terça-feira, 22 de novembro de 2011

RECARREGANDO

Toda fase do cansaço faz parte da vida. Para mim, trata-se de um pedido interno de rever e recarregar para nova fase, para mudança. Até na agricultura, o rodízio é necessário e uma parte da terra precisa descansar e se preparar para receber novas sementes. Todo mundo deveria se permitir uma pausa para ter mais tempo no tempo. 
Pat Lins.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ESCOLHA NOSSA DE CADA DIA

Um tirano pede que nos curvemos para ele, em troca, uma vida toda de escravidão e privações, com muita dor e sofrimento e a gente se curva, alegremente, porque acha que está seguindo o rumo normal.

Um rei ordena que nos ergamos, para uma vida livre, justa e bela, regada a bondade, com alegria e felicidade, porém, com esforço constante e trabalho árduo para manter e conquistar ainda mais, e reclamamos.

O rei, é nossa alma, imortal e divina; o tirano, nossa personalidade, nossa matéria densa e passageira.

A vida é feita de escolhas diárias. Dominar a personalidade é elevar a consciência e libertar o Indivíduo.

Pat Lins.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

NÓS QUEREMOS SABER DEMAIS O QUE NÃO É DA NOSSA CONTA

As pessoas querem saber demais o que não é da conta delas. Se sentem na "obrigação" de pedir satisfação sobre a vida alheia, em vez de cuidar da própria.

Eu não entendo o que leva as pessoas a julgarem tanto por suas cabecinhas vazias, pessoas que se esforçam a crescer e que têm a honestidade de assumirem suas falhas e a vontade de corrigí-las. Entendem esse ato de redenção - que não é tão fácil e rápido, mas, parte de um processo de trabalho, esforço e ritmo - como fraqueza, sem ver que ali existe uma força emergente. Essas pessoas querem sair da lama, as que se acham fortes, por fingirem e empurrarem com a barriga são as fracas, porque não sabem usar a própria força para algo melhor e ainda gastam parte dessa força na língua e nos pensamentos pequenos, medíocres e vazios de pessoas sem rumo.

Eu, humildemente, faço minhas as palavras do Mário Quintana:

"Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!"

É difícil, a batalha é árdua. Por vezes preciso recuar um, dois ou três passos, para voltar firme e andar muito mais a frente e subir, subir, subir. Esse é meu ideal. Não ficar mais alta do que ninguém, mas, subir os degraus da minha vida, rumo ao meu encontro comigo e com minha essência. Isso faz com que me chamem de "metida", "estranha" e etc, mas, paciência, aos poucos venho entendendo que as pessoas se magoam porque assim se fazem, em meu caminho não tenho a intenção de magoar ninguém, nem poder para isso, meu caminho é minha vida e não há como magoar alguém num caminho que não é dela... talvez, essa pessoa que esteja no caminho errado... deveria voltar para o seu próprio caminho, em vez de adentrar no caminho do outro.

Minha fraqueza é o que me fortalece. Ali, onda há falha em mim é que vou. Ali, está o próximo passo dessa minha jornada, em cada ferida curada e superada. Dor não é sinal de vitalidade, mas, de enfermidade. Se é para seguir, fazer-se forte cuidando de cada passo.

Pat Lins.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

POR FAVOR, NÃO SE DOA, EU SÓ QUERO VIVER MINHA VIDA

Não entendo porque as pessoas se doem tanto quando outra quer viver a própria vida.

Portanto, para que não haja dúvida:

POR FAVOR, NÃO SE DOA. EU SÓ QUERO VIVER MINHA VIDA.

Não quero machucar ninguém, magoar ninguém, nem abrir mão de ninguém. Mas, se as pessoas não sabem respeitar isso, elas é que se magoam, não eu as magoou. Melhor: elas magoam a si mesmas. O respeito e o amor precisam se manifestar na prática, senão, não faz sentido. Estar ao lado não quer dizer aceitar o que é feito, mas, respeitar cada conduta, ação ou, até, limitação nossa e do outro.

Olha, está faltando isso, trabalhar o EU e O OUTRO nas pessoas.

Tá demais, viu? A burrice insandecida já ultrapassou o limite do limite do aceitável. Hora de agirmos em prol do bem, senão, esse caos vai tiranizar ainda mais!

Pat Lins.

domingo, 13 de novembro de 2011

A VIDA COM SENTIDO, ALIADA AO TEMPO E O VENTO

Existem pessoas que levam a vida inteira dedicadas a grandes construções. Assim fazem com plenitude, porque sabem e escutam a voz d´alma. Diante de um vento forte que derrube tudo, não lamentam o que foi destruído; não sofrem. Se sacodem, tiram a poeira dos escombros e começam tudo de novo, com o mesmo afinco - ou, até maior - e com dedicação. Depois de passada ventania eles agem, recalculando o que precisa ser feito e contabilizando o que farão. Sabem que para tudo há uma possibilidade de começar. Ao redor, cada um dando o melhor de si e recebendo o melhor do outro. Nem precisam pedir apoio, já sabem que têm e que dão.

Existem pessoas que começam a construir por mirarem-se no exemplo daqueles construtores plenos e conscientes do que fazem; pedem informação, orientação e buscam encontrar o sentido da sua construção para saber o que construir, como construir e com a ajuda de quem. Essas pessoas, quando começam, sentem dificuldades; sentem o peso; olham o céu, porque, se chover, terão que parar, e sofrem por antecipação por medo da chuva que nem caiu, porque, se pararem, ainda perdem o que já tiveram um trabalho imenso para levantar e isso não é justo... - assim pensam, assim reagem. Quando começam e a ventania chega, caem junto com o que construíram. Sofrem, choram, se punem e culpam os céus por tamanha injustiça. Em algum momento, voltam a olhar os construtores plenos. Não entendem a razão de estarem naturalmente a postos e dispostos, começando, enquanto eles nem conseguiram se recuperar. Alguns sentem-se ofendidos e vão embora, deixando o canteiro da própria obra e unindo-se aos que nada constroem. Outros, levam um tempo letárgicos, sem saber o que pensar, o que fazer... Outros, aceitam a realidade, pedem um gole de água da fonte dos contrutores plenos e aproveita para pedir mais orientação. Esses, mesmo com tanto a construir, sempre têm tempo para ajudar a quem precisa e quer ser ajudado. Para eles, o tempo é uma ilusão que, para nós, lamentadores de plantão parece um afronte, uma piada... a gente acha que eles são superiores. Eles, sabem que estão num patamar mais alto, mas, sabem que sempre têm algo a aprender e ensinar. Assim, os lamentadores pela perda começam a mudar seu foco e com a ajuda certa, reajustam e focam no (re)começo e arregaçam as mangas. Construindo e buscando forças para não desistir. Guiados e conduzidos pelo ideal de que constroem a própria vida. Isso não os impede de sentir a força cruel do tempo desconhecido. Ao caírem, perderem parte das forças, pedem ajuda, bebem a água da fonte, se deitam um pouco e voltam a construir. Não sabem quando terminarão, mas, continuam a construir, com a meta de concluir ao menos um cômodo de cada vez, uma pedra de cada vez. Eles aprenderam a seguir algo por algo e sabem que não estão sozinhos, porque aqueles que já se dispuseram a começar e passaram por isso dão provas vivas de que é possível e de que fraquejar não é falta de força, mas, a força querendo se manifestar. Quem não entende isso, não suporta a própria força e a responsabilidade que ela traz e cai. O peso de sua dor foi maior e aí, a fraqueza se instala e se mantém. Para essas pessoas, a responsabilidade é um peso muito grande que não querem viver. Para os que entedem que essa força é vital e que o esforço é necessário, se apoiam, porque sabem que levantar de vez pode derrubar, afinal, a força está emergindo, a mudança está começando. Essa fase inicial requer cautela, tempo para maturar. Quando olham para o lado, sabem que não estão sós. Basta pedir que uma mão se ergue. Sabem que não podem e nem precisam fazer nada sozinhos. Estes são os aprendizes de construção, que têm como mestres os construtores plenos.


Existem pessoas que nada constroem, a não ser uma casa de palha. Esses, nem conseguem ver os construtores plenos, porque, para eles, aqueles são o inatingível; eles são as lendas, os mitos... ilusões. Essas pessoas só vêm os construtores que se esforçam e se miram nas lendas e estes são os seus alvos. Nada constroem, nada querem, por não saberem sequer o que querem, quem são ou para onde vão. Acreditam que vão onde a primeira onda levar. Pois, ali, sim, é o lugar. Onde todo mundo está. Se intitualm autênticos por terem a "força" de irem para lá, quando na verdade, são levados, sem o menor esforço. Essas pessoas que nada constroem ainda, por vezes - algumas muitas, outras poucas - se incomodam com os construtores e do nada decidem atrapalhar, roubando parte do material; ocupando o tempo deles com presença e perguntas sem sentido e se sentem ofendidos diante de um: "se você quiser fazer parte, é só pegar aquela pedra ali e começar a empilhar". Reclamam e bradam: "vai querer me fazer de escravo? Eu tenho minha vida livre, vou ficar perdendo meu tempo aqui, construindo, construindo, construindo? Eu posso ficar onde quiser.". Ainda insatisfeitos, quando a ventania derruba a construção daqueles aprendizes de construção, se regozijam e disponibilizam uma boa parte do seu tão "precioso" tempo para tentar dissuadir os aprendizes daquela construção "sem sentido" e "idiota" que volta e meia cai uma parte e eles precisam começar tudo de novo. Eles não vêm que a construção só começa de onde parou, porque, onde já tinha base sólida e paredes bem erguidas, as colunas nem se abalam. Os aprendizes, então, entendem o que os mestres falam sobre a ilusão do tempo e cedem parte do seu para ter uma conversa com os que nada constroem e dizem, com a pureza de quem entendeu uma lição valiosa: "vejam o quanto já construí. Nada fiz sozinho. O vento sempre vem, sempre passa. Ele é amigo do Mestre Tempo que, de tempo em tempo, nos lembra do que precisamos saber. Acontece que nós não temos a menor capacidade de entendê-lo e ele, então, precisa nos mostrar. Daí, manda Vento passar. O que ficar em pé, é resultado de nossa construção bem feita e bem solidificada. O que cai, foi mal feito, precisa ser fortalecido. E assim, se faz o sentido da minha obra. No dia que uma parte cai, me acomodo em outra, recupero minhas forças e retomo meu rumo. Veja lá, os grandes construtores, felizes, plenos e côncios de seus papéis.". Insatisfeito, o que nada constrói lança: "Ha! Aqueles lá vivem constriundo e nunca terminam! É nesse exemplo que se mira? Chegar a lugar algum?". Em resposta, não tão singela, mas num esforço íngreme de compreender a ignorância dessas pessoas, respirou fundo, ordenou seus pensamentos e disse: "eles constroem para nós. Veja lá, bem longe, onde nossas vistas nem alcançam, aquele vasto infinito. Ali é a morada deles. Eles, aqui só estão para ajudar aqueles que querem seguir o próprio rumo. Nada nos pede, a não, ser dedicação, esforço  e vontade. Eles são livres. Nos ensinam o caminho da liberdade pelas Leis naturais da vida. Eles são tão amigos do Tempo que acabam fazendo parte dele. Vento só vem para que eles ajudem quem precisa no tempo e no lugar certo.". "Utopia!" Gritam os que nada constroem, porque, à medida que um para, tantos outros vêm sem saber o porquê e se aglomeram em grande multidões, unidos por estrondos e urros quase animalescos, de palavras pesadas e atitudes insanas de desordem e violência, sem a menor razão, sem o menor sentido. Aliás, para eles sentido é "a liberdade de não ter que se preocupar com nada". Isso é escravidão, e eles nem sabem, ainda. Agridem os aprendizes e ainda se unem para derrubar o que fora levantado, como quem quer provar e privar o outro de sua própria galgada. Conseguem derrubar algumas pequenas partes, porque eles só alcançam as partes expostas e abertas que Vento acabou de derrubar. Eles só pegam o que já está no chão, não têm poder, força ou autorização da Vida para mexer no que já está erguido. Pois, nesse instante, eis que os grandes construtores escutam um pedido de socorro e seguem em direção a horda. Quase ninguém precebe suas presenças, apenas os que de coração puro pediram ajuda e assumiram sua falta de força para sair dali. Saem de mãos dadas e andando pela multidão que nada vê, porque já nem sabem com quem se desentender. Brigam com quem está ao lado, sem saber porquê, mas brigam, afinal, todos estão brigando e, para eles, ser "autêntico" é fazer o que todo mundo faz, senão, é diferente. E a bagunça prossegue vida a dentro. Tempo passa e eles nem se dão conta. Daí, Vento vem e Vida fala: "hora de tudo isso terminar. Por que tanta algazarra? Por que tanta violência?" e ninguém ouve. Alguns, cansados, escutam uma voz bem longe, uma voz agradável de Vida, mas, estão tão cansados de onde vivem e não querem mudar para não ser diferente, já que ali é o centro normal urbano de autenticidade e futuro - detalhe é que ali não se sabe nem conjugar um verbo, quem dirá, entender em que tempo está... - e adormecem em meio a balbúrdia. Vida fala suavemente, mas, ninguém a escuta. Pede apoio ao irmão Tempo para passar de novo e quantas vezes precisar, até que Vento derrube tudo que não preste. E assim vivem os que nada constroem, a mercê da boa vontade do Tempo e do Vento, como única maneira de um dia escutarem Vida, que espera pacientemente, o dia em que cada um se tornar aprendiz de construção e, um dia, construtores plenos e, nesse dia, ela se fará mais deslumbrante porque estará unida a Sentido, que é o que falta na vida de toda essa massa, chamada "gente".

E assim, há quem construa e um novo lar firme e sólido a nos esperar, construído por grandes construtores, para nos acomodar enquanto construimos o nosso próprio lar.

Pat Lins.

sábado, 12 de novembro de 2011

CRESCER É UM ESFORÇO FEITO DE FERRO E SANGUE

Certa vez escutei uma frase que não entendi bem, até que hoje, a ficha caiu:

"UM REI NÃO NASCE, É FEITO DE FERRO E SANGUE. PARA SER REI, VOCÊ TERÁ QUE APRENDER A MAGOAR AS PESSOAS QUE AMA."
(Rei Philip II da Macedônia - trecho de "Alexandre - O Grande"

E isso me remeteu a um trecho do livro do Talal Husseini - Paz Guerreira - quando seu personagem principal é indicado para a sucessão do trono e seu amigo e mestre lhe diz: 

 
"(...) Serás justo e injusto. Muitas vezes, a justiça soará como injustiça para os ouvidos ignorantes. Amarás e odiarás. Só um Rei, ou um Príncipe, pode abarcar os extremos do sentimento dentro de uma só alma. Compreenderás e não serás compreendido. Tal como um bom médico que para salvar a vida do doente não deverá ouvir seus queixumes, deverás cruzar a linha da sensatez por um bem maior. A solidão será tua maior companheira e só será suportada se encontrares em ti fibra do silêncio. No pináculo da solidão e do silêncio se encontra o poder, ponto de comunhão de todos os reis de todos os tempos. (...) Abre mão de sua própria vida para encontrar a vida própria do conjunto..."

E, antes disso, o havia alertado:

"(...) a paz só surge na terra quando há sabedoria. Mas no mundo em que vivia não reinavam os sábios. Então, seria necessário lutar pela sabedoria, lutar para alcançar a paz. E a maior luta deveria ser travada dentro de cada um, para vencer a ignorância, permitindo o surgimento da sabedoria. Não havia como se inspirar pela paz sem antes passar por essa guerra interior."
 
Essa é a diferença de lermos bons livros, nos auxilia no momento que as fichas querem cair, que queremos alcançar um grau de consciência. O que a gente não faz, normalmente, é ver que nós somos um misto de todos os personagens de um livro, porque como ser humano temos características comuns, mas, como indivíduo, fazemos escolhas e temos metas diferentes, porém, iguais na questão de sabermos qual é e como cumprí-las, afinal, todos temos limitações, os obstáculos - internos e externos. Não entendemos quando falam "Reis" e levamos ao pé da letra. Soa estranho, mas, nós, somos reis de nossas vidas. REIS. Não se trata de apologia ao machismo, mas, de se saber qual a característica para ser um Rei, que não é o sangue "nobre" e "real" por descendência, mas, de se fazer líder honrado e digno de si mesmo. Enquanto ficamos presos às deturparções e rumos sem rumos que as palavras e nossas ações tomaram, o jogo da vida segue e a gente vai levando xeque-mate. Acima de tudo, precsiamos entender e aceitar que, na vida prática, os reis e rainhas têm papéis estabelecidos de acordo com suas características naturais - homens e mulheres são diferentes - o que não quer dizer que a maneira como o machismo conduziu seja a maneira correta, ali, no momento em que o machismo se fez erguer e manipular, o poder foi corrompido. Assim como o feminismo também não é a solução, mas, o equlíbrio das forças naturais. Esse é o ponto que poucas pessoas se dão o trabalho de olhar e focar. Reis e rainhas são, antes de tudo, cavalheiros e damas e isso, só se sabendo o que quer dizer para se entender o que vem a ser ser. 

Pois bem, voltando ao que me fez escrever aqui, para que eu me entenda, ser rei de nossas vidas quer dizer que algumas pessoas vão se incomodar, outras vão se magoar, outras vão ajudar, outras vão torcer a favor e outras contra. Imagine, se em se tratando de uma vida esse círculo de injustiça, ambição, manipulação e falso poder já querem imperar e dominar territórios alheios, imagine isso com relação a Terra? Mas, o foco, hoje, é nosso Eu e nosso Eu-Rei ou superior. Nosso EU que é quem nós somos em essência. E, querer alcançá-lo é dominar nosso euzinho animal, sem consciência de si e de suas responsabilidades, autômato e denso. Quem vai querer travar essa batalha consigo? Isso vai envolver a "morte" da convivência e de aceitar que cobranças infundadas e alheias sejam mais fortes do que a consciência de quem se é - ou, quer ser - e do que tem que fazer para manter o próprio trono do império Indivíduo que Sou. Daí, noções mínimas do que vem a ser ser nobre, digno, honrado, corajoso, forte, justo, bom, belo... se faz imperativa. A batalha é árdua, mas, não é uma guerra sanguinária, sem causa, com desordeiros, trata-se de uma guerra pela paz; trata-se de se lutar pela paz guerreira, onde, dominar a si é o mais importante e isso fará com que fora, não desejemos dominar o que não nos cabe. Assim, só assim, poderemos reestabalecer o respeito pelo outro, há muito perdido, deturpado e esquecido. Assim, entenderemos que vários impérios e grandes civilizações podem existir, sem pobreza, dor ou martírio, porque ninguém estará cobiçando o que não lhe cabe. Cada um saberá até onde pode ir e aonde quer chegar, sem precisar matar ou morrer. Quando soubermos governar a nós mesmos e tivermos consciência do tamanho vasto do nosso território interior, veremos que administrá-lo vai requerer nobreza e isso vem da alma, porque nossa alma é nobre e é para esse mundo divino que devemos voltar. Dever é consciência do que precisa ser feito e fazer, não porque alguém obriga, mas, porque se sabe que precisa ser feito e como deve ser feito. Reforçando: completamente diferente da manipulação que vivemos hoje em dia nessa horda de antivalores. Viver os verdadeiros valores, as grande e verdadeiras virtudes.

Ser rei de nossas vidas é isso: se fazer com ferro, para se defender dos ataques daqueles que ainda não se voltaram para descobrir ser reino interior e, portanto, sendo assim, único reino que precisamos cuidar e conquistar. Os reinos alheios são para convivermos, trocarmos experiências, somarmos força no bem, no belo e no justo. Não devemos invadir o reino de ninguém, e, nem permitir que invadam o nosso. Daí, vem a mágoa. Os reinos barbarizados alheios não entendem, nem aceitam essa máxima e querem invadir o nosso porque o deles está todo destruído. O fato d´eu querer reconstruir meu reino interno desperta a cobiça dos que não querem reunir forças para reconstruir o próprio e ainda querem destruir o dos outros, ou seja: se todos os reinos estiverem destruídos, o dessas pessoas não será alvo de intriga, por estar detruído também... É essa normose apática que vivemos e nos permitimos viver. Engraçado que todo mundo tem a mesma capacidade de ser feliz, é só querer começar a lutar com metas e ideais estabelecidos e pautados no bem. A mágoa cai em quem não se dá esse trabalho de se recosntruir e recuperar a nobreza da alma. Todo mundo tem essa alma nobre, agora, deixá-la imperar é abrir mão da tirania diária que nos permitimos viver.

Nos façamos, pois, reis de nossas vidas. Infelizmente, nossas escolhas vão incomodar, mas, quem não tem que se incomodar somos nós. Travar a batalha vai nos exigir: saber e ter metas firmes; estar em alerta para ataques externos e saber que ele acontecem a todo instante e vêm de diversas direções; ter domínio sobre nossas condutas, sobre nossa personalidade; saber que a luta está só começando e que não queremos matar ninguém, nem invadir territóros alheios, só queremos reestabelecer nossa ordem interna e reinar em nosso mundo, em harmonia e respeito com os outros - COEXISTINDO. 

Pois é, cansa, dói, mas, é preciso. "Navegar é preciso" e assim como precisamos navegar em nós mesmos e conhecermos nossos mundos internos, há a precisão de que vamos nos encontrar. 

 Pois  é, hoje a ficha caiu e fiquei feliz. O ferro das lanças estão erguidos, pois, afinal, existe tentativa de invasão num terreno instável, em reconstrução; o sangue é o que nos lembra a condição humama e imperfeita, mas, que sente a necessidade de ser mais e voar mais alto e livre. Essa liberdade é assumir e seguir o caminho da nossa meta de vida. Essa é a liberdade, seguir um ideal, um rumo que tem como base três pilares: o bom, o belo e o justo. Assim como a Natureza. Ela é sábia, perfeita e tem ordens estabelecidas para se manter a harmonia e a continuidade. Basta olharmos  e vermos, com olhos abertos, puros e vivos. Coexistir com tudo em harmonia, em paz, em respeito ao espaço de cada um se sabendo que a beleza e a justiça se manifestam onde estão reunidos, unidos e em equilíbrio, ou seja, ninguém vive ou sobrevive sozinho. Mas, não há como viver em harmonia se em vez de sabermos qual o nosso espaço, queremos invadir o dos outros. PAZ, meus amigos! E sejamos Reis de nossas vidas, não tiranos cruéis e sem sentido como essas grandes tiranos que roubam as terras alheias e nem sabem qual a própria. Ambição desmedida, usura, cobiça, inveja, orgulho... isso é base para a tirania. Força, humildade, justiça, coragem, nobreza, honra são base para um império, um reino harmônico.

Pat Lins.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA - onde começa, mesmo?

Vivo me questionando sobre onde e quando essa violência e esse grau de intolerância começou a se firmar como padrão "normal" de comportamento.

Nossa, parece que ser agressivo passou a ser "a onda" da vez. Como se fosse uma demonstração de força e poder - bom, não deixa de ser uma demonstração de força, bruta, animal e irracional, mas, força. 

O pior é que vem sendo "legitimado" pelos próprios pais, parentes, amigos... os adultos estão reforçando essa situação, enaltecendo os "filhos" agessivos e violentos como "bravos", "guerreiros", "corajosos", "poderosos", "vigorosos". Vejo isso de perto. Vejo e escuto pais, mães, tios, tias... falando: "isso mermo, melhor você batendo do que apanhando..." ou "tem que ser esperto" ou "esse é meu filho!". ABSURDO!

Não estou dizendo que a criação da violência seja essa, afinal, a violência faz parte do ser humano. Meu filho, hoje com 5 anos, passou uma fase agressiva e batia nos colegas. A diferença é que nunca enalteci isso nele, nem me sentia "feliz" por meu filho ser o "valentão", pelo contrário, converso com ele e o levo a refletir com ações. Isso não tira a violência que já existe nele, como em mim e em qualquer ser humano, que nada mais é do que nossos resquícios animais, mas, trabalha o domínio da razão. Essa é a questão. Uma boa formação de caráter, creio eu, fará com que ele domine essa violência e canalize para o local correto. Precisamos de doses dessa agressividade para superarmos nossos obstáculos, não empurrar em cima de ninguém.

Mas, o que me levou a escrever esse pots foi uma coisa que vi no orkut. Um menino derrubando o outro, pelas costas - se pela frente já é algo inadimissível, pelas costas ainda é pior - com uma cadeirada. O jovem que divulgou a imagem, colocou como se aquilo fosse uma maravilha, com legenda de briguinha de time, como algo engraçado. Muita gente vai dizer: "mas, que bobagem, não é ele que está fazendo. Isso é coisa de quem estuda demais, vê problema em tudo..." Sei que vão pensar assim por se tratarem de pessoas que nem dão valor a estudo, nem a moral, muito menos a boa conduta. São pessoas que gosto muito, mas, convivo pouco, por uma questão de incompatibilidade ética e moral. Afinal, aceitar as pessoas não quer dizer que tenhamos que ser como elas e, muito menos, conviver de perto. É meio complicado conviver e ter algo a conversar, trocar ou interagir com pessoas brutas e que fazem questão de assim se manter - porque evoluir, crescer, ser mais do que se é, como pessoa, dá trabalho... e o trabalho de ser bruto é muito menor.

Fiquei chocada! A gente vê jovens se matando e destruindo por tão pouco. No trânsito, as pessoas andam como se apenas elas fossem importantes. O que mais me choca é que conheço pessoas assim, que acham que todo mundo - e leia-se TODO MUNDO - que estiver a sua frente os está atrapalhando, porque tratam-se, segundo essas pessoas de "um bando de barbeiro". Tudo deturpado. Ontem, por exemplo, estávamos no carro, debaixo de forte chuva, à noite, numa rua com dois cruzamentos e um carro grudado em nosso fundo - sendo que a nossa frente, outros tantos carros. O da frente freou, lógico, nós, também. O carro que estava atrás, estava tão grudado que só não bateu porque Deus não deixou, só pode. Esse "bendito" motorista disparou a buzinar, como se nós estivéssemos errados. Parei, até, para refletir: "é, devemos estar errados, mesmo, por ter freado e não ter batido no da frente". Oh, diante dos absurdos que vemos, estar certo está em desuso. Estar certo passou a ser coisa de "otário", "babaca" e afins. Nossa, como sou babaca, então. Imagine, se eu começar a agir de maneira errada só e somente só com o argumento de que todo mundo é assim mesmo. E onde está a responsabilidade nossa de cada dia? 

Responsabilidade. Respeito a si e ao outro. Respeito às diferenças. Tudo isso passou a ser tema de debates teóricos e desenvolvimento de teses e teses que tentam comprovar a origem desses fatos individuais e sociais. Eu penso que devemos nos voltar um pouco mais para as soluções. Para medidas de combate a esse terror, esse caos. Cada um pode colaborar. Eu, fiz um simples comentário para o referido jovem - que citei anteriormente - que estava chocada com aquele vídeo. Não pela legenda de briguinha entre times - o que, em proporções de intolerância, denotam essa falta de respeito ao outro e às diferenças, apresentando uma ausência do que vem a ser bom caráter - mas, pela apologia à violência gratuita. Uma briga, para mim, já se trata de irracionalidade, imagina por motivos fúteis. Pessoas com menets vazias e sem um ideal de vida vive assim, vagando pelo mundo pregando o que não presta e vai procurar se envolver com pessoas do mesmo nível - ou desnível. Por uma necessidade de aceitação no grupo, esses jovens são capazes de transformar o mundo nisso que vivemos hoje e o futuro só pode ser algo bem pior. Não há um amanhã diferente do que é hoje se, hoje, não fizermos algo melhor - e bom. Esse jovem encontra o apoio dos pais na omissão, na ausência de diálogo, de estar junto. Falta cumplicidade entre muitos pais e filhos e, em geral, isso se dá nessas classes sociais - não me refiro, nem limito à econômica... existe muita gente pobre com caráter e rico sem, bem como vice versa... a questão aqui é o grupo social - onde não há senso crítico desenvolvido - e entenda-se por senso crítico o bom senso, a inteligência desenvolvida, que é diferente de intelectualismo, a capcidade de pensar, refletir, questionar e agir de maneira íntegra, com sabedoria, não falar mal dos outros, como se é entendido por crítica. As pessoas se permitem ser rudes e pequenas e não se incomodam com isso porque, quem está ao seu lado assim também o é e para quê ser diferente? Para ser chato? Para eles e como dizem: antissocial. Tudo deturpado. Eles são os antissociais. Não sabem - e isso não é preciso ir a faculdade para saber... educação moral se aprende desde que nascem quando se tem. Faculdade é meramente voltado para a formação profissional, que fique claro isso - que ser social é saber ser quem é e respeitar que o outro é diferente. Isso não é um exercício fácil para quem se esforça para ser alguém melhor, imagine para alguém que ache que ser melhor é ser melhor do que fulano, beltrano ou cicrano?! Quando falo em ser melhor, é ser o melhor que há em mim a cada dia. 

Se todo mundo levasse a sério que se eu dou o meu melhor, você der o seu melhor, todos receberemos o que há de melhor em cada um e assim, os bons valores poderão voltar serem vividos e essas cultura de antivalores poderá deixar de existir. Lealdade, companheirismo, confiança, honestidade, verdade... isso liberta. Isso não quer dizer ser ingênuo ou crédulo demais, mas, simplesmente, pessoas de bom caráter e isso dá firmeza, segurança e nobreza a qualquer ser humano. Não se pode ser valoroso, virtuoso sem viver e saber o que é virtude.

Me entristece não poder fazer por essas pessoas nada, além de me firmar em meu propósito. Me entristece ver que essas pessoas não fazem a mínima questão de ser melhor. Se limitam a jogar a culpa no outro em vez de assumir sua responsabilidade em ser ator de sua própria vida. Todo mundo se acha diferente, único, sendo igual no que há de pior. Me entristece ver pessoas tão próximas e tão diferentes do que vivo e de como vivo. Tem gente que associa ser uma pessoa melhor ao que não tem, tipo: "eu estou cheio de problemas, não tenho tempo para ficar pensando nessas besteiras...". Não ter tempo para pensar "nessas besteiras" quer dizer em si e em se tornar alguém melhor. Aliás, se tornar alguém melhor só quando vale a pena em contrapartida financeira, ou seja, quando se vai ganhar dinheiro ou algumas vantagens. Uma pessoa só é "digna" de "honrada" se souber fazer fortuna. Agora, me diga, você acha que pessoas desse tipo, com ou sem dinheiro, são diferente? Olha, já cansei até de tentar refletir mais sobre isso. Pessoas que seguem tendências desastrosas e se afirmam originais, copiando e seguindo o que é determinado sabe-se lá por quem e seguido por todos... Tá, se for ligado a moda de vestuário, comida, tudo bem, mas, em propagar a violência por modismo é o fim! 

Só para concluir, guerreiro é completamente diferente de galo de briga; força é algo necessário para se empreender uma mudança - de preferência positiva; coragem é ter consciência do medo e não paralisar por conta dele, mas, ir em frente, sem perder a noção do limite da própria força. Poder é algo que precisa ser exercido com justiça e sabedoria. Violência, intolerância, falta de respeito é apenas burrice e falta de inteligência, de racionalidade. Pessoas brutas, grosseiras são assim: violentas e a única linguagem que se fala e entende é a de um "soco no meio das fuças". O que eu chamo de ser, simplesmente, baixo astral! 

Vamos preencher esse vazio com coisas boas, só assim o saco não vai ficar cheio. Nunca vi tanta gente que anda de "saco cheio" de coisas vazias tão pesadas. AAAfff!

Vamos dar a nós mesmos a oportunidade de sermos melhor do que o vazio que alimentamos; vamos mudar, crescer e permitir que nossos jovens tenham nossos exemplos. A esperança se faz hoje, para, amanhã poder ser melhor. 

Pat Lins.

domingo, 6 de novembro de 2011

AS MÚSICAS DA MINHA VIDA - blogagem coletiva

Ingrid, você sempre mexendo e remexendo com idéias brilhantes!

A sugestão da BLOGAGEM COLETIVA é falar das músicas de minha vida. Nossa, vieram tantas que nem deu para identificar. Me senti como aquela brincadeira da TV, onde é preciso identificar a música em meio a tantas músicas que tocam simultaneamente.

Então, esbocei, mentalmente, minha biografia musical - risos - tentando trilhar cronologica e linearmente - o que para mim é difícil e eis que esse me foi o desafio - as fases e mudanças em minha vida.

Vamos lá, ver no que vai dar:

QUANDO NASCI E BOA PARTE DA MINHA INFÂNCIA, ESSA ERA A MÚSICA DE MINHA VIDA:
"Oh, coisinha tão bonitinha do pai. Oh, coisinha, tão bonitinha do pai! Você vale ouro, todo meu tesouro. Tão formosa da cabeça aos pés... Agradeço a Deus porque lhe fez. Oh, coisinha, tão bonitinha do pai..."

AH, UMA QUE É MINHA CARA ATÉ HOJE - porque, é sério, eu sou FOGO, viu? - risos.

"(Uuuu...)
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
(Huuum...)
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção"

UMA MÚSICA QUE SEMPRE ME MARCOU, EM DIVERSAS ÉPOCAS E ATÉ HOJE - "eu caçador de mim":

"Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim

Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura

Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim

Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim"

MAS, VOLTA  E MEIA, SIMONE GRITAVA EM MEU OUVIDO E EU, COMO SE ESTIVESSE COM UMA BANDEIRA ERGUIDA, SEGUIA EM FRENTE:

"Que venha essa nova mulher de dentro de mim,
Com olhos felinos felizes e mãos de cetim
E venha sem medo das sombras, que rondam o meu coração,
E ponha nos sonhos dos homens
A sede voraz, da paixão
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das onças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor....quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minha vontades e dona de mim....
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das corças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor quero ser assim, quero ser assim,
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minhas vontades e dona de mim....
Que venha essa nova mulher de dentro de mim
Que venha de dentro de mim ou de onde vier
Que venha essa nova mulher de dentro de mim"

AH, ROUPA NOVA TAMBÉM FEZ MINHA CABEÇA:

"Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideais
Pelas ruas onde andas
Onde mandas todos nós
Somos sempre mensageiros
Esperando tua voz
Teus desejos, uma ordem
Nada é nunca, nunca é não
Porque tens essa certeza
Dentro do teu coração
Tan, tan, tan, batem na porta
Não precisa ver quem é
Pra sentir a impaciência
Do teu pulso de mulher
Um olhar me atira à cama
Um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo
Porque sei que és minha
Dona!!!
Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideais
Não há pedra em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
Que te impeçam de voar
Entre a cobra e o passarinho
Entre a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
Nos carregam pela mão
É a moça da Cantiga
A mulher da Criação
Umas vezes nossa amiga
Outras nossa perdição
O poder que nos levanta
A força, que nos faz cair
Qual de nós ainda não sabe
Que isso tudo te faz
Dona! Dona!
Dona! Dona! Dona!"

GONZAGUINHA FAZ PARTE DE MINHA VIDA, SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE!

"Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar"
AH, ANA CAROLINAAAA! ESSA TAMBÉM FAZ PARTE DA MINHA TRILHA SONORA - meu Deus, será que vou conseguir terminar esse post? - cada novo disco dela, sempre tinha uma música que era a "minha" cara. Com ela, já subi "ELEVADOR", já atravessei o "RIO"... Essa eu terei que só citar os nomes, porque ela, realmente, canta minha vida, sem brincadeira - rsrsrsrs.

AH, ZECA BALEIRO, É OUTRO QUE CANTA MINHA VIDA... QUANDO ESTOU A "FLOR DA PELE", ENTÃO...

"Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!"
TEM MAIS DELE, QUANDO ME PASSOU UM "TELEGRAMA" E TCHAU BAIXO-ASTRAL!
"Eu tava triste
Tristinho!
Mais sem graça
Que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só
Sozinho!
Mais solitário
Que um paulistano
Que um canastrão
Na hora que cai o pano
Tava mais bôbo
Que banda de rock
Que um palhaço
Do circo Vostok...
Mas ontem
Eu recebi um Telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama
Dizendo:
Nêgo sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!...
Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(2x)
Eu tava triste
Tristinho!
Mais sem graça
Que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só
Sozinho!
Mais solitário
Que um paulistano
Que um vilão
De filme mexicano
Tava mais bôbo
Que banda de rock
E um palhaço
Do circo Vostok...
Mas ontem
Eu recebi um Telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama
Dizendo:
Nego sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito te ama!
Que tanto, tanto te ama!...
Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
Me dê a mão vamos sair
Prá ver o sol!
Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(2x)
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...(2x)
Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(4x)
Me dê a mão vamos sair
Prá ver o sol!"

TIMMMM! TIM MAIA ME CANTA, TAMBÉ, QUANDO EU QUERO QUE SAIBAM QUE APENAS SOU ALGUÉM EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR, PARTINDO DE MIM.

"Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito prá contar
Dizer que aprendi...
E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce prá sofrer
Enquanto o outro ri..
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar..."
E QUANTAS VEZES ME SENTI COMO "O BÊBADO E O EQUILIBRISTA", NA VOZ DE ELIS. OU "COMO NOSSOS PAIS"?
"Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..."

NOSSA, MUITA MÚSICA! A GENTE PARECE NOVELA, SEMPRE UM TEMA PARA CADA SITUAÇÃO, PARA CADA ÉPOCA! POR ISSO, TEREI QUE SAIR "A FRANCESA", SENÃO, ESSE POST NÃO VAI TER FIM... E NÃO, TEM, PORQUE ELE NÃO SE ESGOTA NELE MESMO. NEM EM MINHA VIDA. QUANTOS TEMAS PARA CANTAR E OUVIR! NOSSA, QUANTA COISA BOA BATE "NA MEMÓRIA DA PELE".

SÓ PARA DAR UMA CONCLUSÃO - SEM SER FIM - FECHO COM A MÚSICA DA VIRADA DE MINHA VIDA, QUE FOI QUANDO MEU PEQUENO NASCEU E ESSA MÚSICA ME INUNDAVA, E EU, CANTAVA PARA ELE:

"De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim
Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor
Você
É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava, baby
Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Sou feliz agora..."
MELHOR PARAR, PORQUE NÃO DÁ MAIS PARA SEGURAR "EXPLODE CORAÇÃO"!
Bem provável que haja uma nova discografia de mi vida, mas, por enquanto, essa já dá o tom. Tudo isso, porque "I´LL SURVIVE".

Até a próxima, Ingrid! Se conseguir organizar meu tempo, faço a parte II, III, IV... XXXV...

Beijos, Pat Lins.

sábado, 5 de novembro de 2011

PODER, RIQUEZA MATERIAL... ESSE É O NOSSO IDEAL?

Não é de hoje que tenho sede de entender o porquê de agirmos como escravos de nós mesmos... Pois é, aos poucos, minhas fichas vão caindo. Seja em meio a uma leitura, a um filme, a uma boa conversa... Tiro conlusões do que acredito, com o que sei, com o que aprendo, com o que sempre chega e o que sempre vai. Na vida, tudo é troca. Pena que transformamos boas trocas, trocas de aprendizado em mercadorias. Nós nos transformamos em mercadorias. Detalhe, bem baratas, porque temos um preço e, normalmente, é o que oferecerem e a gente se acha tão sem opção - e, diante da atual realidade, onde tudo chegou, parece mesmo que não temos... - que aceita e se submete.

Para variar, tive uma dessas súbitas quedas de ficha assistindo dois filmes que, apenas assistindo aos filmes, ninguém vai entender o que entendi e ver o que vi. Alguns outros não só entenderão como poderão me acrescentar informações relevantes. Os filmes foram "300" e "Alexandre - O Grande". É bom ter um mínimo conhecimento de história e da cultura daquele povo. Para a gente, eles eram bárbaros, mas, nós, seguindo o que os tiranos lobbystas que sempre existiram, preferimos nos curvar ao que o falso-poder prometia de escravidão em forma de liberdade: "entregue-me seus inimigos que pouparei sua vida, permitindo que seja meu escravo..." e a isso nos curvamos, como fez Efialtes, que, para não assumir que sua limitação física poderia comprometer a eficácia das falanges, e não aceitar que poderia ser útil ao seu povo de outra maneira - coisa que sempre fazemos... não damos importância ao que devemos fazer, mas, ao que queremos fazer, desde que a gente ache que é a única maneira de parecer ser algo que não é... - assim, Elfiates, que, não podia se levantar, preferiu, então, se curvar ao tiranos Rei Xerxes. Isso nós fazemos. Nós criticamos aqueles que têm um ideal e os taxamos de frios, insensíveis ou cruéis, por não fazerem o quê e como nós queremos. Nós agimos como eternas crianças que não aceitam ouvir "não" dos pais e só depois cai a ficha e entende que os pais podem ter errado em muitas coisas, mas, era o que acreditavam estar certos. Pois é, nós nem sabemos ao que servir e servimos aquilo que achamos que vá nos dar "poder", "dinheiro", "status". Para quê? 

A diferença dos gregos era que eles não viviam para lutar, mas, lutavam e morriam pela vida. Pela vida de todos, não de um. Eles viviam um ideal maior. Eles tinham um ideal. Eles não eram cegos, tolos ou inflexíveis. Eles seguiam uma única e simples razão: o uso da razão. a fraternidade os unia como um único corpo. Não uma massa vazia e oca como somos, mas, uma massa cinzenta de sabedoria e inteligência. Cada um dava o seu melhor e recebia o melhor do outro. Havia um companheirismo leal que a gente faz questão, nas tal da civilização - se é que já vivemos uma civilização nos tempos atuais - que vivemos de creditar às atitudes dos antigos gregos como violentas. Alguém já parou para ver que eles apenas defendiam seus territórios que eram inúmeras vezes alvo de invasão? Quando Alexandre ergueu suas tropas e foi para a Pérsia, ele foi em nome do seu pai, recuperar terras Macedônicas e, lógico, ele era humano e o poder também lhe subiu a cabeça. Para piorar, ele precisava fugir de sua mãe. Muitas detruições que ele fez foi por intolerância - pelo que pude perceber, resultado dos embates que ele travava em si por conta dos venenos que sua mãe lhe impunha, só vendo o mal nas pessoas - e, ele era tão grande em tudo que fazia que até o que destruía era grande. Mas, ele não invadia e criava impérios, ele libertava as terras que invadia e deixava que fossem regidas pelos próprios governantes daquele povo. Ele queria levar conhecimento a todos. No filme dão pouca atenção às Alexandrias. Alexandria era um centro cultural livre. Lá, pessoas de diversas partes do mundo, crenças, religiões, culturas eram iguais. Eram humanos em busca de investigar, conhecer. Lá a matemática, a física, a filosofia e etc se desenvolveram ainda mais. Lá, as ciências viviam junto com as atres, a política e as religiões, como pilares para se alcançar o que há de mais sublime em nossa missão aqui na Terra e pouco buscamos: SABEDORIA. A maioria de nós se acomoda a ser apenas esperto e tirar proveito de tudo em vez de cultivar a própria horta. A maioria das pessoas - e disso me excluo com propriedade - só quer o que pertence aos outros. Poucos de nós sente a honra e a nobreza de cuidar da própria vida como um verdadeiro tesouro.

Os gregos viviam e morriam não por um, mas, por todos. Cada um vivia e morria por si e pelos outros. Lógico que havia os invejosos e os urubus de plantão. Tanto é que aquela civilização foi extinta. Sempre existiu o mal. Ele está em cada um de nós, só que precisamos conhecer e admitir isso para que ele seja transformado, senão, ele nos escraviza e daí vem a inveja, os desejo de poder, a felicidade como algo que seja relacionado ao que tem um preço... Os gregos sim, eram uma nação. Apesar do rigor - nossa cultura nunca entenderia isso, porque nenhum de nós tem valor moral para entender - eles eram nobres, éticos - rigorosamente éticos e morais - e isso incomodava e incomoda as nossas fraquezas. Eles não alemjavam o poder, eles sabiam que o poder é para quem tem vida ética e moral, porque o poder é a força que leva um dirigente a dirigir seu povo de maneira ética e moral e guiar para um caminho de sabedoria. Isso que vivemos hoje em dia é tirania, não poder de um lider. Imagine um político deixando de roubar e cumprir com suas obrigações? Os gregos viviam isso. Ah! Mas, para nós, isso é loucura. Mas, já existiu. Já existiu civilização e justiça e foi esse fato de justiça - e justiça não é nivelar todos como iguais, mas, dar aquilo que cada um precisa para se desenvolver - que incomodou e incomoda. Por isso, melhor dizer que os gregos eram severos como algo pejorativo do que mostrar que eles eram íntegros. Isso sempe me incomodou. Eu tenho um fascínio pelo povo da Grécia antiga que nem eu sei explicar. Eu admiro a capacidade de construção, sabedoria e ideologia que eles tinham. Eu admiro como eles sabiam lidar com medo e coragem, não essa banalização de hoje em dia, que a gente acja que coragem é partir para a briga. Eles eram diplomáticos e só depois de não conseguir via negociação, se defendiam ou atacavam. Eles eram pessoas livres. Isso é um guerreiro: um ser livre que assume o dever e cumpre-o, como parte de um todo, parte de uma nação e disposto a tudo para proteger esse lar, essa cidadania. Essa liberdade fazia toda a diferença. Isso é coragem, força. Eles usavam a razão. Para mim, eles só precisavam equilibrar os sentimentos. Mas, também, não existe nada perfeito. O que a gente chama de amor é algo muito raso para termos a mínima compreensão do porquê eles agiam com rigor. A disciplina era tudo. Vá falar em disciplina hoje em dia... toma logo um teor de ditadura, de imposição. Completamente diferente do que era a disciplina para os gregos. Para a gente, honra é igual a orgulho; nobre é quem descende da monarquia... Nós somos tão ambiciosos que nem conseguimos sequer aceitar que o que digo aqui faz sentido. Nós aprisionamos em "nome do amor". os gregos sempre ensinaram que o verdadeiro amor liberta e só livres podemos saber o que devemos fazer. Quando a gente tem filho, a gente começa a abrir uma porta para aprender a amar, mas, acabamos caindo no mesmo viés: prisão. Não conseguimos nos libertar de nossos entraves, então, tapamos nossos buracos com nossos filhos. Isso a gente vê muito em novela, mães que queriam ser Miss e jogam as filhas para serem aquilo que não foram; pais que saem da miséria financeira e montam algum negócio e não admitem que os filhos queiram seguir outro caminho a não ser o de  dar continuidade ao "império" que conseguiu montar... Estamos preparados para nos libertar de nós mesmos? Estamos preparados para nos enfrentar?

Acabamos crescendo aprendendo a temermos tudo e paralisarmos pelo medo; vivemos sofrimento e dor como punição, em vez de superarmos e nos curarmos para viver a felicidade. No filme, eles se dizem vitoriosos por estarem em guerra e isso me remete ao Bhagavad Gita, da tradição milenar, se não me engano, do hindus, onde o Arjuna vive um conflito entre entrar em guerra pela cidade da sabedoria. Quando ele decide partir para a guerra, ele se torna vencedor. Isso nos remete ao fato de que nossa vida é luta e esforço diário. Não existe um dia de vitória e sim, situações que vencemos e precisamos manter. Cristo, por sua vez, nos ensinou a buscar a felicidade com outros termos, mas, com esforço e dedicação, para vivermos as virtudes na prática, pois, só assim, podemos entrar no reino dos céus. Qual de nós segue o que Ele ensinou? Assim que morreu por nós, nos ensinando algo de nobre - o ideal maior - nós nos viramos e fomos procurar culpados para continuar a matança. Cristo lutou, sem guerra de armas, mas, com batalhas de palavras e ações coerentes e práticas, enquanto nós só queremos teorias e acreditar naquilo que nos falam e pronto. Respeitamos mais a dor, o medo e o sofrimento do que a libertação deles.

Nós temos medo de ver, de nos vermos. Vivemos sem sentido, sem rumo e o rumo que nos dão é o da aparência. A isso nos contetamos e nos curvamos. Enquanto a vida só quer que fiquemos de pé e sigamos o sol. A vida só quer que a gente cresça e se liberte dessas banalidades que fazemos trivialmente. A vida quer que vivamos muito mais! Mas, como já mergulhamos nessa lama, só com guerra poderemos encontrar a paz. A guerra interna onde vencendo dentro se vence fora! Por isso que a morte do Cristo foi em vão... Não o que Ele fez, mas, como nós agimos depois do que Ele fez: nós continuamos a matá-lo, a cada dia, em cada ação fraca nossa. Nós só queremos a carniça da escravidão e não o banquete da liberdade. Por isso sofremos e alimentamos esse sofrimento. Por isso um espartano nos soa como louco e exagerado. Porque a nossa loucura nós não vemos, fingimos que não somos e fingimos que não estamos sofrendo. 

Nós somos seres capazes de desenvolver a razão. Mas, para isso, precisamos dominar uma coisinha muito simples, porém, muto complexa: nossa personalidade e nossos euzinhos. Mas, isso fica para outro post. Preciso estudar o mito de Pisquê. Como os mitos, nos toca de maneira que não entendemos nessa mínima consciência que temos, mas, como todos temos o caminho para a perfeição dentro de nós, eles falam com esse lugar na gente e, aos poucos, um dia, em meio a algo como um filme, uma conversa inteligente, uma boa obra literária... essa ficha caia em forma de consciência, como de fato tem que ser: vertical e desenvolvida, mesmo que, para isso, tenha que escutar que as pessoas inteligentes são doidas... Bom, toda coragem requer um pouco de loucura, uma dose para romper com essa normose instalada e que creditamos a algo benéfico. Depois de um tempo, vem o agradecimento aos "loucos", por nunca desistirem de acreditar em algo maior e melhor.

Nós somos o mundo melhor. Só entendendo que mudando a gente é que podemos mudar o mundo, mudaremos! Bom fortalecermos nossos pilares morais, éticos com disciplina e determinação.

Pat Lins.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AFINANDO A JUSTIÇA SÓ PRATICANDO A JUSTIÇA

 
“(…) os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo seus instrumentos. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos"

 Aristóteles

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ESCOLHA

"A origem da ação é a escolha, e da escolha é o desejo e o raciocínio com um fim em vista. Eis aí por que a escolha não pode existir nem sem razão nem sem intelecto, nem sem uma disposição moral”

Aristóteles

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