terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ 2012! "ESCREVA A SUA HISTÓRIA" - Toni Garrido

Todo dia, toda hora temos a oportunidade de escrevermos nossa história. Na virada de um ano para o outro, tanto podemos continuar o que de bom começamos, quanto aproveitar o momento onde todos estão se preparando para algo novo, e mudar! Ou, melhor, começar a mudança. É meio perigoso falar "mudar", porque incita o imediatismo e nenhuma BOA mudança é imediata. O esforço é constante, frequente e intermitente.

Bom, estava a procurar um texto que me ajudasse a ilustrar o que tenho vontade de dizer; que exprime meus pensamentos mais profundos. Um texto que falasse a/à minh´alma. Abri meus e-mails e lá estava ele "ESCREVA SUA HISTÓRIA", enviando por minha sogra, que ouviu alguém declamando. Como sou fã do Toni Garrido - desde "Cidade Negra", como ator e pelo que ele nos passa como pessoa, fiquei em êxtase: pronto! E eis aqui, essa poesia belíssima! Um alerta! Um lembrete. Uma convocação! Chame como quiser, mas, não apenas leia, como viva! 


"Escreva sua história na areia da praia
Para que as ondas a levem através dos sete mares
Até tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes.
Conte sua história ao vento.
Cante-a nos bares para os rudes marujos
Aqueles cujos olhos são faróis sujos, sem brilho.
Escreva no asfalto, com sangue,
Grite bem alto a sua história,
Antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra o peito na direção dos canhões!
Suba nos tanques de Pequim!
Derrube os muros de Berlim!
Destrua as catedrais de Paris!
Defenda sua palavra.
A vida não vale nada
Se você não tem uma boa história para contar." 
(Toni Garrido)

Que em 2012, quem ainda não começou a escrever a própria história, comece já! O mais importante é passar desta para melhor e ter se deixado vivo em suas feitos. Nossa história não é só nossa. É de quem fica, também. E não precisamos esperar uma hora para começarmos a fazermos bons feitos, boas ações em vida, para termos uma Vida. A melhor história que podemos contar é a nossa! E a única maneira de contá-la é vivendo e quebrando as barreiras que nos impomos a vida inteira. A Vida é muito mais do que fazemos dela.

E, mais uma do Toni - o Garrido e o Tornado, pois a música é do Tony Tornado e o Garrido regravou  - para recomeçarmos a cada instante: "ME LIBERTEI"


FELIZ 2012! FELIZ VIDA DE CADA UM! QUE ESCREVAMOS NOSSAS HISTÓRIAS!

Pat Lins.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

BALANÇO 2011 - PROJETOS E METAS 2012


Pois é,  pois é, pois é! "Mais um ano vai. Outro ano vem. Paz! Muita saúde! E amor, também! Trabalho e grana..."

Faz 2 anos e meio que me escrevo e me leio aqui, nesse espaço virtual e, para mim, tão real. Boa parte desses registros fizeram - ou fazem - parte da minha escritoterapia. Aqui, minha mente grita e os meus dedos se acabam para dar conta (risos). Quem me vê, quando paro para escrever aqui, das duas uma: ou se acaba de rir ou nem chega perto. Imagine uma coisa assim: uma pessoa parada, do nada toma um choque - são meus estalos mentais - e diz: "vou escrever". Sento e já era. O mundo pode se acabar que estou dando vazão aos gritos imperativos de minha mente. E haja dedo. Raramente releio o texto para corrigir. É um desabafao e assim vai. Depois que jogo e derramo tudo aqui, sento e me leio. Nossa! Tem vezes que penso em retirar a maiorira do que acabei de escrever. Mas, deixo, para que eu me veja e pondere mais. Só quando estou para engasgar com tantas idéias e palavras que precisam gritar e existir dentro do contexto "botaparaforasenãotesufoco" corro e ponho aqui. No mais, comecei e me ajustar melhor e diluo ainda dentro de mim e vai. Brincadeira? Coisa séria. O fato de colocar aqui, escrito tem um efeito devastador ou elucidador para mim. Preciso parar de tempos em tempos para não tornar esse espaço num vício. Essa nunca foi minha proposta. Este espaço é para descoberta. Para crescimento. 

Nesses últimos anos, meus balanços não vinham sendo muito positivos. Muitas pendências emocionais de um ano para outro. Muito ressentimento. Muita raiva. Muito desgaste. 

Este ano, como continuidade dos anos anteriores, minha busca foi mais intensa e me determinei deixar o passado no passado. Lógico que não é num estalar de dedos... trata-se de ESFORÇO. E esforço é contínuo. Descobri, na prática, que cansa muito menos me esforçar, ver de frente e encarar o desafio, firme na escolha que fizer, do que fugir e fingir não ver as coisas de frente. Bom, ainda tenho muita demanda de coisas - melhor chamar de coisas... (risos) - que esquivo e olho de ladinho, com os dedos nos olhos e um querendo abrir para ver. Um dia, olho de frente e me liberto de vez! Na maioria das vezes, tudo que nos trava tem um nó inicial. Soltando ele, as coisas andam no fluxo aberto.

Pois bem! Estou feliz! Não deixo de ter, nem viver problemas, provas, desafios, obstáculos... Nem de me irritar, estressar e perder as estribeiras. A diferença está em como lido com isso. Ainda percebo depois de ter feito, reagido ou algo parecido. Melhor do que ficar perdida em repetir afirmações como se fossem mantras e nada fazer de concreto. Uma coisa é repetir "eu posso. eu mereço. eu consigo", outra coisa é acreditar e "poder, merecer e conseguir". Conseguir, eis a questão! Uma coisa sou eu dizer, saber e ver - através de esforço, mesmo que "fulano é assim, tenho que entender e sair da linha de fogo" - vixe, meu marido diz que para mim tudo é luta ou guerra, porque uso termos como "guarda erguida" e "linha de fogo"... mas, se estou numa batalha? Sou como todo mundo que assume sua batalha interna - outra coisa, seria eu falar só por falar, tentando me convencer, sem nada fazer e sem saber como me colocar aí e me mantendo na linha de fogo. Não é bom nem para mim, nem para a pessoa. Eu me esforço, mesmo. Muitas vezes, me mantenho muito mais armada do que de peito aberto, mas, o fato de assumir isso para mim já me mostra que falta tanto e muito e que não devo me cobrar mais do que o necessário por isso. Ah! Não me culpar é uma grande vitória! Minha ficha, enfim, caiu! Uma coisa é saber, falar... outra é viver, sentir! Essa é a diferença de quando muda de verdade para quando ou estamos no esforço - o que não quer dizer que não tenha que continuar me esforçando... - ou na ignorância, ou no fingimento ou na deturpação - quando fingimos que mudamos e nos tornamos tão frios que demonstramos ali, através do desequilíbrio que é a frieza, o quanto estamos fingindo e não mudados... 

Ah, se todo mundo bem soubesse o quanto temos que desconstruir e sair dessa normose que nascemos imersos para aprendermos o que é um leve sinal do que pode ser entrar no caminho para ser feliz e livre... Tudo que aprendemos, na maioria das vezes, é como ser aquilo que querem que sejamos e acabamos sendo: nada ou ninguém. Nunca seremos tudo que todo mundo quer, até porquê, ninguém consegue ser tudo que todo mundo quer, é muita coisa e coisas que não se encaixam, se opõem, contrapõem. Ai, como seria bom se todo mundo que cobrasse se olhasse um pouco. Como não acontece, olho eu para mim, que já me é trabalho por demais, sô!

Estou gostando dessa minha nova fase. Precisei recuperar em alta velocidade muito do que era e aliar a quem sou. Bom, impossível não ver que algumas pessoas se espantam. Muita gente fica presa ao que acha mais conveniente lembrar. Melhor lembrar de Patricia nos três anos onde esteve mergulhada na Depressão - originada numa DPP -, do que ver o trabalho que deu e o esforço que fiz para sair e saí! Nossa! Nesses últimos dois anos eu entendi o que quer dizer: "a mudança é individual. Só eu posso, sou capaz e responsável por essa mudança. Mas, ninguém precisa fazer isso sozinho!". Tive ajuda, apoio, espaço e construi meu tempo para receber essa força extra. Sim, se a pessoa não tem forças para superar um obstáculo, está sem fôlego, cansada e sem norte, vai se bater a vida toda e continuar no mesmo lugar cada vez mais fraco e sem orientação. Quando temos um problema-mor bizarro que requer uma força sobre-humana, os outros probleminhas cotidianos não deixam de existir e param dizendo: "vamos poupar essa criatura"... Então, como conseguir sair? Para mim é medo uma pessoa negar receber apoio. Ou, burrice, mesmo. Mas, cada um no seu tempo. Eu me abri e aceitei da vida que essas pessoas se chegassem e elas vieram. Aos montes. De corações abertos. Pessoas honestas e íntegras que admitem ter falhas como qualquer ser humano. Sou grata a todos a cada um deles.

Amigos de verdade podem continuar sendo amigos de verdade, mas, um reforço é imortante. Ajuda profissional, de profissional competente e qualificado, também. Vergonha e tabu é o que atrapalha. Daí, tanta gente rude na vida por se achar o máximo e sem e menor inteligência desenvolvida. Pessoas intelectualizadas que pouco vivem na prática aquilo que adiquirem em forma de acesso ao conhecimento; pessoas vazias e ocas, rudes e grosseiras; pessoas ignorantes, porque ignoram ser possível ir além...

O que mais tem é gente tosca para atrapalhar. Nem se ajudam e ainda se incomodam com quem quer seguir sua melhora. Eu penso assim: "tá bom para você? Não está invadindo o espaço de ninguém... Beleza!". Tem gente que precisa afundar para sair. Tem gente que afunda e lá fica. Tem de tudo e só a pessoa pode se ajudar. Até para receber a ajuda certa é preciso querer.

Tem gente que vive falando que faz isso e aquilo e na prática, não têm noção do que vem a ser limite, respeito ou afins. Para mim, os mais perigosos são os que sa fazem de prestativo e são verdadeiros agiotas emocionais. Eles se oferecem para ajudar e praticamente impões sua presença. Você quer recusar mas, eles fecham o cerco com truques e estratégias bem montadas. Se fazem de pessoas desapegadas, viajadas, cabeças-abertas e todo mundo acredita. A sós, não lembram de vestir suas máscaras e deixam que vejamos como e quem são: pessoas carentes, tristes, vazias e infelizes, que querem, como vampiros, sugar as gotas de sangue quente de que quem quer voltar a viver. Essas pessoas agem através da manipulação velada. São prestativos diante de platéia, mas, cruéis - mesmo sem saber que assim são - através de boas intenções manipulatórias. Se se ofereceu para fazer uma comida enquanto você arruma a casa e lava roupas, perguntam se você gosta disso ou daquilo e faz o que você não gosta. Quando você não come, paga um preço elevadíssimo: a desfeita; a ingratidão. Isso é um exemplozinho bem fictício, para tentar ilustrar. Fora quando você diz: "não precisa fazer nada, proque vou sair para almoçar fora". Vixe! Aí, a bomba explode feio. Você além de ingrata é tão insensível que nem pode aceitar uma ajuda. Ou seja, seus planos não devem ser levados em conta; sua rotina, tem que ser nula, para que essa pessoa possa agir. Daí, você recupera uma pequena força e usa todinha para estabelecer um espaço-limite e uma distância saudável dessa pessoa. E, nesse momento, você vira um monstro frio e que não sabe aceitar ajuda. É meio doido, mas, vivi isso por muitos anos. Daí, meus termos de guerra... além das minhas batalhas internas, as externas também insistem em nos desestabilizar através de pequenas bobagens.

Precisei resgatar muito de mim: a capacidade de dizer "não"; de saber qual o meu espaço e demarcar território, porque nossa individualidade precisa disso e se algumas pessoas se doerem com isso, verificado e comprovado que não invadimos o de outrem, o problema é dessas pessoas que não se tratam... Precisei aliar ao que sou: nada de culpa. Se erro, foco na redenção. Ou seja, só se resolve resolvendo. Levantar problema é fácil, difícil é resolver ou se dispor a resolver. Dói, viu? Não é sem dor que a gente cresce, não. Por isso muita gente desiste no caminho. Eu, para não desistir, cuido de uma questão de cada vez. E vou seguindo. Tive que aprender a lidar com o tempo - isso a custo de muito esforço. Não é um movimento natural e espontâneo, não. É um movimento de esforço, mesmo - saber que tempo não é o que o relógio marca. Tempo é o tempo necessário para que seja bem resolvido. O que não é bem resolvido, vai durar e te perseguir por muito e muito tempo. E você viverá sob uma tensão que nem sabe que tem. Na iminência de se deparar com aquilo que tanto foge, explodirá em quem não tem nada a ver... e nem terá consciência. Já fiz muito isso: explodi nos outros. E ainda explodo. Não é tudo de vez, não. 

Estou feliz em poder me ajudar mais agora. Feliz em entender que eu sou responsável pelo que falo, não pelo que a pessoa entende. Tem gente que você pode explicar e desenhar, ela só vai entender o que sua mente de ilusões estabelecida mandar. Você pode mostrar o céu azul e ensolarado, essa pessoa verá até estrelas. Ou, mostrar um céu nublado e essa pessoa enxergar o sol, só para dizer que é você que não sabe ver o lado bom das coisas. A gente pecisa saber que as pessoas são como são. Daí, ver o que somos capazes de aguentar para evitar conflitos e desgastes. Eu opto pela minha velha e básica distância saudável, baesada na minha teoria da interseção - tem em algum post bem antigo, essa teoria... risos - onde há espaço para encontros necessários, mas, há um espaço que é só da pessoa e isso eu não admito mais que tentem invadir. E me vigio para não invadir o do outro, nem do meu filho.

Meu balanço de 2011 é maravilhoso! Foi um ano que aprendi muito. Tive dores, perdas, frustrações, tristezas... mas, nesses momentos também pude colocar em prática meus valores e entender que não se briga com a Natureza. Se perdi o bebê, não posso descarregar nas pessoas que me encheram o saco e me miraram com suas invejas - infundadas - nem me apeguei ao que ouvi que foi "olho gordo". Aceitei o fato. Se foi catalisado por essas negatividades externas, o mal maior sofrerá quem me enviou. Não acredito que alguém tenha tanto poder assim. Se essa foi a causa, algo precisei aprender. Prefiro entender como entendi: não era a hora e pronto. Aceitei assim e entendi o meu pacto com o tempo: tudo na hora certa. Muita gente não aceitou minha maneira de agir, esperavam de mim uma reação depressiva, para baixo... ou algo como a menina mimada que havia/há em mim... Sofri e deixei passar. Não essa a minha proposta para comigo? A DOR SÓ DÓI ENQUANTO ESTÁ DOENDO, DEPOIS,  PASSA!

Para 2012, quero continuar. Quero o justo! Nem mais, nem menos: o necessário! E quero, acima de tudo, entender e saber o que será o necessário... (risos). 

Se puder fazer um desejo, do fundo de minh´alma, peço que o poder do amor toque o coração das pessoas mais duras. Que esse bando de político corrupto e sacana que envolve pessoas inocentes em suas falcatruas sejam tocados e abram mão dessa ambição desmedida que tanto destrói. Que a justiça seja feita no mundo e o bem seja mais vivido do que a propagação do que há de ruim. Que lembremos que coisas boas existem e façamos mais coisas boas. Que esse discurso de que "fazer o bem pelo bem não tá com nada" seja refeito e que façamos o bem pelo bem, sim!

Um dos meus maiores desejos é VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO a começar por cada um de nós. 

Minha maior meta em 2012 é entender qual meta da minha alma e seguir esse caminho. A gente perde muito tempo querendo juntar dinheiro e ambição profissional e esquece que somos humanos. Depois, a vida se faz valer e a gente funde a cabeça... Observei, como exemplo, uma coisa: conheço duas pessoas que são extremamente bagunceiros e desorganizados na vida pessoal, uma juíza que é extremamente infantil, porém, são pessoas bem resolvidas na profissão. Mas, toda pessoa que conheço que é bem resolvida como pessoa, no mínimo, bem organizada, assim o é no âmbito profissional. Concluí algo que acreditava: tudo parte do pessoal. O profissional é uma faceta, uma parte de nós. O pessoal é que fica. O pessoal é quem somos! A juíza, ao sair do tribunal, é a pessoa infantil de sempre. Que em 2012 isso faça mais sentido em minha vida e que eu saiba dar o lugar certo para a profissional - estou mudando meu ramo de atuação e isso é mais mudança... Viu, não ficou pedar sobre pedra após minha DPP, estou reconstruindo tudo. Tudo ruiu de vez, por algum motivo, já que a vida me deu essa oportunidade, quero seguir e essa é minha maior meta, com cautela e segurança, sabendo aonde tenho que ir e o Tempo a me guiar, mas, de maneira ativa, porque a passividade é aliada do tempo demorado que chegará, mas, não no Tempo mestre. Para isso, tenho que colocar em prática e reforçar as fronteiras do meu espaço EU, porque muita gente acha que eu tenho que comercializar meus talentos. Lógico que minha vocação profissional deve ser respeitada e em contrapartida, receber um salário justo para tanto, porque vivemos num mundo capitalista e essa onda de que o desapego é não comprar..., para mim não cola, vai da característica pessoal de cada um, porque o que vejo é que para ligar meu computador precisamos pagar as contas de luz e da internet. As contas chegam, seja você materialista ou não. O que preciso é ter uma relação saudável com o capital. 

QUE EM 2012, OS SONHOS SEJAM TORNADOS REALIDADE - desde que não sejam sonhos loucos como bombas nucleares e de destruição alheia - E QUE SAIBAMOS QUAIS SONHOS DEVEM SER VIVIDOS E QUAIS FAZEM PARTE DE NOSSAS ILUSÕES INFANTIS E EGOÍSTAS. QUE O BEM SEJA CADA VEZ MAIS LEMBRADO E VIVIDO, NÃO COMO APENAS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES - isso também - MAS, COMO VIRTUDES VIVIDAS, COMO AÇÕES ÉTICAS E MORAIS DE CADA UM DE NÓS! 

DESEJO UM 2012 LIMPO, COM HONESTIDADE, FORÇA E MUITAS ALEGRIAS!

MUITO AMOR! MUITA PAZ! MUITA SABEDORIA! HUMILDADE! NOBREZA! CRESCIMENTO PESSOAL! REALIZAÇÕES MATERIAIS! REALIZAÇÕES PROFISSIONAIS! SAÚDE! QUE TENHAMOS TEMPO E CONDIÇÕES DE FAZERMOS BOAS VIAGENS! QUE TENHAMOS MAIS TEMPO PARA O LAZER, PORQUE ELE FAZ BEM E RECARREGA NOSSAS BATERIAS! QUE SEJAMOS MAIS GENTE, MAIS AMIGOS, MAIS LEAIS! QUE SAIBAMOS O QUE É SER FELIZ E LIVRE! EQUILÍBRIO! SERENIDADE! SENSATEZ! RESPEITO! TUDO DE BOM, SEMPRE!

Que cobremos menos. Que culpemos menos. Que julguemos menos. Cada dia menos, até pararmos!

OBRIGADA 2011, POR CADA APRENDIZADO! POR CADA LIÇÃO! POR CADA OPRTUNIDADE! VOCÊ VAI COMIGO ATRAVÉS DO QUE APRENDI! QUE FIQUE PARA TRÁS O QUE JÁ FOI RESOLVIDO! TODOS OS ANOS ESTARÃO VIVOS EM MIM, MAS, NO LUGAR CERTO! AGRADEÇO COM CARINHO POR CADA DIA - até aqueles que tanto resmunguei - E TE DEIXO. JÁ, JÁ, NOVO ANO. CONTINUIDADE! RENOVAÇÃO. INOVAÇÃO!


SE CHEGUE 2012! VEEEENNHHHAAA! COM TODA POSITIVIDADE! CONSCIÊNCIA! LUZ! AMOR! DDDDEEEUUUSSS!

Beijos, beijos e beijos!

Pat Lins.

domingo, 11 de dezembro de 2011

MUITA GENTE NÃO ENTENDE, MAS, EU É QUE TENHO QUE ENTENDER!

Muita gente não entende nossas escolhas. E muita gente boa, viu? Na verdade, quando falo nossas escolhas, falo diretamente das minhas, mas, me vejo como parte de um time - o time dos seres humanos em evolução... (risos) - e falo pelos que pensam como eu, mas, sou eu pensando por mim e a partir de mim.

Bom, escrevendo para meu outro blog MÃES NA PRÁTICA, me veio uma linha de raciocínio paralela e que não cabia lá, sim, aqui. 

Tem gente que não entende nossas escolhas e sempre vão achar que não deveríamos ir por determinado caminho porque pode ser por carência e podemos nos ferrar. Porque o melhor caminho é aquele onde devemos ficar parados, esperando que caia do céu uma gota de algo que nos carregará imediatamente para onde devemos ir, sem esforço pessoal algum. Para outros, o melhor caminho é aquele que só serve se for cheio de espinho e dureza porque a moleza enfraquece o homem. Para outros existe o caminho do meio, mas, este requer muito mais força do que pensamos, e, muitos preferem para onde deu para chegar e criam um lugar para criar ou até ter forças para prosseguir ou por falta de forças, se manter ali. O fato é que vivemos em busca, mesmo sem nos darmos conta.

Eu me abro para muitas coisas, mas, me fecho nessas aberturas, também. Daí, vejo que não estamos isentos, invulnerávies, nem cônscios constantemente. Tudo se trata de um esforço. Bom, isso eu não li num livro, nem aprendi na escola, nem foi porque alguém me disse, isso, é o que penso e vivo.

Voltando, Patricia! Lá ia eu entrar por outro assunto que não vou abordar agora, porque faz parte de minha "guarda erguida" para algumas pessoas e que preciso me fazer entender que elas não podem me atingir, porque essa não é a intensão e nem podem ter a capacidade para tanto: de minha vida, cuido eu. Mas, como pessoa, faz parte das minhas fraquezas. Voltando...

Sim, tem muita gente que não entende nossas escolhas. Se pautam nas próprias, se colocam - eu me vejo nos dois lados, nos que cobram e nos que são cobrados... quem disse que também não sou hipócrita...? - acima e discursam o discurso dos tolos que se acham sábios e cheios de moral. Todos nós somos assim. Nenhum escapa. Temos essas sombrinhas - ou kuravinhas, ou defeitos, falhinhas... - do lado sombrio de nós mesmos. Se optamos ter filhos, sabemos - ao menos, algumas mulheres se esforçam para saber, o que não as impede de viver os dilemas e as próprias situações de ajustes, desajustes e reajustes constantes - que nossa vida mudará. Muito diferente de quando optamos por um caminho profissional, se casamos ou vivemos solteiros... essa opção é a mais séria e mais linda, também, quando a fazemos e vivemos assim. Mas, trata-se de uma escolha e uma escolha que envolve uma entrega e dedicação que me fará chegar, agora, onde quero.  Cada mãe-mulher agirá dentro de sua complexidade - não leia isso como algo pejorativo ou negativo, mas como algo factual: todo ser humano é complexo porque vive interferências diversas e conlfitantes que o molda e remolda. Bom, temos várias escolhas e caminhos, mas, também não vou adentrar nesse outro campo. Ao menos, não agora. - e se não admitir que vive imersa numa complexidade continuará imersa nela, mesmo que sem saber. É como a radioatividade - não comparando com os efeitos danosos, apesar de considerá-los, também, mas, no aspecto do que não pe visto - que mesmo que não vejamos, está agindo. Aliás, muitas coisas agem sobre nós e nem sabemos, porque insistimos em ver apenas as ilusões de óticas que criamos...

Ops! Voltando: a partir de nossas escolhas, seguimos novos caminhos, rumos e metas. Eu estabeleci as minhas e só eu sei quais são, daí, não falo delas para ninguém, porque exitem coisas pessoais que devem permanecer nesse âmbito. Porém, existe um fator que me guia: minha busca pelo aprendizado na escola da vida de maneira prática. Ao contrário daqueles que na teoria sabem de tudo e na prática são ótimos teóricos, que mudam argumentos como quem nunca pronunciou o anterior, eu experimento o que penso que vale a pena e tomo novas decisões, tudo isso em paralelo ao ser mãe. Não tenha dúvida, a responsabilidade de ser mãe vem na frente, mas, logo em seguida da necessidade de se saber quem se é, senão, a mãe afunda no vazio. Tudo parte de quem sou. Meu filho não em dirá isso nem deve ter a penosa missão de me fazer ver. Porém, a relação com ele me lembra a todo instante minha escolha e tenho que administrar nossas vidas. Afinal, ele é uma criança e precisa de minha presença e dos meus "nãos", dos limites. Isso não me faz perfeita e nem me impede de errar. Não me culpo mais. Há dois anos atrás tenha certeza, tudo me culpava, hoje, meu discurso tem mais consciência e verdade prática. Ontem, pensava e temia meus pensamentos, porque ninguém entendia. Guardeio-os para mim e vou vivendo, dentro de meu espaço de complexidade, interseção, individualidade, coletividade...e, da maneira como consigo administrar, elaboro e sigo minha escala de prioridades. Meu filho não é o responsável pela minhas escolhas, eu as fiz. Que isso fique bem claro para mim! E para quem quiser. Se meu tempo não dá para fazer farra, não é por ele, é porque não faz mais parte da minha rotina escolhida e pronto. Muitas mulheres mesmo após ser mãe, mantém esse ritmo. Eu é que não vejo mais graça em boteco e shows cheios de gente. Coisa minha. Movimento meu. Antes de meu filho nascer já estava low profile. E daí? Tenho minhas fugas, algumass estou encarando nessa nova fase. Não dá para vivermos tudo de vez e ainda temos tanto mais para descobrir, além do que já sabemos - incluindo o que fazemos questão de nos esconder.

E daí? Se eu não quiser vadiar, nem tomar todas num bar, o que é que tem? E daí se não quero fazer deste espaço algo comercial? E daí se tenho talento para a primeira profissão que escolhi e hoje não quero mais? E daí se fiz novas escolhas, com outra cabeça, outra visão, outras experiências? E daí se não quero falar de certas coisa e só ouvir, porque acho muito pitoresco escutar a vida dos outros como os outros as descrevem? E daí se falo mal de algumas pessoas? E daí se falo pelos cotovelos por defesa - ou ataque, para me defender - quando estou diante de algumas pessoas que não quero dar espaço para tentar invadir meu espaço e falo e contradigo tudo que me dizem só para afugentar a pessoa? E daí se na maioria das coisas que acabei de escrever eu sei que estou errada, porque sei que estou e quero fazer diferente, pois meu lado luz assim me ensina e revela - todo mundo tem esse lado - e meu lado sombra quer a treva, o orgulho, a vaidade de manter a posição de quem "sabe de tudo"? E daí que se eu sei o quê devo fazer, a melhor opção é fazer. Dá um trabalho da zorra, mesmo assim, com todo esforço, ainda derrapo. E daí? Ora, levanto e sigo. A mudança no caminho da "luz", vamos assim colocar, é melhor do que ficar caída e afundando na sombra do passado e do pensamento: "ah, mas, fulano não vai saber que eu mudei isso em mim...". Primeiro, se mudou, não só fulano vai saber como eu em primeiro lugar e todos ao meu redor; segundo, fulano pode ter sua importência, mas, a maior importância é se redimir das próprias falhas. Como? Ao identificá-la, agir para mudar. Essa de falar e não fazer não cola.

Eu gosto muito de fazer cursos, mas, os encaro como uma maneira de troca de experiência. Uma pessoa que conheço vive falando em intuição, sem saber distinguir o que vem a ser intuição e desejo. Perdia um tempo danado atacando-a através de contra-argumentos e exemplos que conheço de que o que ela falava era contraditório. Esta semana, me vi fazendo isso de novo e me achei uma chata. Vi que eu estava agindo com ela como ela age comigo: cheia de razão do vazio. Puxa! Parei e pensei: "não precisa ser assim, mas, assim eu fiz..." Me veio aquela idéia de querer mostrar para ela que ela pode pensar e agir como quiser, porque o problema é dela. Puxa! Parei e pensei de novo: "sim, e daí?". Comecei a mudar em mim e explorei os pensamentos que me vinham. Esgoteio-os arduamente. Me esgotei, também e caí no sono. Custou e está custando, mas, as fichas estão caindo. Quando a ficha cai é muito legal! É massa! Sai da teoria e vai para a prática, sem peso ou rancor, sem qualquer reserva de força para manter a "guarda em alta". Não tem do que se defender, é entender que a pessoa é assim, que ela vai calar e fingir que escuta o que eu falo, não pode nobreza, mas, por natureza de fuga e de não gostar muito de esgotar idéias conflitantes. Esse tipo de mergulho nas idéias e caminho para esclarecimento só levo até o fim com quem confio e vejo que está na mesma vibe de elucidar, de esclarecer... não de impor. Com essa pessoa a relação é tensa, porque ela é tensa e teme a si; vive na teoria e quando uso do mesmo tipo de argumento que ela se faz, apenas para estabelecer uma ponte através da linguagem, vejo que ela não aceita e me alfineta com frases feitas e de impacto. Daí, vi que o buraco é muito mais embaixo: ela não sabe o que está fazendo. Pronto, naquele momento minha ficha caiu e 'baixei minha guarda". Não para ser atacada, mas, porque consegui ver de que não se tratava de uma luta, mas, de uma pessoa que não se dá o esforço da batalha interior. Se limita a superficialidade da aparência de quem busca e se isola para não interagir e anda, anda, anda para não ter o trabalho de parar para pensar. Sua agonia e ansiedade são tão dominantes em sua vida que afirma ser uma pessoa calma e equilibrada e que prega tanto o bem que nem percebe que não o faz... nem a si. Aí ela se torna um perigo. Acredita ser quem não é e não vê que invade o espaço alheio. Diante de uma negativa através de freio-limite ou como posso ilustrar, uma barreira delimitadora de espaço com placa "não passe daqui", se desespera e perde o rumo. Começa a acelerar e quer anadar e fala, fala, fala, sem deixar ninguém falar e empurra para onde nem sabe que quer ir, nem sabe onde chegar, mas, mexe e quer levar consigo a todos, argumentando ser o melhor caminho. Como não vou e digo que escolho ficar, sou taxada de difícil e inflexível. Daí, volta e meia me vem com a parábola do bambu, sendo que nem ela sabe na prática seguir o que fala. Foi assim que comecei a ver que ela é perdidinha da silva, e que não devo entrar na zona de aceleração, para isso, mantenho minha querida "distância saudável", mas, com uma diferença: já não fujo mais. Me afasto com consciência de que é impossível ter uma boa convivência com alguém que não sabe conviver nem consgigo e que se vê sozinha e sofre por isso, mesmo assim, prefere procurar fora e alimentar o externo em vez de parar um pouco. Tem gente que é assim: anda, anda, anda e não chega a lugar algum. Gosta da natureza e se fecha numa selva de pedra. 

Pois bem, aos poucos, vou vendo que também eu faço isso: fujo de mim, vendo apenas os outros. Vejo nessa pessoa, ao menos, o que não quero fazer: ser infeliz fingindo ser feliz. Agora, de todas as fichas que estão no processo para cair, uma caiu: eu tenho que entender o meu caminho. Já vivemos muita complexidade para enfiar mais outras. Olha, vou falar uma coisa, no caminho para a simplicidade, facilidade não há, mas, é possível, sim! Desde que comecemos a aparar as arestas. Se a idéia é diminuir nossos próprios pesos, para quê carregar mais? Ainda carrego um monte que não deveria, mas, isso se dá aos poucos e sempre, com esforço e consciência.

Por isso que não posso mais dar trela para o que pensam de mim ou das minhas escolhas. Quem tem que saber sou eu. Se não sou mais a amiga solteira e sem filho que estava sempre a disposição, posso ser a amiga casada, com problemas como todo mundo tem, com filho e com seu próprio caminho a refazer - já que escolhi seguir minha vida rompendo com a normose, mas, fazendo parte dela... portanto, o processo deve ser gradativo e aos poucos, mantendo um ritmo e este, só quem sabe se está cadenciado ou não, sou eu... - mas, ainda sou legal, de outra maneira, num caminho novo que pode cruzar por essas estradas da vida e que a magia da vida permite que sejam possíveis e normais os encontros. Como ia falando antes, outras mulheres são mães e todo mundo conhece várias mães que agem de diversas maneiras. Cada uma com a sua. Eu tenho a minha. Muitas vezes berro que preciso de tempo para mim e, depois de tanto berrar, silenciei e me escutei: faça seu tempo. Aos poucos, vou fazendo. Só que não dá tempo para tudo, então, reprogramo. Qual minha escala de prioridade? Meus esforços estão tendo retorno? Isso é que conta para mim: minha auto-avaliação. Quando me dizem que observam que não estou tendo tempo para mim, antes, precisam saber o que é tempo para mim, concorda? Já me vi ser julgada por uma pessoa muito querida porque acreditava que estava deixando meu potencial morrer... Detalhe, eu havia deixado bem claro que não queria mais desenvolver aquele potencial, que o que precisava dele já usei e passar dali me era incomodo. Só porque eu tenho talento para uma coisa não quer dizer que precise ser só aquela coisa. Quero ser outras coisas, também e no meu ritmo, dentro das minhas complexidades, vou desembaraçando o que está antes para continuar. Precisei resgatar muito de mim e me permitir ser muito do que sou para chegar onde quero chegar e isso, só eu posso avaliar. Sei quando erro, mas, nem me puno mais, me pergunto: "por onde começar?" e vou. 

Aos poucos, vou entendendo que nem todo mundo consegue ser bambu... e tem gente que é cana, tem gente que só é oco... tem gente que é pedra - sem ofender as pedras -, tem gente que é mato e nasce e cresce em qualquer lugar... vacile para você ver se um matinho não cresce em seu pé? Tem gente que deixa a erva daninha dominar... Tem de tudo, como na Natureza. Tem o que é belo e o que é aparentemente belo... A natureza humana é rude. De nada adianta correr para ver a lua se apenas admirar não é suficiente, tem que impor alguém a ver, também. Tem gente que não tá afim e nem por isso deixa de gostar... só não quer naquela hora, nem daquele jeito... Tem gente que nem sabe o que quer, só apurrinhar. Tem gente que nem sabe respeitar. Tem gente que é gente e se assume assim. Eu? Sou gente que quer aprender com o bambu como ele faz para seguir o vento sem quebrar.

Pois é, se cada um tentar entender as próprias ações, seria melhor. Assim, entenderíam a grande diferença entre falar e fazer. Ah, ser feliz é ser. Nem adianta fingir... Um dia a ficha cai e a gente vê o que é e o que não é. Não tem jeito, a vida faz isso. E tem gente que insiste em não ver e a vida persiste em ensinar... Fazer o quê? Eu só posso falar de mim. E daí, para mim, eu já sou coisa demais!Uma ficha já caiu para mim - mesmo que eu não goste, mas, é assim: NÃO HÁ BÔNUS, SEM ÔNUS!

Pat Lins.

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