mãe exagerada dos netos. Como a filha gosta da "prega", ela meio que assume, sem assumir ou admitir, ela continua fazendo o mesmo que fazia com os filhos: se dividindo. Todos nós precisamos aprender a nos multiplicarmos, sem perdermos nossa essência, sem nos descentralizarmos - como estou aprendendo com grandes mestres: focar no ponto, sem deixar de ver o que estar ao redor. Pois sim, ao não saber se permitir quebrar em si suas próprias amarras - e eu não digo que seja fácil, nem que não doa, mas, trabalhá-las, cuidar dessas feridas da infância, das frustrações... libertar-se pelo amor e pela transformação real, não aquela de palavras e frases prontas que tanto citamos, como se fossem nossos sentimentos - vai perpetuando suas dores em forma de mal estar. Quer fazer demais e acaba sufocando, porque perde a noção de espaço e acaba - por mais que saibamos que tem boa intenção, sempre inisto que "muito ajuda quem não atrapalha" e ajudar é você fazer aquilo que a pessoa precisa, não o que nossas frustrações querem que façamos para nos auto-afirmarmos, não nos afirmando; nos retalhando ainda mais e retalhando as nossas relações com os outros e o que poderia ser um ambiente saudável e aprazível, se torna tenso e cheios de medos de julgamentos, cheios de julgamentos, cheios de "aquiloquenãoéditoporquenemseiqueestousentindo" e fica no ar aquela nuvem pesada transparente e cinzenta do que não se foi cuidado com o devido carinho e que acaba se esbarrando com pessoas que não aceitam essas interferências e fica um clima chato de que quem não faz parte daquilo e não quer deixar que as situações mal resolvidas dos outros interfiram em suas vidas acaba sendo o algoz da situação, já que está com o alerta ligado e a "guarda erguida". Assim, num ambiente onde não exite vítma e algoz - afinal, essa condição está em todos os seres humanos: tanto somos vítmas quanto algozes de nós mesmos - acaba se tornando um ambiente daqueles que a gente não quer voltar e acaba levando a "culpa" pelo estresse... Bom, é uma espécie de cadeia ciclíca de acúmulo de sapos engolidos e que, depois de tanto tempo, querem pular e sair da garganta e a pessoa continua segurando, em vez de soltar e se libertar do que realmente causa o mal estar. Ufa! Se é difícil tentar descrever a situação, imgina quem vive - quem são todos os envolvidos direta e indiretamente, afinal, mesmo que eu não tenha pedido isso, acabei sendo envolvida, também - e não tem a menor consciência de que faz tudo isso - que não se trata de opinião minha, apenas... - afirmando que já se trabalhou e aprendeu isso e aquilo com a vida, quando, em verdade, aprendeu, mas, não apreendeu que precisa se libertar de verdade, não de uma nova prisão que tenta negar a anterior... Uma prisão dentro da outra e se tornam escravos dos próprios escravos.

Pois é, naquele momento, vi que para o outro entender que eu não posso carregar o peso dele(a) porque não me pertence e que, se a própria pessoa não o faz, e eu não tenho como ajudar, para piorar, ainda me atrapalha, lógico, que, se não estou forte - afinal, também tenho minhas complexidades humanas e não sei porquê os outros sempre acham que nós somos mais capazes de suportar as dores de suas aflições mais do que eles próprios... penso que todos nós somos um pouco assim... outros mmuuuiiitttooo asssiimmm - então, o ideal é manter a "distância saudável". Se essa situação já é difícil quando envolve apenas pessoas mal resolvidas sob a crença de que são bem auto-trabalhadas, imagina quando se envolvem filhos, netos e tudo mais que ser mãe nos traz. Muitos mundo se encontrando ao mesmo tempo em desequilíbrio... isso só pode dar colisão. E toda colisão, gera abalos de diversas intensidades.

Ali, minha ficha caiu - grande diferença de quando apenas achamos e quando a informação é processada dentro de nós - e vi que eu é que tenho que entender que ninguém tem que entender o que vejo, mas, cada um tem que entender que é responsável por seus atos e só cada um pode transformar e refazer seus passos e que eu tenho que entender isso também.

A GENTE NÃO PRECISA QUERER QUE OS OUTROS ENTENDAM PORQUE AGIMOS COMO AGIMOS E EDUCAMOS NOSSOS FILHOS COMO CONSEGUIMOS. A GENTE TEM É QUE ENTENDER QUE A GENTE SÓ PODE ENTENDER TODO ESSE PROCESSO NO DIA EM QUE A GENTE ENTENDER QUE A GENTE TEM QUE ENTENDER A GENTE MESMO. SÓ ASSIM, PODEREMOS ENTENDER O OUTRO. ÃO QUE FIQUE MAIS CLARO, MAS, FICA MAIS CLARO QUE O OUTRO TEM LÁ SUAS DIFICULDADES E AQUILO NÃO NOS INCOMODARÁ MAIS, PORQUE ENTENDEMOS QUE NÓS NÃO PRECISAMOS LEVAR AQUILO PARA A GENTE, NEM NOS SENTIRMOS CULPADO PELOS PROBLEMAS MAL RESOLVIDOS DOS OUTROS OU ACEITAR SER ENVOLVIDO PELOS PROBLEMAS MAL RESOLVIDOS QUE SE TORNARAM LOUCURAS E DESEQUILÍBRIOS EDUCADAMENTE NÃO ADMITIDOS DESSES MESMOS OUTROS. MAS, ISSO, EU SÓ VOU ENTENDER, NO DIA QUE ENTENDER A MIM MESMA, PORQUE, NESSE DIA, NÃO É QUE ESTAREMOS FRIOS E DISTANTES, MAS, NA TEMPERATURA CERTA E NA DISTÂNCIA EXATA PARA QUE O OUTRO TENHA A POSSIBILIDADE DE SE VER E NÃO NOS ATINJA E VICE-VERSA.

E ser mãe em meio a essa turbulência quer dizer: como proteger meu filho desses ambiente? Não existe proteção, assim eu penso. Mas, eu opto pela cautela e pela distância saudável. Nesse caso específico, sondo o ambiente e vejo o dia mais adequado para os encontros. Como: primeiro eu preciso saber como eu estou, porque, sim, é possível aumentarmos e carregarmos nas tintas quando não estamos num estado normal... afinal, também somos humanos falho e pequenos; depois, vejo o grau de aceleração da pessoa em questão; por fim, dou uma analisada no geral, tipo, quem mais estará presente, por quanto tempo e etc. faço tudo isso para promover um encontro sem grandes abalos. Assim, evito entrar em assuntos muito profundos, porque esses requerem um pouco mais de tempo e cuidado, não podem ser expressos de qualquer maneira - essa pessoa não entende isso e insiste em aprofundar em temas com frases e citações, em vez de dar atenção ao neto... depois, não curte nem ao neto, nem conclui os "pensamentos" profundos, ficando tudo no ar, pela metade e um clima cansativo. Nesse momento, dou o ponto final e me despeço, para que se termine o encontro de maneira ainda com algo bacana, senão, fica a marca do cansaço e daquilo que não deu tempo de ser dito. Essa pressa e mania de querer fazr tudo em pouco tempo é que acaba.

Como mãe, vejo que lidar com todas essas questões fazem parte de minha vida por conta do meu filho, afinal, não posso impedí-lo de ter vínculo com essas pessoas. Mas, confesso, por mais que tente lidar minizando o que está descarrilhado antes de minha chegada, mesmo assim, não é fácil ter que conviver com pessoas que falam tanto e respeito e nem percebem que nem respeitam o espaço do outro, nem o próprio. Se ser mãe já traz um monte de coisa para administrar, imagina ter que estar o tempo todo com uma balança na mão para não ser injusta e priver meu filho da convivência com essas pessoas da família que, para mim são indiretas, mas, para ele, são diretas? Como protegê-lo, sem afastá-lo? Faço como consigo e, depois de ontem, vi que já não carrego mais culpa. Já entendi como fazer com que eles tenham contato entre si sem que ela precise ver como é e como age de um jeito, fala outro e parece pensar outro e sem atingir meu filho: média de tempo. Estabeleci, após observar nos últimos anos e vi que a média de tempo estável nesses contatos é de mais ou menos 2 horas de contato em ambiente tumultuado e uma média de 3 horas em ambiente mais neutro, como na casa dela, sem a presença dos outros filhos e dos outros netos. Porque, quando se tem mais gente, mais essa pessoa se divide entre os filhos e netos e com essa divisão, ela se pauta na culpa o tempo inteiro e acaba se deixando levar mais para um lado do que para outro e impera a falta de senso do que é esquilíbrio, justo e belo e fica o tormento, a ansiedade, as comparações, a agonia e o peso. O que percebo é que uma mãe que apreende que é necessário se multiplicar sem perder o seu centro - mesmo que não de maneira natural, mas a duros esforços - dá muito menos dor de cabeça para mim. Eu não entendo como é se dividir, do mesmo jeito que ela não deve entender que mesmo que eu me multiplique, tudo tem um limite e eu, respeito muito o meu, por isso, sei o que é respeitar o do outro. Observo que, mesmo sendo e tendo falhas como qualquer um, eu tento ter o máximo de consciência no que faço, mesmo que isso desperte umas doreszinhas em algumas poucas pessoas, porque, na verdade, não sou eu quem causa essas dores, é a pessoa que já está dolorida e quando não encontra espaço para agir, se bate com um muro de proteção. E, digo, tento ser uma mãe justa para meu filho - mesmo cometendo erros, são os erros que ainda não consegui transformar - para que ele possa interagir com todos os lados das famílias e desenvolva laços com todos, sem cair no peso da obrigação penosa, mas, pela satisfação de estar com. Seria muito mais fácil fechar e cortar o vínculo, aí, eu não precisaria me repetir: "não é comigo, é com ela(s)". "Eu não causei esse mal estar, ele já estava lá, eu só não aceitei trazer um peso que não me cabe". Vejo nitidamente como sou tida como "a mãe que não deixa o filho..." quando, nesse caso, sou a mãe que se multiplicou diminuindo as forças e limitando meu campo de ação ao tempo médio que dá para ficar sem perder a razão. Haja cabeça para lidar com tudo isso e com o fato de que, quando Peu chega nesses ambiente, ele fica ainda mais acelerado, como se captasse toda a aceleração desordenada do ambiente e ficasse ainda mais "over" do "over" que ele já é de natureza.

Outra cosia que vi é que essas pessoas da família são as que menos sabem lidar com o agito dele e, sem preceber, não sabem lidar porque suas mentes são tão agitadas quanto os movimentos de Pedrinho. Ou seja, foi dali que ele herdou essas agonia toda de querer tudo para ontem e agir por impulso, só depois pensar no que deu. Uma ansiedade sem tamanho e sem foco na solução; onde confundem instinto com intuição. Foi aí que vi que ser mãe requer de mim liberar minha mente para que a intuição seja mais forte do que os instintos. Daí, vendo e convivendo com pessoas que querem que todos endendam o que nem eles sabem dizer o que quer que entendamos, porque, não se entendem direito consigo, que entendi que eu posso até entender suas limitações, as minhas, as de Peu, as de meu marido e tanta limitação junta acaba gerando um grande circo de limitações com todos os envolvidos estão no picadeiro e na platéia. Aproveito esses momentos, seja em minha família ou nas que entrei por opção, para me ver cada vez mais. Isso não impede de que dores sejam desencadeadas e que eu também erre em algumas frases colocadas para fora, em vez de deixá-las serem diluídas dentro de mim e transformadas em um pensamento nobre, só que, para isso, é necessário um tempo e espaço adeuqados, mas, num momento de pressão, de muita confusão, de muitas mentes confusas, num momento alguns pensamentos escapam e falo aquilo que vai atingir diretamente na ferida da pessoa. Num misto de defesa, para que os ataques sejam aniquilados; de orgulho em alta e dominante - eu me lembro que também sou humana e minhas fraquezas também reagem. Impossível administrar as ações e reações dos outros. Mal consigo dominar as minhas.



E isso é o que eu quero deixar para meu filho: mesmo que tenhamos que lidar com os problemas dos outros, antes, precisamos cuidar dos nossos. Aprendi a libertá-lo de querer viver e ser leal, mesmo sem perceber, ao quê e como eu ajo, dizendo para ele: "filho, sinto muito, mas, essa é maneira como a mamãe consegue fazer, mas, mamãe quer aprender a fazer mais e eu consigo. Você vai ter que fazer seu caminho. Mamãe vai estar ao seu lado, mas, só você poderá saber o que fazer.". Falo porque é o que e como eu me determino a viver em verdade e com esforço diário. Esse é o caminho que me disponho. E isso tenho que entender que eu preciso entender mais e mais a cada dia e viver mais e mais a cada dia, para não cair no lugar comum de toda mãe que acredita estar ido além, quando, na verdade, está muito aquém do que pregamos. Como mãe, antes de tudo, preciso aprender a ser como pessoa alguém mais íntegra e coerente. Essa incoerência acaba se revelando através de ações e atitudes que a pessoa nems e dá conta. Eu, só percebo depois que já fiz ou agi. Há quem diga que já é um caminho. Porque, na hora, somos muito mais impulsivos e instintivos do que conscientes e intuitivos. Só que, eu me determino a isso. E, como mãe, vejo que já alcança Pedrinho. Tudo que eu quero é que ele saiba que sinto muito, mas, não sou perfeita.

Ser mãe é ter que se entender para entender e saber lidar com o filho, entendendo que talvez ele não entenda nada... risos. Ser mãe é entender que nem tudo é entendível, porque nem todas nós estamos dipostas a nos transformarmos a fundo, como pessoa, antes de tudo.

Saudações maternais,

Pat Lins.

domingo, 23 de outubro de 2011

CARREGANDO APENAS O PESO NECESSÁRIO

Recentemente, tive uma ótima oportunidade de ver e ouvir uma frase que me tocou profundamente:

"MINHAS ESCOLHAS SÃO MINHAS, NÃO SUAS OU DE QUEM QUER QUE SEJA. QUANDO EU CARREGO AS CONSEQUÊNCIAS DAS MINHAS ESCOLHAS, ELAS NÃO PESAM PARA MIM MAIS DO QUE O NECESSÁRIO. QUANDO EU CARREGO MEU PESO, ELE NÃO É TÃO PESADO PARA MIM. SE VOCÊ CARREGA MEU PESO, ELE FICA MUITO PESADO PARA VOCÊ."

Existem, coisas em nossas vidas que fazemos sem nem sabermos porquê estamos fazendo ou agindo. Somos seres complexos, não porque somos difíceis, mas, porque dificultamos o que já vem com muita informação e não nos é permitido, desde sempre, saber de tanta coisa... Confuso, né? Imagemos-nos numa barriga. Quem nos carrega é outra pessoa, que, traz a mesma condição humana do ser que gera: imperfeição; carasterísticas únicas e essenciais; características herdadas geneticamente, de antepassados que existem de maneira que nunca saberemos o que virá... de quem vem...; nasce em um ambiente que já existe e perdura, com tradições que nem fazemos conta que existem... enfim, somos uma gama de informação desconectada pela ignorância de nós mesmos. Isso se agarava no processo de educação, porque, como quem nos educa é uma pessoa com seus defeitos, qualidades e com suas questões a serem trabalhadas, nós, também, aprenderemos a repetir o que já vem sendo repetido inconscientemente. Lógico, por ser inconsciente, haja labuta para sabermos o que ele nos quer dizer - sim, ele nos diz algo a todo instante, mas, não temos essa capacidade de compreender, proque ele fala numa linguagem muito profunda e nós, somos muito rasos - complexos e rasos. Não tenho dompinio de psicologia, nem de nenhum dado científico para comprovar o que falo como algo certo, mas, é o que vejo e o que as experiências que me disponho viver, num esforço diário e contínuo - na minha velocidade, no meu tempo e como consigo e/ou suporto fazer, ou seja, como dou conta, dentro das minhas imperfeições e limitações - reafirmam isso em mim e me abrem horizontes antes inatingíveis. 

Aos poucos, vamos nos fortalecendo e nos calando. À medida que nos libertamos de algum mínimo entrave, não podemos falar, causa estranhamento e gera pressão dos que temem buscar a si e não querer ver que é possível crescer e que esforço é algo que incomoda e dói, sim, dói muito, mas, é uma dor de cura, uma dor sem sofrimento, sem angústia, apenas dói porque já estava doendo, justamente, por estar no lugar errado, tratam-se de feridas abertas que mantemos por toda a vida e nos acomodamos tanto a essa dor que não temos força para encarar curá-la, porque sentiremos uma nova dor - como se fosse preciso curar uma fratura... tem que engessar e ficar um tempo sem mexer, porque para se encaixar aquilo que estava fora, o tempo é lembrado como mestre, apesar de ser imposto a essa condição, já que não tem outro jeito... rs Ou espera o tempo certo, ou, o encaixe errado causará outro problema. Assim é nossa vida, muita coisa encaixada de maneira errada e que vai querer um esforço ainda maior, já que não fizemos o que era para ser feito quando era para ter sido feito. Por sorte, algumas cosias ainda têm tempo para mudarmos, mas, o preço justo é cobrado: esforço!.Eu penso assim: ao menos, trata-se da dor de cura, depois, menos uma dor, mais uma cura, mais um ponto de libertação pessoal. Imagine! O esforço continua, sim. Precisamos sustentar o que mudamos, perante nossos outros euzinhos e perante as pessoas de fora - quem não entende, vai querer te cobrar e te derrubar, não de propósito, mas, por não aceitar que o que você fez não é privilégio seu, mas, resultado de seu esforço e que, se essa outra pessoa também quiser, a ela também - assim como a todo mundo - é dado esse direito, sempre com a cobrança de um preço justo: esforço! A gente cresce sem entender que não existe bônus sem ônus. Aquela história: "é preciso quebrar os ovos se quer fazer uma omelete". É fato. Não vai mudar se eu aceito ou não, vai continuar sendo. A gente não entende que a vida tem Leis próprias e que seguí-las é liberdade. 

Bom, vou parar por aqui, porque esse pensmento era só para nos lembrarmos que precisamos ver ao que somos leais. Aprendi um termo muito bacana, chamado de "lealdade invisível", onde somos leais e damos continuidade a coisas que nem sabiamos e que, provavelmente, seja uma característica da família e ninguém sabe onde começou, nem quem deu início, e nem culpar essa tradição, afinal, nossa família também são pessoas com problemas e pesos próprios, que, por não serem assumidos, alguém na família assume e passa de geração em geração, até alguém parar e ver: "esse excesso de peso... isso não me pertence.". Quantas vezes, para fugirmos dos nossos próprios problemas, assumimos uma responsabilidade que não é nossa e ficamos nos sentindo, porque estamos cheios de "abacaxis" para descascar? Pois é, queremos resolver os problemas dos outros em vez dos nossos e, de repente, estamos exaustos, exauridos, sem gás nem para levantar da cama. Com a guarda baixa, o que tende a entrar? Aquilo que é mais denso, que por, justamente ser pesado, cai com toda força em nossas costas, em nossos ombros e cedemos à tristeza, à angústia, a dores que não deveriam existir e, já não bastava tanto para ajustarmos nessa vida, ainda criamos e permitimos mais. Por isso que é tão difícil sabermos amar como o amor é: livre  e libertador. Quanta mãe, em nome do amor, poda o filho e isso não deixa de ser amor, mas, uma deturpação do amor. O sentimento nobre existe, está lá, mas, a consciência do que ele é, de fato, está tão longe, tão longe, tão longe... E acabamos dizendo que "erramos por amor". O ideal é formularmos a frase certa: "erramos por não sabermos que é amor, apesar de sentí-lo, não sabemos vivê-lo!" Erramos por não saber acertar, porque estamos condicionados a viver errando e julgando e condenando e culpando e fazendo tudo que não era para ser feito em vez de fazermos o que deve ser feito. Daí, o que precisa ser feito vai exigir, lógico e justamente, muito mais esforço: um apra desfazer e tirar o que foi feito e colocado erroneamente; outro, para darmos continuidade; outro para o que não vai deixar de aparecer; outro para vivermos...

Bom, resumindo, vamos devolver as pedrinhas - ou pedrões - do passado com amor e carinho para quem cabe, para o passado e segurarmos apenas a nossa, até ela se transformar numa pomba e voar, simbolizando a nossa conquista, a nossa vitória! A nossa liberdade! Em vez de pedras para carregar, uma vida plena para viver! Tudo aos poucos, passo após passo.

Pat Lins.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O BEM SÓ FAZ BEM


Não adianta nada pregar o bem da boca para fora. Só surte efeito quando entra ouvido a dentro, passa pela mente e se encontra no coração, passando a fazer contato com o externo, através da simples ação.
Pat Lins.

QUE BOM QUE MUITA GENTE QUER SER MELHOR DO QUE É

...a grande questão está no que realmente temos de valor! O grande problema é que a maioria das pessoas cultuam os valores deturpados e cobram, culpam, julgam e tentam destruir o que o outro tanto luta para ser. O pior dos problemas é a crítica, sempre como destrutiva. Engraçado que ainda escuto e falo: "a felicidade de fulano(a) é fazer os outros infelizes". Primeiro, nossa felicidade é nossa, algumas pessoas podem dificultar o processo - e haja gente com essa capacidade infame - então, redobremos a força e vamos em frente; segundo, uma pessoa que quer fazer outra infeliz não é feliz e nem sabe que felicidade é algo para todo mundo, não privilégio de uns poucos. Porém, apenas alguns poucos conseguem realmente ser feliz. 

Que pena! Que pena que nem todo mundo está disposto a ser melhor do que si mesmo. Que pena que nem todo mundo se dá a alegria de entrar no caminho para a felicidade, construindo-a a cada dia. Que pena que quase ninguém tem vontade de ser afortunado como pessoa. Uma pena, mesmo, porque todos nós, independente das circunstâncias, temos isso dentro da gente. Que pena.

Que bom, que muita gente já está atenta a isso e se dá a oportunidade de uma vida de esforço para ser melhor a cada dia, a cada novo instante. Que maravilha que essas pessoas existem! Que ótimo! Porque elas serão exemplo para uma gama de gente que nem faz idéia de que todo mundo é capaz de tomar a mesma decisão de ser feliz! De ser humano! De ser pessoa! 

Pat Lins.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

HORÁRIO DE VERÃO

O horário de verão engana: a gente dorme uma hora mais tarde e o despertador não perdoa, te acorda uma hora mais cedo!!
 Pat Lins.

domingo, 16 de outubro de 2011

A BELA ADORMECIDA

Esses dias, me veio a mente esse pensamento:

"Minha alma é como A Bela Adormecida, deitada linda, serena e calmamente, a espera do momento de despertar."

Daí, pude perceber que nas histórias dos contos de fadas, tem muito mais do que simples estórias que foram pegas pela Disney e transformadas em desenhos animados; tem um chamado de resgate de nossa essência. Tem um levantamento de questões internas de nosso Eu, de nossa individualidade e de nossos entraves, desafios e da possibilidade do nosso crescimento.

Comecei a trabalhar alguns fatores meus, que vivo fugindo, para não crescer. Comecei a ver um porquê de em quase todas as histórias, os pais das princesas morrerem: dizem que a gente só cresce quando entende e aceita que nossos pais e mães são gente como a gente, pessoas com dificuldade e facilidades; forças e fraquezas; defeitos e qualidades... Pois é, a morte nas estórias, ao meu ver, tratam-se de uma metáfora para a morte dessa imagem perfeita que fazemos de tudo como se a perfeição fosse algo dado de graça e que só os nossos pais têm. E, eu vejo uma mensagem aliada a isso tudo, de que todos somos filhos do mesmo lugar, do Pai e que, sendo todos filhos do Pai Celeste e da Mãe Natureza - já que em nossas mentes, a referência da nossa realidade terrena, para ser filho tem que ter pai e mãe - somos, então, todos, pois, irmãos, numa condição mais elevada e aos olhos do Criador.

Comecei a viajar nessa idéia-pensamento. Vi que são todas jovens, belas e com um senso de justiça que só uma alma nobre pode ter - isso foi baseado na aula de uma grande professora, Hermínia. E me ocorreu que não se trata da beleza superficial, mas, sim, da beleza estética do equilíbrio, da harmonia. As princesas não morrem, elas dormem - como nós nessa vida, apenas passando um tempo, afinal, a alma, o espírito, é imortal, até serem despertas pelo beijo encantado do príncipe encantado. Esse príncipe somos nós, nossa força guerreira de lutar e ir em busca de algo que nem sabemos o que é, mas, precisamos ir: nosso chamado interno. Já reparou que o príncipe se sente no dever de ir a algum lugar e, nesse lugar, se depara com a beleza irresistível e a beija, consolidando o ato material do amor através do beijo, de encontro. Tudo o mais que acontece são as coisas que acontecem em nossas vidas. A maldade que precisamos superar na gente e que, se o outro não se esforçar para transformar em si, precisamos estar muito fortes e cheios de amor em nós para não permitirmos que essa maldade nos mate. Quantos de nós se matam em si? Quantos de nós acaba sucumbindo a gama de dor e tristeza que nos remetemos e de lá não saimos, até aceitarmos que só entendendo que só lutando conseguimos vencer? 


Ontem, uma pessoa que já é muito especial em minha vida, como professor, como exemplo de pessoa, de dirigente, falou, em meio a muitos conselhos riquíssimos, que "precisamos entender que nossa vida é esforço..." e é mesmo. A natureza vive esforços diários, regidos por uma Lei Natural que nos é desconhecida por ser divina e nós, pessoas que esquecemos que somos humanos e parte dessa mesma natureza, onde somos incapazes de aceitar que nossa razão tem uma boa razão para existir. 

É por essas e outras que nossa personalidade mais densa, mais apegada a vida material nos prende e nossa alma adormece, tal qual as princesas dos contos de fada, tal qual a Bela Adormecida. 

Em todas as religiões se fala de vida eterna, seja como reencarnação, seja como ressurreição, seja como renascimento no Reino dos Céus... Ou seja, nós não nascemos para vivermos aqui, nessa Terra, nessa matéria. Nossa liberdade está em aceitarmos que nossa luta maior é conosco, num entrave interno que só vencendo internamente estaremos livres de nós mesmos e mais próximos de nosso Eu verdadeiro e essencial. No momento do nosso encontro conosco, com nossa alma, no alinhamento entre quem somos de verdade - ou, melhor, quem somos em essência - com quem estamos, ali, sim, não haverá o mal, porque já o teremos transformado em bem. Por isso que vivo me dizendo que fazer o bem é muito mais do que não fazer o mal, é viver o bem e, agora, complemento: é aceitar o bem como parte de nós e o mal, como parte de nós que precisa ser conhecida e transformada. Não é brincadeira, nem metáfora, quando alguém nos diz que só nós somos responsáveis por nós mesmos. É bem direto. Só que, por assim ser, não gostamos de ouvir. Nosso dia a dia nos remete e nos enclausura a uma condição muito superficial, muito pautada num aqui e agora de mentira e que não nos levará a lugar algum, a não ser o que já estamos. Precisamos fazer do nosso aqui e agora algo produtivo, só assim amanhã será um hoje mais virtuoso. Afinal, fazendo de cada aqui e agora algo melhor e mais rico - no sentido de ações e pensamentos virtuosos - só se pode chegar a amanhãs mais virtuosos. Isso é matemática. Isso é exato, como a Natureza o é. A exatidão, a fórmula mágica que tanto desejamos, os milagres que tantp pedimos é resultado disso: desse alinhamento, dessa harmonia, desse equilíbrio, desse encontro com nosso Eu essencial, aquele que foi criado pelo Pai e nós desfazemos e passamos a vida inteira como se ele não existisse. Temos uma mania miserável de fingirmos que não nos conhecemos e fugimos a vida inteira da gente mesmo, por medo, sabe Deus do quê. 

Em meio a esses pensamentos, vi uma cena de novela - esses dias estou noveleira, que só... mas, engraçado é que, quando paro para ver, me deparo com cenas que levam a reflexão - onde algumas pessoas ao meu redor colocavam a cena tão bela, com uma mensagem tão rica de força e união, de transformação e de missão cumprida com integridade e nobreza, em uma cena de tristeza. Foi na novela "Morde e Assopra", que acabou semana passada, onde a personagem Dulce - brilhantemente interpretada pela Kássia Kiss e que de feia só tinha as marcas de uma vida sofrida, porque sua beleza vinha de dentro tão mais forte que o externo era apenas um reflexo de uma vida material desprovida de luxo, conforto ou facilidade - sim, voltando a cena: Dulce estava morrendo e ao seu redor, pessoas que ela ajudou a crescer com seu exemplo e caráter firme e ético. Era uma mulher digna. Todas as pessoas ao seu redor precisavam aprender algo e conseguiram. Naquele momento de dor, afinal, se tratava de uma pessoa que estava deixando essa vida, e, sim, pessoas queridas nos fazem falta, mas, dor é uma coisa, sofrimento eternizado é outra... Naquele momento, surgia uma união. Havia personagens que carregavam mágoas, que foram curadas ali, naquele instante. Daí, vi que Deus tem planos para todos nós e lição a todo instante, para que, quebrando os paradigmas impostos e engessantes dessa nossa realidade infeliz de busca pelo nada, possamos encontrar um novo caminho. Assim como Jesus precisou ser crucificado, vivendo e sentindo o ápice da dor física, moral e imoral, pudesse tocar os corações e mentes de toda humanidade para o bem, para a elevação, e, mesmo assim, só vimos o lado negativo, justamente o que ele queria que entendêssemos e crescêssemos ao transmutá-lo, só vimos e nos apegamos ao mal. Só lembramos da dor que Cristo sentiu e, hipocritamente, nos fazemos solidários ao ponto de não nos elevarmos, mas, nos apegamos, cada dia mais a dor, ao sofrimento, como algo purificador. E, quando chega uma "doida" - para os normóticos - como eu e outros e diz que entende tudo diferente, somos taxados disso e daquilo. Alguém que se dispõe estudar a Bíblia, vê, em alguma passagem, Jesus dizer: "vão e vivam a dor"? Ou, em meio a sua própria dor ele pede ao Pai que nos perdoe? E nós, nos perdoamos de nossos erros e nos voltamos para o caminho da redenção? E nós, perdoamos - melhor, nem deveríamos culpar - os outros? Que patamar é esse que nos colocamos, que não está nos lugares que tanto pregamos? Mas, voltando a cena da novela, vi que as pessoas se incomodaram e criticaram. Muita gente dizia: "nada a ver Dulce morrer". Todos nós morreremos um dia e viveremos, um dia, para sempre. E Dulce, por melhor que fosse, era uma pessoa, também acumulava dor, também acumulava amargura... por melhor que ela fosse, também tinha defeitos: orgulho, amargura... Não digo se ela estava certa ou errada, mas, que era ela. Assim como nós, por melhor que nos tornemos, sempre teremos algo mais a melhorar. NÃO SOMOS PERFEITOS! No caso da personagem fictícia, a pobreza material lhe era também de cuidado consigo. Ela mostra que por mais que amemos a um filho, só nos amando primeiro, saberemos a dose de amar os outros, sem cobrança. Ela deixou de se cuidar, de se alimentar, por "amor" ao filho. Na verdade, pode uma parte desse amor, porque, ao não se cuidar, ao não se alimentar, ela abriu portas para problemas físicos. Por mais que busquemos a nobreza do resgate de nosso Eu, nós temos a condição física que requer cuidado, sim. O certo seria tudo dividido. No dia em que ela disse para ele que bebeu o leite, porque estava fraca, ele tomou uma providência e foi comer em outro lugar. Um sinal de que na vida, tudo tem um jeito. Não o jeitinho brasileiro e malandro, mas, o jeito da lei do retorno, da lei de que toda ação tem uma reação. Você pode não se deparar com um banquete exagerado, como nós colocamos como imagem do banquete ideal, mas, o necessário. Só quando ela aprendeu que por amor ela precisava ser ela, antes de tudo, sem negligenciar ele, conseguiu tocar um coração endurecido, como o daquele filho ingrato e sem bom caráter. Veja, mesmo tendo sido criado por uma mãe de exceçente caráter, ele não desenvolveu o seu, pelo contrário, tirava proveito, não do bom caratismo da mãe, mas, da ingenuidade e do sentimento doentio daquela mulher que se culpava e atormentava com as amarguras da dureza da vida e cobria o filho com o que não tinha. Ou seja, não foi construída uma base sólida. Isso não é um crítica, mas, uma constatação, afinal, era o que o autor queria que refletíssemos. E, mesmo com idade avançada e pouca formação educacional, essa mulher mostrou que sempre temos algo a aprender e aprendeu com os próprios erros, mostrando que a maioria das coisas para a boa formação de caráter não está nos livros acadêmicos e sim, no livro da vida.

A gente esquece que o que precisamos é o necessário. Para quê? Para cumprirmos nossa missão. O justo. Se a gente não sabe o que quer, não sabe o que buscar e vive em busca dessas imagens ideais e surreais que nunca serão encontradas e que não estão nelas a plenitude do nosso ser, nunca iremos nos encontrar. Não é para vender tudo que tem, ou dar... é saber como usar o que se tem para não faltar, nem exceder. O equilíbrio. Daí, vi porque essas pessoas se doeram tanto com a cena da morte da Dulce e eu só via uma bela lição. Porque, ali, vi do que estou embebida: de busca, de querer abrir meus caminhos, de seguir esse caminho que me levará a esse reencontro comigo e com o ideal maior de fraternidade, para o qual o Pai nos enviou. Para que nos encontremos e nos unamos aos nossos irmãos, uns ajudando aos outros. Onde um desequilibrar, que o outro ajude e por aí vai. Não um melhor do que o outro, mas, todos iguais, com problemas e fraquezas diferentes, bem como forças e soluções.


 Pois é, que meu indivíduo seja mais forte, a cada dia que minha personalidade e que assuma o domínio desses meus pequenos eus para que meu Eu essencial seja dominante, afinal, todo Eu é bom, é belo e é justo. Para isso, esforço diário, ritmo, determinação, consciência, disciplina, dever, respeito as leis, a ordem. Nossa vida é um ensaio. Tudo para nos preparamos para o grande espetáculo eterno que está por vir. Sejamos pois, façamos, pois, o melhor, sempre e a cada instante. Sem dor, sem culpa, porque só começou agora, mas, feliz, por ter começado!

Pat Lins.

TUDO TEM UM RUMO

"O FATO D´EU NÃO ENTENDER NÃO MUDA O RUMO DAS COISAS."

Pat Lins.

sábado, 15 de outubro de 2011

CULTIVANDO O CAMINHO PARA A FELICIDADE

Tem gente que não sabe procurar a própria felicidade e gasta seu precioso tempo secando a vida do outro em vez de cultivar seu caminho.

Problema, todo mundo tem e nenhum é mais fácil do que outro. Não se compara problema, cada um resolve o seu - e procurar a ajuda adequada faz parte. Sem essa de que a grama do vizinho é mais verde do que a minha. Experimenta regar a grama para ver se resolve esse problema. O vizinho deve ter outros, pois a grama ele deu a solução.

Parece que dá mais prazer - ou medo - de ver o que é visível na vida alheia em vez de se esforçar para cuidar da própria.

Engraçado que essa lição quem me alertou foi uma pessoa extremamente desocupada, que adora encher o saco de todos com sua mente vazia e repetitivamente chata, inconveniente e invejosa, que estava "urubuservando" a casa dos outros e viu na janela desse vizinho que em vez de cortina era um lençol... tanta cosia mais legal para olhar no dia, como um céu azul e limpo, um ar agradável, uma dia tranquilo... Mas, o lençol voando para fora da janela da casa dos outros chamava mais atenção. Por isso que lembro e relembro uma frase que um ex-professor usava muito: 

"a gente vê lençol e pensa que é fantasma". 

Mania de perdermos o foco no que se deve. Isso não é só ela, não. Todos nós temos esse lado "urubuservador" de fuga de si. Em vez de nos lançrmos em busca ou na construção da própria felicidade, gastamos tempo e energia mental no que não tem importância, não enriquece, não constrói e nem produz nada de bom ou edificante. Hora de varrer! Varrer pensamentos mesquinhos e pequenos de nossas vidas! E assim, vamos semeando o movimento de

DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!

Pat Lins.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PARA SE CONHECER O BEM É PRECISO VIVENCIÁ-LO!

Hoje, me ocorreu uma coisa, ao exercitar meus dedinhos zapeando na TV e vi uma cena - bem bisonha - de uma novela no SBT e a "malvada" falava sobre alguém que eu não sei, visto que não assisto, e dizia, com uma voz bem do mal - rs: "Deus me deu uma missão e eu terei que cumprir..." O problema era que a tal missão era detonar a vida de alguém. Daí, me veio um pensamento relâmpago: "Engraçado como para fazer o mal, bem feito, é preciso se entender muito do bem, a tal ponto de não praticá-lo, por medo de ver que é bem melhor do que apenas saber" e é verdade, já viu como o mal teme o bem? 

Isso me levou a outro ponto: há uma distância enorme entre saber e viver.

E, para resumir o pensamento, me veio uma reflexão:

"A grande diferença entre saber e viver é saber como viver".

Detalhe, viver o bem requer muito mais do que não viver o mal é fazer o bem a cada instante e em cada gesto, pensamento e atitude.

Vou levar mais um tempo pensando nisso, porque é muito fácil a gente pensar e não agir e é muito fácil se falar em fazer o bem apenas dando pirulito para uma criança... Vou levar um tempo deixando esse pensamento me inundar, através da observação de minhas ações e dos meus pensamentos, até se tornar um sentimento forte em mim e, culminar numa ação natural.

PARA SE CONHECER O BEM É PRECISO VIVENCIÁ-LO!

Pat Lins.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O MAL DA INVEJA SÃO OS OLHOS...

Outro dia li no facebook: "cuidado com a inveja, ela tem facebook". E pensei, deve ser muito chato ser tão chato, com uma vida tão vazia, a ponto de não se suportar e ter que dedicar o tempo precioso para desejar o que é do outro. Deve ser terrível não se conhecer, não se amar, não se valorizar, a ponto de querer ser o outro. Deve ser tão enfadonho ser uma pessoa assim que nem se lembra que o so, nasce para todos e só vê o brilho do sol na face do outro.

É, deve ser muito chato ser assim, sendo assim, anunciei, na mesma rede, dentro do comentário que, se for assim, pode falar de mim, pode querer ser eu, porque melhor querer ser alguém como eu, que eu conheço bem e tenho ótimas e péssimas referências sobre mim, do que ser alguém que nem a própria pessoa sabe quem é, né verdade? Mas, tem uma cosia, eu só sou eu e nada mais. É muito para mim e muito importante ser Eu. Considerando que cada um tem seu Eu, seria muito bacana se cada um se voltasse para ele. Dá um trabalho da zorra, mas, é recompensante, as coisas boas começam a acontecer porque você faz por merecer. Da vida a gente leva o que planta. 

A gente poderia unir e fazer com que se olhassem o olho gordo e o seca pimenteira... daí, eles se destruíriam. Ops! Cuidado quando for se olhar no espelho... sugiro ir com bons olhos para ver o melhor de si. 

Sem ironia, na vida, cada um tem o que precisa para conseguir o que quer! Só saber o que quer. E, faço um convite:
VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE  MUNDO - começando por cada um de nós! Sim, olhe e veja que há algo de bom dentro de si. Só ajustar o foco e procurar ver o melhor de si e permitir que se manifeste. Para nos redimirmos, sejamos duas vezes mais honestos, bons, nobres. Olhemos para o outro com olhos limpos.

"Eu, do fundo do meu coração, tenho um orgulho absurdo de ser quem eu sou. Não vou dizer que é fácil, e que nunca deu vontade de desistir, mas vale muito mais a pena continuar."

Caio F Abreu
Beijos,

Pat Lins.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

AOS ALUNOS COM CARINHO - a marcha dos estudantes

Quando criança, eu sonhava ser professora. Fui crescendo e vi que professor não ficava rico - kkkkkkkk - e fui fazer propaganda. Não me realizei. Não me via publicitária... Não por falta de jeito, porque isso até tenho, mas, por falta de estômago, mesmo... "Deixa assim ficar subentendido..."

Criei um bloqueio tão grande que não queria entrar em sala de aula. Comecei dando aula em faculdade no interior do Estado. Não foi uma experiência muito rica, do ponto de vista imediato, mas, me foi enriquecedor, do ponto de vista das oportunidades. Ali, tive a oportunidade de ver que nem tudo são flores... Nem para simples professores. Rimou - risos.

Sempre gostei de lidar com jovens. Foi quando me surgiu a oportunidade de lecionar para um público juvenil, na faixa dos 20 anos. Idade dos sonhos e vontade de realizá-los. Idade em que estamos com todo fôlego para abrir as portas que esse sistemas cruel nos fecha toda hora.

Com essa galera eu aprendo muito, ao mesmo tempo que ensino. Isso eu aprendi quando meu filho nasceu: a gente ensina e aprende o tempo inteiro. 

Ontem, fiquei muito feliz e emocionada com o carinho deles. Muito fofos. Imprimiram e leram um post aqui do blog, e foi lindo me ouvir pela boca deles. Fui tocada por um texto/pensamento meu, através de outra pessoa. Muito bacana.

Daí, quando eles estavam indo embora, me veio uma lembrança do documentário que passo para eles "A marcha dos pinguins" - recomendo a qualquer um, de qualquer idade... tem nas locadoras - onde um pinguinzinho "fala" dos lados deles: "...o preto são barrigas vazias, indo em busca de alimento. Branco, é o lado das barrigas cheias, voltando para nos alimentar. E nós, os pequeninos, somos cinza de todos os lados, porque estamos sempre com fome". Pois, ao vê-los de costas, vi o oposto dos pinguins: indo, vão com cabeças cheias, alimentados de, vamos dizer, conhecimento; vindo, vêm cheio, também, de dúvidas, questionamentos, vontade de aprender. E, em todos os lados, fome de aprendizado e de iniciarem suas marchas rumo à vida adulta. Mergulhando no mar do mercado de trabalho e creditando nos curso uma oportunidade de expandirem seu leque de conhecimento.

Me vi ali, viajando. Eles iam em grupos, como um corpo. Não me pareciam formar uma massa homogênea, apesar da farda. Me pareciam seres humanos ainda com essas características. Me preocupei: até quando? Até quando conseguirão manter essa chama acesa? Torci - e muito - para que seja para a vida inteira. Que os jovens de hoje tragam um novo gás. Quebrem esse paradigma que impera aí de estresse e falta de tempo. Precisam de tempo para mudar o tempo. Precisam de boas oprtunidades, para melhorarem ass próprias oportunidades. Precisam de esperança, conhecimento e uma chama acesa para lembrarem que antes de profissionais de qualquer área, são pessoas. Que a integridade e a moral devem preceder e ser parte de cada ação, de cada escolha de cada opção que façam.

Boa marcha, meus queridos, hoje e sempre! Porque vocês estão me ensinando muito a marchar nesse resgate de um sonho de infância que era ser "Pró".

Pat Lins - ou, como eles me chamam com carinho: Pró.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MEU ESPÍRITO GUERREIRO LUTA PELA PAZ

Tenho um espírito guerreiro que luta pela paz. Nossas guerras diárias têm um objetivo maior: vivermos em e a paz!

Meu espírito guerreiro luta incessantemente dentro de mim, porque a gente sabe que só a paz interior pode fazer a verdadeira paz.

Pessoas que não se abrem para a luta certa, fazem e alimentam isso que a gente vê por aí: derrama o sangue do outro, martirizando, castigando e destruindo o que está fora. Sem conquistas internas, matam-se e morrem-se pessoas vítmas dessa busca no lugar errado. Mata, derrama sangue aqui e aculá e nunca se satisfazem, nunca se completam, nunca se encontram, porque buscam, insistem e se mantêm na luta errada e sem propósito, sem sentido, fora do caminho. Daí, vivem a vida inteira amargurados. 

Mesmo na luta interna, temos que ter força para nos protegermos dos ataques externos. E a maneira mais firme e eficaz de proteção é a força que damos ao que há de bom dentro da gente mesmo. Essa verdade liberta tanto e a tal ponto que conseguiremos viver em paz em qualquer lugar, porque estaremos em nosso centro; teremos atingido o nosso Eu. 

Por isso que dedico horas e horas do meu dia - quando não consigo, ao menos alguns minutos me determino - para cuidar do que há de mais precioso em mim: minha cabeça. Por isso e assim me entrego na batalha diária para DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO - a começar por mim mesma. Como não é de uma hora para outra e sim um esforço diário e constante, vou indo, caindo e levantando; seguindo e seguindo, me guiando. Tô nessa, aí.

Beijos,

Pat Lins.

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